Bolsonaro desmente ameaça militar e desmonta versão central sobre o golpe de 2022
“Nas Forças Armadas, missão legal dada é missão cumprida. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento, como vi depois nos autos, ninguém me ameaçou de prisão”, afirmou Bolsonaro ao ser interrogado.
ex-presidente desmonta a narrativa apresentada pelo ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior. Em depoimento ao STF no final de maio, Baptista Júnior afirmou que Freire Gomes teria ameaçado Bolsonaro com voz de prisão caso houvesse insistência em medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a acusação, a suposta ameaça teria ocorrido em uma reunião no Palácio da Alvorada, na qual foram discutidas alternativas como a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa e até Estado de Sítio.
Contudo, o próprio Freire Gomes negou essa versão em sua oitiva, afirmando:
Alguns veículos relataram que eu teria dado voz de prisão ao ex-presidente, mas isso não aconteceu.”
A revelação expõe mais uma contradição nas alegações sustentadas pelo sistema. A suposta ameaça de prisão vinha sendo usada como pilar central para alimentar a tese de golpe. Agora, com as declarações dos próprios militares envolvidos, essa construção começa a ruir.
Para setores conservadores e críticos do ativismo político no Judiciário, o episódio reforça a percepção de que o caso do “golpe” foi inflado por interesses narrativos, com apoio da imprensa tradicional e do próprio STF.
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