Pular para o conteúdo principal

Nosso dinheiro pelo ralo e STF gastou R$ 80 milhões com segurança e vigilância armada

Os dois contratos mais altos vigentes na Corte são de R$ 40,3 milhões e R$ 39,8 milhões, ambos destinados à proteção dos ministros


Os contratos mais altos em vigência no Supremo Tribunal Federal (STF) são direcionados à proteção dos 11 ministros e funcionários da Corte. Somados, os dois chegam ao montante de R$ 80 milhões em quatro anos – de 2017 até agora. Isso representa gasto anual médio de R$ 20 milhões, que são divididos em segurança pessoal e vigilância armada.

O contrato de maior valor, que chegou a 40,3 milhões em 2021, com aditivos, é com a empresa Esparta Segurança LTDA. O serviço prestado pela companhia é direcionado apenas à proteção dos 11 ministros da Corte.

“Eles fazem tarefas diferentes, como condução de veículos, acompanhamento em eventos ou viagens e segurança direta das residências dos ministros”, informou a Suprema Corte.

A contratação de segurança pessoal para os ministros da Corte foi firmada em 14 de novembro de 2017, pelo prazo de 30 meses (2 anos e 6 meses), podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Inicialmente, o valor do contrato era de R$ 25,7 milhões, mas, com prorrogação e aditivos, chegou a mais de R$ 40 milhões.

Metrópoles questionou o Supremo sobre o número de ataques sofridos pelos 11 magistrados do STF nos últimos anos, mas a assessoria informou que “não comenta questões ligadas à segurança dos ministros”

Os magistrados têm sido alvo de diversas ameaças nos últimos anos. Essas investidas, inclusive, renderam a abertura de apurações no Supremo, como o conhecido “Inquérito das Fake News”, que averigua notícias falsas atribuídas aos ministros e seus familiares, e, mais recentemente, o dos Atos Antidemocráticos – que investiga a organização de movimentos que pedem medidas extremas, como o fechamento do STF.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Do sertanejo a coach Pablo Marçal quer compor chapa com Gusttavo Lima

O empresário e influenciador digital  Pablo Marçal  (PRTB, foto) indicou que só aceitaria formar chapa com o cantor  Gusttavo Lima  (sem partido) para disputar a Presidência da República em 2026 se fosse  “cabeça de chapa” . Eu sou cabeça de chapa e estou pronto para servir o povo e mudar a realidade do Brasil” , disse o ex-coach A possibilidade foi sugerida pelo presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, que é mais um líder partidário interessado na filiação do cantor sertanejo. Os planos de Avalanche para o PRTB “O partido tem interesse em atrair figuras públicas de destaque para fortalecer sua presença política. Temos interesse em filiar Gusttavo Lima. Há a possibilidade de uma chapa composta por ele e Pablo Marçal. A formação dessa chapa poderia ocorrer com Gusttavo Lima como candidato a presidente e Marçal como vice, ou vice-versa” , disse Avalanche. Para o presidente do PRTB, o fato de Gusttavo Lima se apresentar como uma opção alternativa entre os c...

Arruda sai em várias pesquisas sem colocar seu nome a Disposição.

Os bastidores da política local estão em ebulição.   Nesta semana, as movimentações nos corredores do poder mostraram que o jogo está longe de ser morno. Um nome, mesmo sem ter sido oficialmente lançado, já começa a mexer com as estruturas:   José Roberto Arruda . Sem declarar candidatura, sem conceder entrevistas diretas sobre o tema e sem sequer oficializar qualquer intenção, ele já figura nas principais pesquisas de intenção de voto — inclusive em levantamentos regionais, como os realizados pela   Paranoá Pesquisas . O fato de Arruda aparecer nas sondagens sem sequer estar no tabuleiro oficial mostra duas coisas: a força do seu nome junto a parte expressiva do eleitorado e o quanto o cenário político ainda está indefinido. Enquanto uns se articulam nos bastidores, outros queimam largada, tentando consolidar espaço antes da hora. Mas a pergunta que não quer calar nos bastidores do poder é:  quando (e se) Arruda decidir entrar na disputa, como ficará o jogo? A tem...

Empresas podem recusar Pix ou taxar formas de pagamento? Especialistas explicam nova norma da Receita Federal

A  nova norma da Receita Federal , vigente desde 1 de janeiro, trouxe mudanças no monitoramento de transações financeiras no Brasil, incluindo operações realizadas via  Pix . A Instrução Normativa (IN) nº 2.219/24 determina que movimentações financeiras superiores a R$ 5 mil, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil, para A nova regulamentação gerou uma onda de desinformação e polêmica nas  redes sociais , especialmente após relatos de estabelecimentos que passaram a pedir pagamentos exclusivamente em dinheiro para evitar o uso do Pix, ou acrescentam taxas de acordo com o meio de pagamento.