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Autor de atentado em Brasília é incendiada em Santa Catarina

Um incêndio foi registrado na manhã deste domingo, 17, em uma residência de Rio do Sul (SC), que pertencia a Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado em Brasília ocorrido na quarta-feira, 13.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma mulher, que seria a ex-esposa do homem-bomba, foi retirada do interior da casa por populares. Ela apresentava queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau em 100% do corpo e foi levada ao pronto socorro do hospital regional.


Segundo os bombeiros, o incêndio havia tomado parcialmente a residência de 50 metros quadrados antes da chagada do efetivo. “A equipe começou o combate ao incêndio com uma linha de ataque, foram necessários cerca de 8 mil litros de água para debelar as chamas e realizar o rescaldo”, informou as autoridades.

Reuters, a CPP de Rio do Sul informou que trabalha com a hipótese de que uma mulher, identificada como Daiane Dias, tenha tentado suicídio. Os fatos pertinentes ao incêndio estão a ser apurados pela Polícia Civil, acrescentou o órgão.

Ainda segundo nota da CPP, a mulher, de 41 anos, teria adquirido produto inflamável em um estabelecimento comercial da cidade, se deslocado até sua residência e provocado o incêndio, permanecendo no interior do imóvel.

O órgão disse que a Polícia Federal também deve realizar diligências no local.

Atentado em Brasília

Por volta de 19h30 de quarta-feira, 13, uma explosão destruiu o porta-malas de um veículo estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília. Vinte segundos depois, uma segunda explosão foi ouvida na Praça dos Três Poderes, em frente à sede do Supremo Tribunal Federal.

No porta-malas do veículo danificado foram encontrados tijolos, madeira e fogos de artificio. Bombeiros apagaram as chamas e a fumaça.

Na segunda explosão, o corpo de um homem foi encontrado deitado na praça. A polícia apontou que o corpo era do autor dos ataques. Segundo boletim policial, um segurança do STF contou que o homem se deitou deliberadamente sobre a bomba antes da detonação.

De acordo com a polícia e relatos de testemunhas, o homem havia tentado entrar sem sucesso no STF. Depois, quando um segurança se aproximou, ele jogou explosivos na marquise do edifício e mostrou outros artefatos.

O segurança do STF disse que o homem carregava uma mochila e mostrou algo semelhante a um relógio digital, que parecia acoplado a uma bomba. Após lançar outros artefatos, ele se deitou no chão e acionou o explosivo junto à nuca, morrendo na detonação.

A Polícia Civil do Distrito Federal classificou o episódio como um “autoextermínio com explosivo”.


O homem que morreu na segunda explosão foi identificado pela polícia como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, um chaveiro também conhecido como “Tiü França”. O carro que explodiu, com placa da cidade catarinense de Rio do Sul, também estava registrado no seu nome.

Em Rio do Sul, Wanderley Luiz foi candidato a vereador pelo PL (atual partido do ex-presidente Jair Bolsonaro) nas eleições municipais de 2020, mas não se elegeu, recebendo apenas 98 votos no pleito. Até o momento, não foram encontradas condenações ou processos que envolvam seu nome.

Segundo o canal Globonews, Wanderley Luiz havia alugado uma casa em Ceilândia, nos arredores de Brasília. Após as explosões, policiais fizeram buscas no local e encontraram diversos artefatos explosivos.

nformações da Deutsche Welle.

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