MP ajuiza ação contra Roriz pelo episódio da bezerra
Depois de dois anos de investigações, o Ministério Público do DF começou a ajuizar ações relacionadas ao episódio que resultou na renúncia do ex-governador Joaquim Roriz no Senado, em julho de 2007, relacionado à suposta compra de uma bezerra com dinheiro do empresário Nenê Constantino.
Roriz, Constantino, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklim de Moura, dois ex-diretores do banco, Ari Alves Moreira e Carlos Antônio de Brito, e o ex-secretário de Governo Benjamin Roriz são alvos de uma ação de improbidade protocolada hoje (13) pelos promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC). A ação tramita na Terceira Vara de Fazenda Pública do DF.
O Ministério Público concluiu que houve ingerência de Tarcísio Franklim, então presidente do BRB, para autorizar o desconto do cheque do Banco do Brasil (BB) no valor de R$ 2,2 milhões emitido pela Agrícola Xingu em benefício de Nenê Constantino. O cheque foi sacado na tesouraria do BRB, sem garantia de que tinha fundos, e sem comunicado ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
O dinheiro foi dividido entre Joaquim Roriz, Benjamin Roriz e Nenê Constantino, conforme apontaram escutas telefônicas da Operação Aquarela nas linhas de Tarcísio Franklim. Na época, o ex-governador, então senador, explicou que recebeu R$ 270 mil de Constantino a título de empréstimo para a compra da bezerra. Benjamin Roriz recebeu R$ 29 mil, também como empréstimo, segundo relato da época.
A investigação continua na parte criminal. Há análises de quebra de sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos no caso. O Ministério Público apura se a partilha do dinheiro, de fato, envolveu a compra da bezerra, ou se envolveu algum negócio com o GDF.
A assessoria de imprensa de Roriz afirma que não houve crime porque não havia nenhuma relação de hierarquia entre o então senador e o então presidente do BRB. "É estranho que o Ministério Público demore três anos para chegar a esse conclusão, coincidentemente num ano eleitoral. Além disso, não houve nenhum prejuízo à administração pública porque o cheque foi regularmente pago", afirmou o jornalista Paulo Fona, assessor de Roriz
Depois de dois anos de investigações, o Ministério Público do DF começou a ajuizar ações relacionadas ao episódio que resultou na renúncia do ex-governador Joaquim Roriz no Senado, em julho de 2007, relacionado à suposta compra de uma bezerra com dinheiro do empresário Nenê Constantino.
Roriz, Constantino, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklim de Moura, dois ex-diretores do banco, Ari Alves Moreira e Carlos Antônio de Brito, e o ex-secretário de Governo Benjamin Roriz são alvos de uma ação de improbidade protocolada hoje (13) pelos promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC). A ação tramita na Terceira Vara de Fazenda Pública do DF.
O Ministério Público concluiu que houve ingerência de Tarcísio Franklim, então presidente do BRB, para autorizar o desconto do cheque do Banco do Brasil (BB) no valor de R$ 2,2 milhões emitido pela Agrícola Xingu em benefício de Nenê Constantino. O cheque foi sacado na tesouraria do BRB, sem garantia de que tinha fundos, e sem comunicado ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
O dinheiro foi dividido entre Joaquim Roriz, Benjamin Roriz e Nenê Constantino, conforme apontaram escutas telefônicas da Operação Aquarela nas linhas de Tarcísio Franklim. Na época, o ex-governador, então senador, explicou que recebeu R$ 270 mil de Constantino a título de empréstimo para a compra da bezerra. Benjamin Roriz recebeu R$ 29 mil, também como empréstimo, segundo relato da época.
A investigação continua na parte criminal. Há análises de quebra de sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos no caso. O Ministério Público apura se a partilha do dinheiro, de fato, envolveu a compra da bezerra, ou se envolveu algum negócio com o GDF.
A assessoria de imprensa de Roriz afirma que não houve crime porque não havia nenhuma relação de hierarquia entre o então senador e o então presidente do BRB. "É estranho que o Ministério Público demore três anos para chegar a esse conclusão, coincidentemente num ano eleitoral. Além disso, não houve nenhum prejuízo à administração pública porque o cheque foi regularmente pago", afirmou o jornalista Paulo Fona, assessor de Roriz
Comentários