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Policial civil aposentado desmente Daniel Donizet em depoimento

Materia sobre fonte: Dony Silva

A incrível e vergonhosa história que envolve o deputado distrital Daniel Donizet e seu ex-assessor Marco Aurélio Oliveira Barboza, acusado de agredir uma garota de programa durante orgia em um motel no DF no dia 22 de março, ganha mais um capítulo.

Ela afirmou que conheceu o deputado, seu assessor, Marco Aurélio Oliveira Barboza, e um terceiro homem naquela noite, em uma badalada boate localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), e que fechou um programa com eles e outras duas amigas. Os seis seguiram então entusiasmados para um motel no Núcleo Bandeirante, onde ocorreram as agressões.

A vítima, Barbara Eloise Toledo disse que, durante o programa, foi agredida com tapas e socos, e que ainda foi enforcada e segurada por Marco com força pelos braços. Ainda no depoimento, a jovem diz que o assessor tirou o preservativo durante o ato sexual, contra a sua vontade. Ela alega também que as ouras pessoas que estavam no quarto não presenciaram as agressões, mas ouviram os gritos e nada fizeram para socorrê-la. A Polícia Civil do DF (PCDF) instaurou o Inquérito Policial número 143/2023 – 11 DP para apurar os fatos.

Em 14 de julho, após o caso vir a público, o  Jornal de Brasília entrou em contato com a assessoria do deputado, que afirmou categoricamente que “Daniel não estava presente no local, não participou de nenhum evento e que será comprovado que seu assessor não cometeu nenhum crime.”

De lá pra cá, alguns fatos ocorreram, como por exemplo, a exoneração de Marco Aurélio, após imensa pressão popular e de ampla cobertura da mídia.

Donizet foi convocado pelo PL para prestar declarações sobre o episódio mas preferiu pedir a desfiliação do partido, sem nada declarar.

Já a 14 DP, por determinação do Ministério Público do Gama, abriu o Inquérito Policial 613/2023, desta vez para apurar denúncias feitas por servidoras da Administração Regional do Gama por assédio sexual e importunação sexual também por parte do deputado Daniel Donizet. Uma das vítimas prestou declarações ao MPDFT e outra na própria Delegacia.

Depois, as duas mulheres que denunciaram Donizet por assédio sexual, foram perseguidas por 4 funcionários comissionados do gabinete do parlamentar, quando caminhavam para o escritório do advogado delas, num edifício em frente à CLDF.

Também teve o vergonhoso episódio da administradora do Gama ter pedido que as mesmas nada dissessem contra Daniel Donizet nos depoimentos.

Existem dois inquéritos e um pedido de investigação na Corregedoria da CLDF para investigar os servidores do gabinete de Donizet.

E ainda teve o dia em que o distrital Daniel Donizet usou a tribuna da Câmara Legislativa para se defender. E ali, na frente dos pares e da imprensa, afirmou que não estava no local do incidente com a profissional do sexo. Mas ele mentiu!!!

DEPOIMENTO DO POLICIAL CIVIL APOSENTADO

Este blog teve acesso com exclusividade ao depoimento do policial civil aposentado que prestou socorro à garota. E ele confirma que Daniel Donizet estava sim no local.

No Termo de Depoimento número 66/2023, prestado pelo policial civil aposentado (cujo nome não se pode revelar) no dia 22 de agosto de 2023 na Delegacia de Polícia  do Núcleo Bandeirante, são visíveis os detalhes do que ocorreu naquela noite.

Confira os principais trechos:

“O depoente é agente de Polícia aposentado e possui vínculo com a administração da Boate; que em decorrência desse vínculo, acabou tendo contato e dando proteção  às acompanhantes da referida boate; Que em decorrência desse vínculo acabou conhecendo  Barbara Eloise Toledo, a qual utilizava o nome de Flávia”

“Que o depoente sempre se colocou à disposição para prestar auxílio em casos de necessidade e de dificuldade das acompanhantes em ambientes de atendimento em que elas acabem vitimadas por pessoas abusivas”

“Esclarece que não esteve na boate na noite dos fatos investigados”

“Que no final da madrugada recebeu uma ligação telefônica de Bárbara, a qual solicitou socorro dizendo que havia sido agredida, naquele momento, bem como se encontrava no interior do Motel Drops; Que o depoente se dirigiu imediatamente para o referido motel, onde solicitou um quarto”

“Que logo após ser aberto o portão do motel, o depoente se deparou com Bárbara, a trajava com a roupão do motel e trazia em suas mãos as suas roupas pessoais; Que então o depoente se dirigiu para o quarto 12, para onde levou Bárbara; Que esclarece que o quarto 12 situa-se atrás do quarto 9, local onde se encontravam as duas outras acompanhantes e as pessoas do sexo masculino”

“Que esclarece que Bárbara estava vomitando e se encontrava toda marcada, bem como em estado de choque total; que Bárbara tinha o rosto com marcas de soco, e estava com a região dos olhos inchada e o pescoço com marca cor amarelo/esverdeada para virar roxo; E Bárbara narrou para o depoente que foi agredida, fisicamente, com socos no rosto, virada de bruços e segura pelos braços da pessoa de Marco Aurélio, o qual ainda, teve conjunção carnal com ela, sem o uso de preservativo, tudo isso sem o consentimento de Bárbara”

“Que Bárbara disse que se tratavam das pessoas de Marco Aurelio, seu agressor, e das pessoas de Daniel Donizet e de um terceiro, cujo nome o depoente só soube mais tarde, qual seja: Paulinho; Que Bárbara mostrava relutante em tomar providências imediatamente, em decorrência da condição de deputado de Daniel Donizet”

“Que o depoente viu no quarto 9 havia um veículo Mercedes-Benz de placa final ’50’; Que o depoente viu o referido veículo, a partir da fresta do portão que dá acesso ao quarto 9, tipo basculante, fresta essa do qual o depoente pôde conversar com Larissa e Kefen, oportunidade em que o depoente viu uma pessoa do sexo masculino, que, posteriormente, identificou por fotografias como sendo a pessoa de Daniel Donizet, deputado distrital”

“Que BÁRBARA disse para o depoente que manteve diálogos com LARISSA, no qual narra as agressões perpetradas por MARCO AURÉLIO e presenciadas por PAULINHO e DANIEL DONIZET, os quais permaneceram inertes e omissos; QUE esse referido áudio foi recebido pelo depoente, o qual se compromete a encaminhá-lo, posteriormente, para que seja juntado aos autos”

“QUE BÁRBARA disse, ainda, que se deslocou para o motel na referida MERCEDES/BENZ encontrando-se PAULINHO e MARCO AURÉLIO na frente, ela sentada no colo de DANIEL DONIZET, no banco de trás, juntamente, com LARISSA E “KEFEN”

“QUE o depoente viu-se limitado a não poder a entrar no interior do quarto 09 (nove); QUE o depoente retornou para o quarto 12 (doze), onde estava BÁRBARA, momento em que conversou, novamente”

“QUE LARISSA foi quem recebeu o pagamento de BÁRBARA e transferiu a esta a parte de BÁRBARA, ou seja, a quantia de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais); QUE o depoente, após BÁRBARA se restabelecer, deixou o motel levando BÁRBARA consigo, a qual foi deixada na casa de localizada em um apartamento em Vicente Pires/DF, na
Rua 03, número não sabido pelo depoente no momento”

“QUE o depoente, ao longo dos dias posteriores aos fatos investigados, questionou BÁRBARA sobre a necessidade de registrar ocorrência policial, sendo que ela mantinha-se relutante pelas razões já expostas, até que em 30/03/2023, BÁRBARA mudou de ideia por insistência do depoente, que a levou, pessoalmente, até a 05^DP, para o registro policial dos fatos e onde foi gerada a Ocorrência n° 3.054/2023-05-DP.”

“QUE a intenção do depoente foi, sempre, de esclarecer todos os fatos acerca da agressão de BÁRBARA, tanto que acompanhou esta, inclusive, no IML, quando da realização do exame de corpo de delito”

“QUE acredita que, por vergonha, BÁRBARA tenha dispensado o encaminhamento para o atendimento hospitalar e tomada de coquetel em decorrência de conjunção carnal desprotegida, o que poderia ter sido prejudicado em decorrência da relação íntima mantida por BÁRBARA e LÚCIO entre a data das agressões e a data do registro da ocorrência e do exame do IML. E nada mais disse nem lhe foi perguntado”

Confira o vídeo de quando o deputado distrital Daniel Donizet mentiu ao afirmar que NÃO TEM ENVOLVIMENTO NENHUM COM ESSE CASO. Se mentir no plenário não for quebra de decoro parlamentar, podem fechar a CLDF!

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Com a palavra, o presidente da CLDF e as deputadas que estão silenciosas diante do escândalo que envolve um distrital tarado.

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