O ex-governador José Roberto Arruda (PL) conta com uma decisão judicial, segundo aliados, iminente, para derrubar suas últimas condenações judiciais para voltar a se tornar elegível e, por consequência, se qualificar para disputar cargos eletivos. De acordo com interlocutores, a estratégia está sendo desenhada com apoio do presidente Jair Bolsonaro,(PL), de quem Arruda se aproximou e virou conselheiro, e do empresário Paulo Octávio (PSD), que também pretende voltar à cena política.
O objetivo de Arruda é disputar o governo do Distrito Federal contra o atual mandatário, Ibaneis Rocha (MDB). Neste caso, Paulo Octávio sairia como candidato ao Senado, cargo que ocupou entre 2003 e 2006. Por este raciocínio, a ex-ministra Flávia Arruda (PL) tentaria a reeleição para a Câmara dos Deputados.
Embora liminares de quaisquer tribunais tenham o mesmo efeito prático, a ideia é tentar uma decisão provisória junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), última instância antes do Supremo Tribunal Federal (STF), para, ao concorrer ainda sub judice, “dificultar” que adversários políticos revertam o recurso com facilidade. Ainda assim, se o “plano STJ” não vingar, o foco das atenções da virtual campanha de Arruda será disputar uma cadeira como deputado federal com uma liminar pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Neste caso, Paulo Octávio disputaria o governo e Flavia Arruda, O empresário também é próximo de Bolsonaro.
Paulo Octávio foi deputado em dois mandatos (1991 e 1999). Assumiu uma vaga no Senado em 2003 e se licenciou em 2007 para assumir como vice-governador de José Roberto Arruda. Em 2012, Arruda foi preso e afastado do cargo, e o empresário assumiu o governo. Ambos foram acusados de envolvimento no escândalo do Mensalão do DEM. O empresário renunciou pouco depois e chegou a ser preso durante alguns dias em 2014.
Senado – Ao analisar o cenário eleitoral em Brasília, aliados de Arruda afirmam ainda que a entrada da ex-ministra Damares Alves (Republicanos) na disputa por um cargo vai provocar uma situação inusual porque ela deve COMPOR Em clima de campanha, Damares
Republicanos) na disputa por um Cargo do DF vai provocar uma situação inusual porque ela deve Compor a chapa Em clima de campanha, Damares participou nesta semana de evento com o governador. Amiga da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a ex-ministra gostaria, de fato, de ser convidada para ocupar vice na chapa pela reeleição.
Em 2018 o DF registrou 2,08 milhões de pessoas aptas a votar, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —o equivalente a 1,41% dos mais de 147,3 milhões de eleitores do país. Bolsonaro obteve 70% dos votos válidos no segundo turno.