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A possibilidade de Arruda e novas composições trouxe alternativas para capital federal

A simples possibilidade do ex-Governador José Roberto Arruda (PL) se lançar candidato ao GDF provocou enorme confusão nas articulações para as eleições de 2022, deixando especialmente a oposição em estado de alerta.

Pré-candidatos Senador Reguffe (União Brasil) e Senador Izalci (Federação PSDB/Cidadania) são os mais afetados pelo possível retorno do ex-Governador à atividade política, cuja capilaridade e poderio eleitoral invadem o eleitorado dos dois.

Além dessa ameaça, Senador Izalci (PSDB/Cidadania) enfrenta forte divergência interna, com a representação do Cidadania, detentora de 70% dos votos do colegiado, interessado em compor com a pré-candidatura do Senador Reguffe (União Brasil).

Ao Senador Izalci (PSDB/Cidadania), Presidente da Federação e pré-candidato ao GDF, restará o instrumento do impasse, direcionando a solução para a Executiva Nacional da Federação, onde PSDB é maioria.

O União Brasil foi surpreendido pelas incertezas trazidas pelo novo cenário. O que estava acordado, caminha para perder a validade. O acerto com o Cidadania corre sério risco de ser desfeito, pelas divergências internas e pela capacidade de enfrentamento do presidente da Federação, enfraquecendo consideravelmente a nominata do União Brasil, com significativa perda de poder eleitoral.

Além disso, o racha na situação cria polarização entre o atual e o ex-Governador, ambos com razoável capital eleitoral promovendo, entre eles, a disputa pelo GDF.

Porém, independente do êxito ou não do ex-Governador no STF, os cenários se multiplicam. As portas do atual Governador se mantem abertas para conversas e composições com o ex-Governador; o União Brasil pode repensar sua estratégia, aliando-se ao ex-Governador com um novo desenho para a chapa majoritária, e/ou ainda a Federação PSDB/Cidadania pode reavaliar suas pretensões e se unir na caminhada o ex-Governador Arruda (PL).

A possibilidade de novas composições trouxe alternativas, antes impensáveis, para arranjos nas forças políticas da capital federal e gosto amargo para a oposição que, até agora, perde capacidade eleitoral em todos os cenários.

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