“Maioria espúria” elege governador
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 22:10
eleição indireta, Gurgel, intervenção
Do G1: O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta terça-feira (13) que uma “maioria espúria” de parlamentares vai decidir quem será o substituto do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) no comando do Distrito Federal. A eleição indireta do novo governador acontece no próximo sábado. A escolha é feita pelos deputados distritais. Gurgel voltou a defender a intervenção federal no DF.
“Esta eleição indireta que vai se realizar no próximo sábado é o mais eloquente argumento em favor da intervenção. Nós teremos, participando da eleição, como eleitores, pessoas que o país inteiro viu recebendo polpudas quantias naqueles vídeos que escandalizaram o país inteiro”, afirmou.
“Há uma preocupação muito grande. Que tipo de governador será eleito por um colégio eleitoral com sua grande maioria espúria? Um colégio eleitoral formado, em sua grande maioria, por aqueles parlamentares envolvidos no esquema criminoso que dominou e domina a administração do Distrito Federal e o Legislativo”, complementou o procurador-geral.
Sobre a demora do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgar o pedido de intervenção, Gurgel disse ter receio de que o passar do tempo possa criar “uma impressão de normalidade”.
“Preocupa no sentido de que, à medida que o tempo passa, pode prevalecer uma impressão de que as instituições no Distrito Federal estão funcionando adequadamente. E a verdade é que não estão. A verdade é que temos uma aparência de normalidade, mas substancialmente os problemas que levaram à formulação do pedido de intervenção persistem e, em alguns aspectos até se elevaram”, declarou.
Gurgel falou à imprensa durante intervalo na sessão desta terça-feira (13) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Questionado sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em libertar o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o procurador-geral disse esperar que Arruda não volte mais a tentar atrapalhar as investigações do inquérito que tramita no STJ.
“O Ministério Público efetivamente considerava que persistiam os motivos para a manutenção da prisão do ex-governador. Agora, diante da decisão do STJ, o que se espera é que o ex-governador permaneça com a conduta que se espera, sem procurar de nenhuma forma influir na produção da prova. Agora é esperar. Ele estará sendo acompanhado”, disse Gurgel.
Mais cedo, o presidente interino da Câmara Legislativa do Distroto Federal, Cabo Patrício (PT), disse que espera que o novo governador não seja da Câmara Legislativa. Sete candidatos disputam o cargo, entre eles dois deputados distritais.
MP denuncia Roriz por improbidade
MPDFT, Partidos, Política em 13/04/2010 às 22:03
BRB, Roriz
Da Folha Online: O núcleo de combate às organizações criminosas do Ministério Público do Distrito Federal apresentou hoje ação contra o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que lidera as pesquisas para a eleição deste ano. Roriz é acusado de improbidade administrativa e o valor da causa é de R$ 223 mil. Além de Roriz, responde à ação o empresário Nenê Constatino. Na semana passada, Roriz se antecipou e abriu escritório político com vistas na eleição de outubro.
A ação da Promotoria é a primeira denúncia formal contra Roriz após a deflagração da operação Aquarela, que investigou um suposto esquema de desvio de dinheiro do Banco Regional de Brasília. A Polícia Civil do DF flagrou uma conversa na qual Roriz e o ex-presidente do banco tratavam da divisão de R$ 2,2 milhões.
Na conversa, Roriz cita um depósito de R$ 200 mil. Ele afirma que o dinheiro é resultado de uma negociação com o empresário Nenê Constatino para a compra de uma bezerra. O escândalo aconteceu em 2007, seis meses após o ex-governador do DF assumir vaga no Senado. Com as denúncias, Roriz renunciou ao cargo.
A Justiça quebrou o sigilo bancário de Roriz e dos outros envolvidos no caso. Todos negam que desviaram dinheiro público. O assessor de imprensa de Roriz, Paulo Fona, afirmou que é “estranho” que o Ministério Público apresente esta ação em ano eleitoral.
“É estranho que o Ministério Público demore três anos para concluir que houve um suposto crime de improbidade coincidentemente em ano eleitoral. É estranho também porque não havia nenhuma relação hierárquica entre o então senador e o presidente do Banco”, afirmou.
Segundo o assessor, a ação de improbidade administrativa não caberia porque a operação realizada pelo ex-governador não trouxe prejuízo aos cofres públicos. “Não houve prejuízo ao erário público, nem administrativamente porque o cheque foi pago. Poderia haver um crime se o cheque não tivesse fundo, mas esse não é o caso”, disse.
Roriz aparece na última pesquisa Datafolha com 44% dos votos, feita após a operação Caixa de Pandora, que investiga o mensalão do DEM. O ex-governador foi padrinho político de José Roberto Arruda (sem partido), governador cassado do DF e acusado de chefiar o esquema de arrecadação de propina. Com a crise no DF e a queda de Arruda, Roriz tornou-se o favorito para concorrer ao governo distrital.
Até lá, tudo pode mudar
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 21:53
eleição indireta
Uma outra opinião é consenso na Câmara Legislativa com relação à eleição indireta do próximo sábado (17). Em se tratando dos deputados distritais, qualquer um dos candidato só poderá contabilizar seus votos na hora em que os distritais-eleitores entrarem no plenário para votar. Mesmo assim, correndo o risco de uma última conversa no cafezinho da Casa mudar votos de eleitores ainda não convictos. Do cenário desenhado hoje pode não restar nada amanhã…
Composições liberadas
Câmara Legislativa, Partidos em 13/04/2010 às 19:03
eleição indireta
O nome de consenso entre os deputados distritais que não querem a eleição de Wilson Lima pode sair de duas opções: Rogério Rosso, do PMDB, e Luiz Filipe Coelho, do PTB. As articulações nas duas campanhas estão fervilhando, e os distritais e presidentes de partidos emendam cafés da manhã, com almoços e jantares com possíveis eleitores.
O trabalho é para assegurar a união das duas candidaturas - que poderiam reunir, no primeiro turno, até dez votos, contando que cinco deles já seriam certos - dos três peemedebistas e dois petebistas. E, depois disso, correr atrás dos demais votos avulsos.
A aposta é de que os dois acabem compondo a mesma chapa. Possibilidade para isso já existe. Ao flexibilizar as regras da eleição indireta na manhã desta terça-feira (13), assumindo que valerá para sábado as mesmas normas das eleições de outubro, a Mesa Diretora permitiu que vices fossem trocados até 48 horas antes do pleito - no caso, até quinta-feira. Com isso, abriu a brecha que os presidentes de partido procuravam para continuar negociando composições. O impasse maior, por enquanto, é escolher quem agrega mais para liderar a chapa - Rosso ou Luiz Filipe.
Todos contra Roriz
Câmara Legislativa, GDF em 13/04/2010 às 18:46
eleição indireta, Roriz
O discurso é o mesmo não importa a posição política. Eleitores do novo governador do Distrito Federal, parte dos deputados distritais se uniram em prol de uma missão comum: impedir que Wilson Lima (PR) vença a eleição indireta do próximo sábado (17). A questão não é pessoal com o atual governador em exercício. Mas com seu mais novo aliado: o ex-governador Joaquim Roriz (PSC).
Desde que ficou clara a recente aliança entre os dois políticos, Lima passou de favorito a adversário na disputa eleitoral. A análise dos parlamentares - daqueles que não apoiam nem Lima nem Roriz, é claro - é de que se Wilson Lima vencer as eleições, Roriz terá a máquina do governo nas mãos para se eleger em outubro. E se, sem ela, ele registra uma média de 40% das intenções de voto, com ela pode vencer já no primeiro turno.
A ideia desagrada PT, PMDB, DEM, PPS, PRB, PCdoB, PDT, entre outros. Esta semana, em uma conversa com os antigos colegas, Lima foi cobrado sobre o apoio de Roriz. Não conseguiu desmentir a aliança, que estaria inclusive fazendo do ex-governador um cabo eleitoral do distrital. No ato de reabertura de seu escritório político, no sábado (10), Roriz também admitiu estar na torcida por Lima, uma vez que tem como vice Jofran Frejat, do PR, mesmo partido de Wilson Lima.
Entre as especulações sobre a aliança, está a de que Roriz teria assegurado ao governador em exercício uma compensação em 2011 pela ajuda nas eleições. O agrado poderia vir em forma de vaga no Tribunal de Contas do DF ou de uma secretaria de governo. O fato é que a aproximação entre os dois movimentou a Câmara Legislativa. Preocupados em não entregar as eleições de outubro de bandeja para o ex-governador, os distritais buscam agora o consenso em torno de um segundo nome.
Naves assume mandato
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 18:10
Naves
Geraldo Naves já é deputado distrital. O ex-democrata fez uma discreta visita à Câmara Legislativa no final da tarde desta terça-feira (13) para assinar pessoalmente o termo de posse como parlamentar. A ida à Câmara foi uma exigência do presidente em exercício da Casa, Cabo Patrício (PT).
Pela manhã, os advogados do parlamentar enviaram à Presidência da Casa o termo de posse assinado por Geraldo Naves. Junto com o documento, o pedido de nomeação de vários assessores para o gabinete. Patrício avisou que só assinaria a posse na presença de Naves. Afirmou ter agido da mesma forma ao empossar o suplente Pedro do Ovo (PRP), na vaga aberta com a licença de Wilson Lima para assumir o GDF.
Naves então decidiu não adiar o compromisso. Perto das 18h, depois de encerrada a sessão ordinária na Casa, chegou para ser empossado. Mais magro e abatido, tinha a companhia da filha e de mais alguns amigos e assessores. No sábado, estará presente na eleição do novo governador do Distrito Federal.
Sinduscon defende PDOT
MPDFT, Sem categoria, TJDFT em 13/04/2010 às 16:50
PDOT, Sinduscon
Foi adiado para a próxima terça-feira (20) o julgamento no Tribunal de Justiça do DF da Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo Ministério Público local contra o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). A análise foi adiada porque o Sindicato das Indústrias de Construção Civil do DF (Sinduscon) ingressou na ação em defesa da constitucionalidade do PDOT.
Diante desta nova movimentação, o tribunal decidiu transferir o julgamento para a próxima semana, quando primeiro será analisada o pedido de liminar para suspender os efeitos do PDOT até que a ação seja julgada no mérito.
Luta pela sobrevivência da CPI
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 16:29
CPI, Pandora, Tadeu
Percebendo o movimento dos colegas de enterrar a CPI da Corrupção, o relator Paulo Tadeu (PT) saiu em defesa dos trabalhos da comissão. “Pior que todas essas dificuldades que a CPI está enfrentando será encerrarmos este trabalho. A sociedade não vai perdoar se fizermos isso. Vai ser um verdadeiro passo para que esta Casa se desmoralize”.
Tadeu lembrou aos colegas que esta legislatura teve relações muitos fragilizadas com CPIs ao longo dos últimos anos. O deputado listou a CPI do Cemitério, que terminou com José Antônio Reguffe também saindo da comissão; a CPI do BRB que, prestes a ser instalada, teve uma das assinaturas retiradas por Rogério Ulysses (sem partido); a CPI da Gautama, que também teve relatório questionado e, no ano passado, a CPI Digital, que morreu à míngua depois que a maior parte de seus integrantes decidiram deixar a comissão. “Eu não posso aceitar que se queira sepultar mais esta CPI”, avisou.
CQC na Câmara Legislativa
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 16:17
CQC
Tarde de frisson maior do que o normal na Câmara Legislativa. À espera dos deputados na entrada da Casa estava nesta terça-feira (13) a equipe do programa humorístico CQC. A repórter Mônica Iozzi recebia os deputados com perguntas do tipo “O senhor está feliz com liberdade do ex-governador Arruda?”
CPI a caminho do fim
Câmara Legislativa, GDF em 13/04/2010 às 16:12
CPI, Pandora
José Antônio Reguffe (PDT) ajudou nesta terça-feira (13) a deixar a CPI da Corrupção ainda mais sem rumo. O distrital renunciou a sua vaga na comissão, alegando que a Câmara Legislativa não teria legitimidade para investigar as denúncias da Operação Caixa de Pandora. Regufe afirmou ainda discordar dos habeas corpus conseguidos pelos convocados a depor, que impedem o andamento dos trabalhos na CPI. “Meu eleitorado não acredita nesta CPI e sigo o que eles querem”, disse o pedetista.
Diante da segunda vaga aberta na CPI em menos de 10 dias, o vice-presidente da comissão, deputado Batista das Cooperativas (PRP), insinuou que era hora de repensar sua existência: “Temos de rediscutir o que será feito da CPI”, afirmou.
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 22:10
eleição indireta, Gurgel, intervenção
Do G1: O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta terça-feira (13) que uma “maioria espúria” de parlamentares vai decidir quem será o substituto do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) no comando do Distrito Federal. A eleição indireta do novo governador acontece no próximo sábado. A escolha é feita pelos deputados distritais. Gurgel voltou a defender a intervenção federal no DF.
“Esta eleição indireta que vai se realizar no próximo sábado é o mais eloquente argumento em favor da intervenção. Nós teremos, participando da eleição, como eleitores, pessoas que o país inteiro viu recebendo polpudas quantias naqueles vídeos que escandalizaram o país inteiro”, afirmou.
“Há uma preocupação muito grande. Que tipo de governador será eleito por um colégio eleitoral com sua grande maioria espúria? Um colégio eleitoral formado, em sua grande maioria, por aqueles parlamentares envolvidos no esquema criminoso que dominou e domina a administração do Distrito Federal e o Legislativo”, complementou o procurador-geral.
Sobre a demora do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgar o pedido de intervenção, Gurgel disse ter receio de que o passar do tempo possa criar “uma impressão de normalidade”.
“Preocupa no sentido de que, à medida que o tempo passa, pode prevalecer uma impressão de que as instituições no Distrito Federal estão funcionando adequadamente. E a verdade é que não estão. A verdade é que temos uma aparência de normalidade, mas substancialmente os problemas que levaram à formulação do pedido de intervenção persistem e, em alguns aspectos até se elevaram”, declarou.
Gurgel falou à imprensa durante intervalo na sessão desta terça-feira (13) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Questionado sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em libertar o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), o procurador-geral disse esperar que Arruda não volte mais a tentar atrapalhar as investigações do inquérito que tramita no STJ.
“O Ministério Público efetivamente considerava que persistiam os motivos para a manutenção da prisão do ex-governador. Agora, diante da decisão do STJ, o que se espera é que o ex-governador permaneça com a conduta que se espera, sem procurar de nenhuma forma influir na produção da prova. Agora é esperar. Ele estará sendo acompanhado”, disse Gurgel.
Mais cedo, o presidente interino da Câmara Legislativa do Distroto Federal, Cabo Patrício (PT), disse que espera que o novo governador não seja da Câmara Legislativa. Sete candidatos disputam o cargo, entre eles dois deputados distritais.
MP denuncia Roriz por improbidade
MPDFT, Partidos, Política em 13/04/2010 às 22:03
BRB, Roriz
Da Folha Online: O núcleo de combate às organizações criminosas do Ministério Público do Distrito Federal apresentou hoje ação contra o ex-governador Joaquim Roriz (PSC), que lidera as pesquisas para a eleição deste ano. Roriz é acusado de improbidade administrativa e o valor da causa é de R$ 223 mil. Além de Roriz, responde à ação o empresário Nenê Constatino. Na semana passada, Roriz se antecipou e abriu escritório político com vistas na eleição de outubro.
A ação da Promotoria é a primeira denúncia formal contra Roriz após a deflagração da operação Aquarela, que investigou um suposto esquema de desvio de dinheiro do Banco Regional de Brasília. A Polícia Civil do DF flagrou uma conversa na qual Roriz e o ex-presidente do banco tratavam da divisão de R$ 2,2 milhões.
Na conversa, Roriz cita um depósito de R$ 200 mil. Ele afirma que o dinheiro é resultado de uma negociação com o empresário Nenê Constatino para a compra de uma bezerra. O escândalo aconteceu em 2007, seis meses após o ex-governador do DF assumir vaga no Senado. Com as denúncias, Roriz renunciou ao cargo.
A Justiça quebrou o sigilo bancário de Roriz e dos outros envolvidos no caso. Todos negam que desviaram dinheiro público. O assessor de imprensa de Roriz, Paulo Fona, afirmou que é “estranho” que o Ministério Público apresente esta ação em ano eleitoral.
“É estranho que o Ministério Público demore três anos para concluir que houve um suposto crime de improbidade coincidentemente em ano eleitoral. É estranho também porque não havia nenhuma relação hierárquica entre o então senador e o presidente do Banco”, afirmou.
Segundo o assessor, a ação de improbidade administrativa não caberia porque a operação realizada pelo ex-governador não trouxe prejuízo aos cofres públicos. “Não houve prejuízo ao erário público, nem administrativamente porque o cheque foi pago. Poderia haver um crime se o cheque não tivesse fundo, mas esse não é o caso”, disse.
Roriz aparece na última pesquisa Datafolha com 44% dos votos, feita após a operação Caixa de Pandora, que investiga o mensalão do DEM. O ex-governador foi padrinho político de José Roberto Arruda (sem partido), governador cassado do DF e acusado de chefiar o esquema de arrecadação de propina. Com a crise no DF e a queda de Arruda, Roriz tornou-se o favorito para concorrer ao governo distrital.
Até lá, tudo pode mudar
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 21:53
eleição indireta
Uma outra opinião é consenso na Câmara Legislativa com relação à eleição indireta do próximo sábado (17). Em se tratando dos deputados distritais, qualquer um dos candidato só poderá contabilizar seus votos na hora em que os distritais-eleitores entrarem no plenário para votar. Mesmo assim, correndo o risco de uma última conversa no cafezinho da Casa mudar votos de eleitores ainda não convictos. Do cenário desenhado hoje pode não restar nada amanhã…
Composições liberadas
Câmara Legislativa, Partidos em 13/04/2010 às 19:03
eleição indireta
O nome de consenso entre os deputados distritais que não querem a eleição de Wilson Lima pode sair de duas opções: Rogério Rosso, do PMDB, e Luiz Filipe Coelho, do PTB. As articulações nas duas campanhas estão fervilhando, e os distritais e presidentes de partidos emendam cafés da manhã, com almoços e jantares com possíveis eleitores.
O trabalho é para assegurar a união das duas candidaturas - que poderiam reunir, no primeiro turno, até dez votos, contando que cinco deles já seriam certos - dos três peemedebistas e dois petebistas. E, depois disso, correr atrás dos demais votos avulsos.
A aposta é de que os dois acabem compondo a mesma chapa. Possibilidade para isso já existe. Ao flexibilizar as regras da eleição indireta na manhã desta terça-feira (13), assumindo que valerá para sábado as mesmas normas das eleições de outubro, a Mesa Diretora permitiu que vices fossem trocados até 48 horas antes do pleito - no caso, até quinta-feira. Com isso, abriu a brecha que os presidentes de partido procuravam para continuar negociando composições. O impasse maior, por enquanto, é escolher quem agrega mais para liderar a chapa - Rosso ou Luiz Filipe.
Todos contra Roriz
Câmara Legislativa, GDF em 13/04/2010 às 18:46
eleição indireta, Roriz
O discurso é o mesmo não importa a posição política. Eleitores do novo governador do Distrito Federal, parte dos deputados distritais se uniram em prol de uma missão comum: impedir que Wilson Lima (PR) vença a eleição indireta do próximo sábado (17). A questão não é pessoal com o atual governador em exercício. Mas com seu mais novo aliado: o ex-governador Joaquim Roriz (PSC).
Desde que ficou clara a recente aliança entre os dois políticos, Lima passou de favorito a adversário na disputa eleitoral. A análise dos parlamentares - daqueles que não apoiam nem Lima nem Roriz, é claro - é de que se Wilson Lima vencer as eleições, Roriz terá a máquina do governo nas mãos para se eleger em outubro. E se, sem ela, ele registra uma média de 40% das intenções de voto, com ela pode vencer já no primeiro turno.
A ideia desagrada PT, PMDB, DEM, PPS, PRB, PCdoB, PDT, entre outros. Esta semana, em uma conversa com os antigos colegas, Lima foi cobrado sobre o apoio de Roriz. Não conseguiu desmentir a aliança, que estaria inclusive fazendo do ex-governador um cabo eleitoral do distrital. No ato de reabertura de seu escritório político, no sábado (10), Roriz também admitiu estar na torcida por Lima, uma vez que tem como vice Jofran Frejat, do PR, mesmo partido de Wilson Lima.
Entre as especulações sobre a aliança, está a de que Roriz teria assegurado ao governador em exercício uma compensação em 2011 pela ajuda nas eleições. O agrado poderia vir em forma de vaga no Tribunal de Contas do DF ou de uma secretaria de governo. O fato é que a aproximação entre os dois movimentou a Câmara Legislativa. Preocupados em não entregar as eleições de outubro de bandeja para o ex-governador, os distritais buscam agora o consenso em torno de um segundo nome.
Naves assume mandato
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 18:10
Naves
Geraldo Naves já é deputado distrital. O ex-democrata fez uma discreta visita à Câmara Legislativa no final da tarde desta terça-feira (13) para assinar pessoalmente o termo de posse como parlamentar. A ida à Câmara foi uma exigência do presidente em exercício da Casa, Cabo Patrício (PT).
Pela manhã, os advogados do parlamentar enviaram à Presidência da Casa o termo de posse assinado por Geraldo Naves. Junto com o documento, o pedido de nomeação de vários assessores para o gabinete. Patrício avisou que só assinaria a posse na presença de Naves. Afirmou ter agido da mesma forma ao empossar o suplente Pedro do Ovo (PRP), na vaga aberta com a licença de Wilson Lima para assumir o GDF.
Naves então decidiu não adiar o compromisso. Perto das 18h, depois de encerrada a sessão ordinária na Casa, chegou para ser empossado. Mais magro e abatido, tinha a companhia da filha e de mais alguns amigos e assessores. No sábado, estará presente na eleição do novo governador do Distrito Federal.
Sinduscon defende PDOT
MPDFT, Sem categoria, TJDFT em 13/04/2010 às 16:50
PDOT, Sinduscon
Foi adiado para a próxima terça-feira (20) o julgamento no Tribunal de Justiça do DF da Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo Ministério Público local contra o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). A análise foi adiada porque o Sindicato das Indústrias de Construção Civil do DF (Sinduscon) ingressou na ação em defesa da constitucionalidade do PDOT.
Diante desta nova movimentação, o tribunal decidiu transferir o julgamento para a próxima semana, quando primeiro será analisada o pedido de liminar para suspender os efeitos do PDOT até que a ação seja julgada no mérito.
Luta pela sobrevivência da CPI
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 16:29
CPI, Pandora, Tadeu
Percebendo o movimento dos colegas de enterrar a CPI da Corrupção, o relator Paulo Tadeu (PT) saiu em defesa dos trabalhos da comissão. “Pior que todas essas dificuldades que a CPI está enfrentando será encerrarmos este trabalho. A sociedade não vai perdoar se fizermos isso. Vai ser um verdadeiro passo para que esta Casa se desmoralize”.
Tadeu lembrou aos colegas que esta legislatura teve relações muitos fragilizadas com CPIs ao longo dos últimos anos. O deputado listou a CPI do Cemitério, que terminou com José Antônio Reguffe também saindo da comissão; a CPI do BRB que, prestes a ser instalada, teve uma das assinaturas retiradas por Rogério Ulysses (sem partido); a CPI da Gautama, que também teve relatório questionado e, no ano passado, a CPI Digital, que morreu à míngua depois que a maior parte de seus integrantes decidiram deixar a comissão. “Eu não posso aceitar que se queira sepultar mais esta CPI”, avisou.
CQC na Câmara Legislativa
Câmara Legislativa em 13/04/2010 às 16:17
CQC
Tarde de frisson maior do que o normal na Câmara Legislativa. À espera dos deputados na entrada da Casa estava nesta terça-feira (13) a equipe do programa humorístico CQC. A repórter Mônica Iozzi recebia os deputados com perguntas do tipo “O senhor está feliz com liberdade do ex-governador Arruda?”
CPI a caminho do fim
Câmara Legislativa, GDF em 13/04/2010 às 16:12
CPI, Pandora
José Antônio Reguffe (PDT) ajudou nesta terça-feira (13) a deixar a CPI da Corrupção ainda mais sem rumo. O distrital renunciou a sua vaga na comissão, alegando que a Câmara Legislativa não teria legitimidade para investigar as denúncias da Operação Caixa de Pandora. Regufe afirmou ainda discordar dos habeas corpus conseguidos pelos convocados a depor, que impedem o andamento dos trabalhos na CPI. “Meu eleitorado não acredita nesta CPI e sigo o que eles querem”, disse o pedetista.
Diante da segunda vaga aberta na CPI em menos de 10 dias, o vice-presidente da comissão, deputado Batista das Cooperativas (PRP), insinuou que era hora de repensar sua existência: “Temos de rediscutir o que será feito da CPI”, afirmou.
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