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Distritais se articularam para escolher os nomes que ainda estão em aberto

Luísa Medeiros

Ricardo Taffner

Publicação: 02/02/2011 08:00 Atualização: 02/02/2011 09:26

Chico Leite é um dos nomes cotados para assumir a Comissão de Constituição e Justiça e Liliane Roriz quer a de Assuntos Sociais (Monique Renne/CB/D.A Press)
Chico Leite é um dos nomes cotados para assumir a Comissão de Constituição e Justiça e Liliane Roriz quer a de Assuntos Sociais
Negociações intensas estão previstas para ocorrer hoje na Câmara Legislativa. Após a abertura dos trabalhos em plenário ontem, os distritais retomarão conversas a fim de definir a composição de forças políticas na Casa. Neste momento, estão em jogo as presidências das comissões permanentes e as vagas da ouvidoria e da corregedoria. Cinco blocos partidários disputam as cadeiras, mas há possibilidade de mudança na formação inicial dos grupos que elegeram os integrantes da Mesa Diretora. O rearranjo poderá ser anunciado durante a reunião das 14h, marcada para ocorrer na Presidência da Câmara, com a presença de todos os deputados.

Antes disso, os parlamentares colocarão aos colegas de blocos seus interesses pessoais. A ideia é ir para a mesa de negociações com os nomes escolhidos. Almoços e cafés da manhã já foram agendados com esse intuito. Se a atual formação dos grupos for mantida, cada um deles poderá indicar até dois nomes para os 10 cargos em aberto. Mas o que ditará as nomeações será a proporcionalidade de cada grupo.

As comissões de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) e de Constituição e Justiça (CCJ) são as mais cobiçadas. O presidente da Câmara, deputado Patrício (PT), destacou ontem que o bloco PT/PRB não abre mão de conquistar a cadeira principal nas duas. O distrital e promotor de Justiça Chico Leite (PT) é aposta do grupo para cuidar dos assuntos ligados à Comissão de Constituição e Justiça. Após ser oficializado como líder de governo na Casa, Wasny Roure (PT) não briga mais pela Ceof. “É pouco recomendável assumir dois espaços tão importantes”, disse ele. Integrante da base governista, Claúdio Abrantes (PPS), do Bloco Renovação Democrática Popular (veja quadro), tem a simpatia de petistas para ficar com a vaga. A professora Rejante Pitanga (PT), que entrou no lugar da deputada licenciada Arlete Sampaio (PT), almeja a comissão de Educação e Saúde.
Rearranjo dos blocos pode ocorrer durante reunião da Mesa Diretora no começo da tarde de hoje (Monique Renne/CB/D.A Press)
Rearranjo dos blocos pode ocorrer durante reunião da Mesa Diretora no começo da tarde de hoje

Críticas

Distritais da oposição criticam a postura “fominha” da base e lembram um acordo extra-oficial firmado na posse dos parlamentares, em 1º de janeiro, que tirou da disputa da Mesa Diretora o empresário Olair Francisco
(PTdoB), um dos integrantes do único bloco de oposição, chamado de Avanço Democrático. Na ocasião, o vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) fez o papel de negociador no imbróglio que se tornou a discussão pelo comando da Casa. Os deputados negociaram por cerca de oito horas. Uma das propostas feitas para acabar com o impasse foi reservar a Ceof para Olair. Se a promessa não for cumprida, a oposição pode medir força com o governo.

A deputada Celina Leão (PMN) acredita que a reunião ocorrida entre o governador Agnelo Queiroz (PT) e os distritais da base, na última sexta-feira, pode ter refletido na Câmara, principalmente, no chamado “Bloco dos 14”, composto pontualmente para a formação da Mesa Diretora e que ainda mantém representantes nos corredores da Casa. “O governo quer fazer pressão na Câmara, mas poderá não refletir conforme o esperado”, analisou ela, que deseja estar à frente da Comissão de Defesa de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar. Colegas de bloco de Celina, Eliana Pedrosa (DEM) e Liliane Roriz (PRTB) estão de olho na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). As indicações que o grupo fará serão definidas em um almoço hoje

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