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“Brasília é maior que a crise”


GDF em 18/04/2010 às 8:22

Rosso

Do Correio Braziliense: Em oito meses de governo, Rogério Rosso pretende criar a própria marca. Até o fim da semana, o novo governador terá a própria equipe a ser formada com pessoas da sua confiança, escolhidas depois de ouvir os aliados da Câmara Legislativa. Ele não nega que vai administrar a capital do país com os eleitores que o levaram ao poder, muitos dos quais sob investigação na Operação Caixa de Pandora. Mas terá de ser um equilibrista para agradar aos deputados distritais sem alimentar a força do pedido de intervenção federal no Distrito Federal, feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Para dar a sua cara à gestão, a reforma administrativa vai começar pela assessoria mais próxima. As mudanças vão longe e devem envolver todo o secretariado. Com uma ampla casa no Lago Sul, Rosso não deverá se mudar para a residência oficial de Águas Claras. Usará a estrutura para reuniões e vai montar o gabinete no anexo do Palácio do Buriti. O centro administrativo de Taguatinga (Buritinga), um dos símbolos da passagem de José Roberto Arruda pelo GDF, será desativado, segundo Rosso revelou ao Correio. Nenhum integrante do primeiro escalão que deixou o cargo em decorrência da crise retornará ao cargo. Em entrevista, Rosso admite que sempre trabalhou para ser, um dia, governador. Mas garante que não vai concorrer à reeleição.

O senhor assume o GDF num momento de turbulência. Que medidas adotar para evitar intervenção?

É um conjunto de medidas que vai desde uma auditoria no governo, divulgação dos gastos e receitas, corte de despesas. Tenho o desafio de não deixar a máquina paralisada, mantendo os serviços, as obras e os programas sociais, desde que regularmente contratados. De procurar mostrar para as instituições que o governo voltará a funcionar normalmente, como o cidadão deseja, e com austeridade.


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não acredita nas eleições indiretas. O senhor vai procurá-lo?

Essas eleições foram legitimadas pelo Poder Judiciário, pelo Tribunal de Justiça do DF. Pretendo, sim, me encontrar com o procurador-geral e chefes de todas as instituições para mostrar o que vamos fazer. É importante esse diálogo, para mostrar que Brasília é maior que a crise.


O senhor tem uma formação na iniciativa privada e surgiu no mundo político no governo Roriz. Também participou da gestão Arruda. O senhor é ligado a eles?

Tenho um perfil técnico. De nenhuma forma fico constrangido em dizer que trabalhei no governo Roriz. Muito pelo contrário, a minha vida pública começou lá.

O que levou o senhor à vitória? Muita gente apostava em Wilson Lima.

Foi um conjunto de forças partidárias. Primeiro, o desejável era que houvesse mais entendimento antes dos registros das chapas. No decorrer da semana, começaram os entendimentos partidários, de parlamentares. Tinha impressão de que o resultado seria diferente. Acreditava na vitória e torcia por ela, mas em segundo turno mais combativo.

Houve um movimento do DEM de oferecer apoio ao PT para barrar a sua candidatura. A que o senhor deve isso?

Não tive essa informação. Teria dificuldade até em entender essa movimentação.

Não é uma questão política entre Alberto Fraga e Tadeu Filippelli?

Pode ser. Mas Brasília, nesse momento, sei que é difícil, precisa unir as forças para sair desse momento.

A eleição de outubro influenciou essa vitória?

O compromisso nosso, do PMDB e de outros partidos, é que o vencedor nesse momento não pode concorrer à reeleição, até para que as instituições percebam que não vai haver utilização da máquina para fins eleitorais. Da nossa parte, há uma firme convicção de que não iremos para qualquer eleição. Nem a Ivelise nem eu.

O PMDB foi muito atingido pela Caixa de Pandora. O senhor teve votos de três pessoas do seu partido que estão sob investigação. O senhor vai proteger essas pessoas?

A Justiça, durante essa semana, legitimou a participação de todos os deputados distritais. Todos eles já ofereceram as suas defesas. Essa é uma questão que, honestamente, para mim… Nós precisamos da Câmara como um todo. Fico muito tranquilo, a própria Justiça legitimou a participação de todos os deputados.

Pretende se mudar para a Residência oficial, em Águas Claras, usar o Buritinga?

Honestamente, nem parei para pensar sobre isso. Usar Águas claras? Eu tenho quatro filhos, super bagunceiros, sapecas, ia acabar com a tranquilidade do governo. Então, o seguinte: é melhor a gente ficar em casa. Usar o Buritinga? Uma coisa é o centro administrativo novo, outra coisa é Buritinga. Se não reformar já…

Vai desativá-lo?

Essa é a nossa ideia. Mas isso é uma discussão com todos do governo.

O senhor garante que não será candidato?

Garanto.

Acredita em uma aliança do PT com o PMDB em outubro?

Nacionalmente, isso está consolidado. E eu sei que essa aliança vai ser tentada nos estados. O Filippelli, como presidente do partido, está à frente dessas negociações. Vamos conversar com ele. Mas o que eu puder fazer para a gente trabalhar sem pensar muito nisso, em eleições… Esse momento, agora, é de focar no nosso trabalho.

Oito meses é pouco para tantos planos?

Muito pouco. Oito meses é priorizar. E vamos priorizar em investimento e infraestrutura em baixa renda. E vamos priorizar saúde, educação e segurança.

O senhor vai mudar equipe, botar sua cara no governo?

Vou. Acho que tem que ser colocada. Não a minha cara, eu diria, vou colocar várias caras.

Vai fazer o governo Rogério Rosso?

Vamos fazer o governo Rogério, Ivelise, o governo do servidor público, tentar maximizar a utilização do servidor público em cargos de chefia.

O senhor vai consultar a Câmara para formar esse governo?
Precisamos até de autorização da Câmara para algumas mudanças.

Quem não votou no senhor terá algum tipo de represália?

No que depender da gente, esse é um governo sem ódio, sem revanchismo, sem perseguição. Tem que ser um governo de paz. Brasília precisa de paz, não de ódio agora.

A derrota de Wilson Lima

Câmara Legislativa, GDF em 18/04/2010 às 8:19

Wilson Lima

Do Correio Braziliense: Pressionado para desistir da disputa, Wilson Lima saiu do gabinete de Milton Barbosa quase na hora de discursar em plenário. Ele estava nitidamente irritado. A simpatia habitual do governador interino foi substituída por um semblante fechado, sem sorrisos. Perguntando se iria ceder e atender ao apelo de aliados, ele disparou: “Me mantenho na disputa”. Ao subir na tribuna, Lima extrapolou em 11 minutos o tempo permitido para pronunciamentos. O discurso duro foi direcionado aos deputados que no último minuto da corrida eleitoral se voltaram contra ele. Benedito Domingos (PP), o principal articulador de Lima na Casa, foi um dos primeiros a declarar que votaria no PMDB.


Ao ver que não poderia contar com a ajuda dos colegas para se viabilizar, o governador interino improvisou, não seguiu mais o discurso que lia e desafiou os distritais. “Vou disputar voto a voto até o final. Quero olhar cara a cara os deputados, porque fui questionado se estava consciente da minha missão”, afirmou.


O governador interino relatou o trabalho feito em sua gestão, em especial, a prioridade dada ao atendimento a demanda dos deputados. “Queria desafiar cada um dos deputados qual o dia que eles ligaram e não atendi com prioridade porque aquela Casa (Palácio do Buriti) é a extensão dessa”, discursou. Ao final do pronunciamento, Lima destacou que optou por ficar no governo pelo compromisso que tem com a população. “Não aceitei pressões políticas e indecorosas.”



Como Rosso venceu

GDF em 18/04/2010 às 8:18

Rosso

Do Correio Braziliense: Com um favoritismo conquistado na véspera da eleição e mantido em segredo até o início da votação, o advogado Rogério Rosso, do PMDB, tornou-se o governador-tampão do Distrito Federal. Levou 13 votos, o mínimo necessário para a vitória em primeiro turno, e conquistou o direito de comandar o Buriti até 31 de dezembro. Terá a ex-administradora de Brasília Ivelise Longhi como vice. O peemedebista se elegeu com a ajuda de parte do grupo que até a última quinta-feira trabalhava em prol da candidatura do governador em exercício, Wilson Lima. Mas, na última hora, o PMDB conseguiu reverter a preferência dos distritais para a chapa liderada por Rosso. O candidato do PT, Antônio Ibañez, reuniu seis eleitores, placar insuficiente para levar a decisão ao segundo turno. Wilson Lima manteve apenas quatro deputados ao seu lado e agora volta à Presidência da Câmara Legislativa, sem a chance de tentar se reeleger deputado distrital em outubro.

Eram 15h, o horário marcado para o início da eleição indireta, e a maioria dos distritais ainda estava fora do plenário, reunida nos gabinetes e negociando adesões. A decisão de parte do grupo de Wilson de migrar os votos para Rosso foi tomada ainda na sexta-feira. Mas como nem todos os deputados aderiram, o PMDB fez boca de urna. Alguns dos parlamentares foram convencidos nos últimos minutos a se aliar ao peemedebista. Dos 13 votos de Rosso, oito vieram de distritais suspeitos de participação na Caixa de Pandora — Eurides Brito (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), Benício Tavares (PMDB), Aylton Gomes (PR), Benedito Domingos (PP), Rogério Ulysses (sem partido), Pedro do Ovo (PRP) e Geraldo Naves (sem partido).

O PT foi um dos partidos cuja participação era considerada fundamental. Mesmo com um candidato em plenário, a direção do partido havia fechado acordo com o PMDB de Rosso. Chegou a se comprometer em votar em primeiro turno se houvesse risco de ele ser derrotado por Lima na primeira rodada. Mas os petistas não precisaram se expor. Rosso venceu no limite dos votos, sem se valer da parceria costurada com o PT, que, ao se aliar ao PMDB, tomou a decisão de derrotar Wilson Lima a qualquer custo. O governador em exercício chegou a cogitar deixar o governo temporariamente para participar da votação e evitar que Pedro do Ovo, seu suplente, impulsionasse Rosso. Foi impedido por força da legislação.

Pedro do Ovo, Geraldo Naves e Aylton Gomes só decidiram seus votos em cima da hora. Aylton anunciou sua preferência ao peemedebista após receber o aval da direção nacional do PR liberando o distrital de votar em Wilson, seu colega de partido. Ao optar por Rogério Rosso, Pedro do Ovo confirmou sua despedida do cargo de deputado. Como Wilson Lima perdeu, retomará seu mandato na Câmara. Mas Pedro do Ovo não ficará desamparado. Sempre foi um aliado de Rosso, de quem recebeu apoio na campanha de 2006, quando o candidato distrital chegou à suplência.

Última hora

O gabinete do deputado Milton Barbosa (PSDB) tornou-se o principal ponto de negociações enquanto prosseguia a sessão da eleição indireta no plenário da Câmara. O grupo contrário à candidatura de Rogério Rosso e Ivelise Longhi se revezou dentro do gabinete com os parlamentares que ficaram em cima do muro. A costura de um acordo de última hora contou com a presença dos próprios candidatos. Wilson Lima e o petebista Luiz Filipe Coelho defenderam a manutenção de suas chapas. Nenhum deles quis abrir mão de tentar concorrer ao Palácio do Buriti, mesmo correndo o risco de dividir os votos e facilitar a vitória do PMDB.

Os distritais do PSDB, Raimundo Ribeiro e Milson Barbosa, mantiveram o apoio a Wilson Lima. Jaqueline Roriz (PMN) também votou com o governador em exercício, que nos bastidores era apoiado por seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC). O quarto voto dele veio de Paulo Roriz (DEM), que saiu do controle do deputado federal Alberto Fraga, o principal articulador do partido no processo de sucessão. O combinado era votar em Wilson Lima. Raad Massouh se absteve — foi o único. Eliana Pedrosa (DEM) surpreendeu até ao PT ao escolher Antônio Ibañez.

Um sinal de que o grupo de Lima começava a ruir veio de uma das chapas concorrentes. Menos de 24 horas antes da eleição, o presidente do PRB no Distrito Federal, Roberto Wagner, e vice na coligação do deputado Aguinaldo de Jesus antecipou ao Correio que o distrital desistiria do embate em prol de uma aliança fechada entre nove partidos que tinham a princípio seis votos na Câmara. Os dois distritais do PTB, Dr. Charles e Cristiano Araújo, se somaram à atitude de Aguinaldo. Com a diferença de que, nesse último caso, a chapa não anunciou oficialmente sua desistência. No discurso anterior à votação, o concorrente petebista, Luiz Filipe, anunciou que manteria a candidatura. Mas não teve sequer os votos do partido.

Jatinho

Para evitar a pressão que começou tão logo o grupo em defesa de Wilson Lima percebeu a movimentação de desembarque do governador em exercício, os deputados fizeram as malas, desligaram os celulares e se refugiaram em Goiânia. Viajaram em jatinho emprestado pela família de Cristiano Araújo. Ao oferecer o avião, o distrital do PTB já havia desembarcado da candidatura do correligionário Luiz Filipe. Onze deputados se hospedaram no Castro’s Park Hotel, de onde saíram apenas na manhã de ontem, direto para a Câmara Legislativa.

O grupo se valeu da mesma prática utilizada pela deputada Eliana Pedrosa quando derrotou a base de Joaquim Roriz em 2004 e conseguiu fazer de Fábio Barcellos, hoje no PDT, o presidente da Câmara. Eliana trabalhava nos bastidores pela vitória de Wilson Lima. Ao perceber que seu candidato seria derrotado, optou por uma saída intermediária. Ao dar seu voto para Ibañez, pode até ter ficado mal com Lima, mas nem tanto com o novo governador.

O ex-governador Roriz foi um dos principais cabos eleitorais de Wilson Lima. Chegou a declarar a preferência publicamente, o que foi considerado por vários deputados um erro decisivo para a ruína da chapa do governador em exercício. Horas antes do início da votação, Roriz ainda telefonava para deputados na esperança de convencê-los a eleger Wilson Lima.



Dez eleitores com problemas

Câmara Legislativa, GDF em 18/04/2010 às 8:13

intervenção, Rosso

Do blog do Noblat: Com 13 votos de um total de 24, Rogério Rosso (PMDB), ex-administrador da cidade de Ceilândia no governo Joaquim Roriz e ex-presidente de empresa estatal no governo José Roberto Arruda, acabou de ser eleito governador-tampão do Distrito Federal.

Vamos à ficha da maioria dos deputados que o elegeu:

1. Aylton Gomes (PR) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM.

2. Benedito Domingos (PP) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM.

3. Benício Tavares (PMDB) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM. Aparece em vídeo.

4. Eurides Brito (PMDB) - denunciada por causa do escândalo do mensalão do DEM. Aparece em vídeo enchendo a bolsa com dinheiro.

5. Rogério Ulysses - expulso do PSB. Denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM.

6. Roney Nemer (PMDB) - denunciado por causa do escândalo do mensalão do DEM.

Os deputados distritais Junior Brunelli (PSC) e Leonardo Prudente renunciaram ao mandato por causa do escândalo do mensalão do DEM.

Brunelli apareceu em vídeo rezando pela graça alcançada de receber dinheiro do esquema. Prudente, escondendo dinheiro nas meias.

Os dois foram substituídos por Pedro do Ovo (PRP) e Geraldo Naves (sem partido), que também votaram em Rogério Rosso para governador-tampão.

Naves foi aquele que esteve preso na Penitenciário da Papuda até recentemente. Envolveu-se na suposta tentativa de Arruda de subornar o jornalista Edson Sombra, testemunha-chave do mensalão.

Saiu da Papuda para ajudar a eleger o novo governador.

Rosso teve ainda mais dois votos de fichas-sujas:

* Batista das Cooperativas (PRP) - indicou funcionários para trabalharem na administração da cidade de Águas Claras. Vários deles fortam flagrados trabalhando na cooperativa do próprio deputado.

* Aguinaldo de Jesus (PRB) - responde a processo por improbidade administrativa. Foi secretário de Esportes do governo Arruda.

Em resumo: dos 13 votos de Rosso, 10 estão manchados por escândalos.

Tem ou não de haver intervenção no Distrito Federal?

O Procuradror Geral da República está certo ao defender a intervenção.

O grande vencedor

GDF em 18/04/2010 às 8:08

Filippelli, Rosso


Do Estado de S. Paulo: Com os votos dos deputados sob suspeita de corrupção, um ex-secretário de José Roberto Arruda será o novo governador do Distrito Federal. O advogado Rogério Rosso (PMDB) foi eleito ontem, em votação indireta, para substituir Arruda, cassado em março pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária. Rosso ocupará o cargo até o fim deste ano. Ele conseguiu vencer no primeiro turno ao obter os votos de 13 dos 24 deputados distritais. Votaram nele os nove parlamentares investigados no inquérito conduzido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre eles Geraldo Naves (sem partido), que estava preso até semana passada, Eurides Brito (PMDB), Benedito Domingos (PP) e Pedro do Ovo (PRP).

A posse do novo governador será amanhã. O petista Antônio Ibañez ficou em segundo lugar, com seis votos, e o deputado Wilson Lima (PR), que era o governador em exercício, ficou em terceiro, com 4 votos.

Suplente de deputado, Rogério Rosso, de 41 anos, foi presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) na gestão de Arruda. O órgão é alvo do inquérito da Polícia Federal, na Operação Caixa de Pandora, sobre corrupção na cidade. Delator do esquema, Durval Barbosa dirigiu a Codeplan na gestão do ex-governador Joaquim Roriz (PSC).

Rosso, aliás, já foi aliado de Roriz, ocupando cargo de administrador regional no DF. Hoje, mudou de lado e aliou-se ao deputado federal Tadeu Filippelli, que dirige o PMDB de Brasília. “Quando a gente trabalha em governo, ocupa funções técnicas, não denigre. O que importa é o trabalho feito”, afirmou Rosso, após o resultado.

Filippelli é o grande vencedor político dessa eleição, já que é adversário de Roriz e Arruda. Agora, o PMDB espera que, com o governo em suas mãos, consiga negociar com o PT uma chapa forte para as eleições do DF em outubro e, também, para construir um palanque de ponta para a candidatura da petista Dilma Rousseff.

Dez candidatos se inscreveram, mas apenas quatro participaram da votação. O Tribunal Regional Eleitoral declarou em março a perda do mandato de Arruda porque ele desfiliou-se do DEM após a revelação do esquema de corrupção. Na época ainda preso na PF, Arruda decidiu não recorrer e abriu mão do cargo de governador. A Constituição determina, nesse tipo de vacância do cargo, eleições indiretas pela Câmara Legislativa.

Preocupação com aniversário de Brasília

GDF em 18/04/2010 às 8:05

Rosso

De O Globo: O novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, do PMDB, adotou um tom conciliador em sua primeira entrevista coletiva, depois de eleito. Ele disse que sua prioridade é reduzir os gastos da máquina pública e aumentar investimentos em educação, saúde e segurança . Sobre o fato de ter sido integrante dos governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, Rosso, de 41 anos, não quis polemizar:

- Não tenho problema em dizer que fui secretário e participei dos governos de Roriz e de Arruda. Vou usar minha experiência em prol de Brasília.

Sobre as declarações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de que a eleição indireta significa apenas uma simples mudança de personagem, o novo governador também procurou contemporizar:

- Encaro com tranquilidade, respeito o Gurgel, sempre vou respeitar o posicionamento do Ministério Público. Mas espero que ele respeite o nosso posicionamento. A intervenção no DF é o pior, até os juristas têm dificuldades de saber a dimensão dela.

Garantindo que não será candidato em outubro, Rosso disse que em seu curto governo está pensando em uma reforma administrativa e cogita trocar o secretariado. Ele promete um governo de coalização, suprapartidário. Sobre as denúncias do mensalão do DEM, que envolveu o ex-governador Arruda e vários deputados, Rosso não entrou em detalhes.

- Vamos apurar (as denúncias), queremos é trabalhar.

Perguntado se o apoio de oito deputados envolvidos no inquérito macula sua eleição, Rosso foi evasivo:

- A votação não é de um deputado, é da Casa. (Eles) Representam os seus eleitores.

A primeira coisa que pretende fazer, admitiu, é visitar a mãe, mas admite que está preocupado em concretizar as festas de 50 anos da cidade, marcada para a próxima quarta-feira. .

- Vou visitá-la, dar um beijo na minha esposa, que sofre bastante, ver as filhas que não vejo há 10 dias, de tanto trabalho. Dia 21 de abril é o aniversário de 50 anos de Brasília e fui informado de dificuldades técnicas. Quero relatório sobre isso.

“Não vai haver transição”

GDF em 18/04/2010 às 8:02

Rosso

De O Globo: O candidato do PMDB, Rogério Rosso, foi eleito governador do Distrito Federal para um mandato tampão até dezembro deste ano. Rosso, que foi presidente da Companhia de Planejamento do DF no governo José Roberto Arruda, recebeu 13 dos 24 votos dos deputados distritais, na eleição indireta realizada neste sábado.

- Não vai haver transição. Começo a trabalhar já na segunda-feira. Vou reduzir despesas e investir em saúde, segurança e educação - disse Rosso.


Rosso recebeu os votos dos oito citados no inquérito da operação Caixa de Pandora, que investiga o esquema de pagamento de propina a distritais e aliados, conhecido como Mensalão do DEM.

O candidato do PT, Antonio Ibañez, recebeu seis votos, entre eles o da distrital Eliana Pedrosa (DEM). O governador interino do DF, Wilson Lima (PR), recebeu apenas quatro votos, e o candidato do PTB, Luís Fillipe Coelho, nenhum voto. O deputado Raad (DEM) absteve-se.

Antes da votação começar, os candidatos puderam em plenário defender suas propostas para os distritais. Os candidatos do PCdoB, Messias de Sousa, e o pastor Agnaldo de Jesus, do PRB, desistiram da disputa. Wilson Lima, que era o governador do DF, aproveitou o espaço para dizer que não desistiria e lembrou que não se desincompatibilizou para concorrer novamente ao cargo de distrital.

Rosso não teme intervenção

GDF em 18/04/2010 às 7:57

Rosso

Da Folha de S. Paulo: O advogado Rogério Rosso, do PMDB, foi eleito ontem novo governador do Distrito Federal. Integrante das duas últimas administrações, marcadas por acusações de corrupção, Rosso ficará no cargo até 31 de dezembro, cumprindo um mandato tampão. Em uma disputa com diversas reviravoltas até minutos antes de a votação começar, 13 dos 24 deputados escolherem Rosso, num grupo de coalizão formado contra o governador interino e candidato à reeleição Wilson Lima (PR).

Rosso conseguiu apoio inclusive de parte do partido de Lima e do PTB, que também tinha candidato. A vitória em primeiro turno resultou de um acordo costurado entre aliados do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) contra Lima, candidato do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), favorito para a eleição direta de outubro.

A eleição foi convocada em março após a cassação por infidelidade partidária de Arruda, afastado do cargo desde fevereiro, quando foi preso por suposta tentativa de suborno. Como o vice Paulo Octávio (sem partido) também havia renunciado, o governo do DF ficou vago e a eleição foi convocada. Apesar das diversas manobras, os 24 deputados distritais tinham como objetivo comum escolher um nome capaz de esfriar a crise no DF e evitar a intervenção federal.

Rosso é ex-presidente da Codeplan (Companhia de Planejamento do DF) no governo Arruda, órgão investigado por uma CPI na Câmara. O delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, foi presidente do mesmo órgão durante a campanha de 2006 que elegeu Arruda. Segundo Barbosa, o esquema de desvio de dinheiro público começou na Codeplan.

O novo governador também foi administrador de Ceilândia, maior cidade-satélite de Brasília no governo Roriz, mas nega que sua ligação com os ex-governadores influenciará no seu mandato-tampão. “Não tenho problema em falar que fui do governo Roriz. Quero utilizar minha experiência nesses oito mesmo de governo.”

Como primeira medida, Rosso promete analisar os cargos comissionados criados por Wilson Lima. Foram mais de 2.000 em quase dois meses. Rosso afirmou que, com a sua eleição, a proposta de intervenção no DF deve ser descartada. “Espero que ele [o procurador-geral da República, Roberto Gurgel] tenha consciência de que a intervenção é o pior.” A decisão cabe ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Pancadaria

Do lado de fora da Câmara, manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar ao protestar contra a realização da eleição indireta, em que sete dos 24 deputados são suspeitos de terem recebido propina do mensalão do DEM. Dois estudantes foram presos e pelo menos três manifestantes e dois policiais acabaram ferid

Promessa de reforma administrativa

GDF em 17/04/2010 às 22:09

Rosso

Da Folha Online: O novo governador do Distrital Federal, Rogério Rosso (PMDB), pretende mudar secretários de governo logo na primeira semana de trabalho. Na primeira entrevista após ter sido eleito, Rosso disse à Folha que fará uma reforma na máquina administrativa, “desde que os serviços não parem”. “Durante essa semana, já vamos promover mudanças essenciais na máquina”, disse.


Hoje, o secretariado do governo do Distrito Federal é uma sobra da gestão de José Roberto Arruda (sem partido), acusado de ser o chefe do mensalão do DEM. Rosso, ex-aliado de Arruda, pretende analisar nos primeiros dias de governo o andamento das auditorias nos contratos com empresas suspeitas de terem abastecido o mensalão do DEM e reduzir os cargos comissionados _ foram 2.000 nomeações ou remanejamentos nos últimos dois meses.

Apaixonado por rock and roll, Rogério Rosso é músico e advogado. Entrou para a política em 2003, no governo de Joaquim Roriz (PSC) e foi presidente da Companhia de Desenvolvimento do DF no governo de Arruda. Foi eleito neste sábado, em primeiro turno, com o apoio de deputados distritais investigados no mensalão do DEM.

Folha - Como o senhor pretende governar Brasília em meio a essa crise?

Rogério Rosso - Será com muito trabalho. Faremos logo no início da gestão um monitoramento para saber o que tem que melhorar e o que deve continuar. Vamos reduzir despesas, enxugar a máquina e priorizar investimentos. Nosso projeto é fazer uma reforma, desde que os serviços não parem e tenham a aprovação dos órgãos fiscalizadores.

Folha - O senhor manterá o secretariado do atual governo?

Rogério Rosso - Nossa cabeça estava muito voltada para a eleição, que foi uma negociação intensa. Mas durante essa semana, já vamos promover mudanças essenciais na máquina para implementar um rimo maior no Poder Executivo.

Folha - O que o novo governo fará em relação aos cargos comissionados?
Rogério Rosso - Mandar alguém embora é muito ruim porque é um pai e uma mãe de família. Mas há que se fazer uma redução de cargos, desde que se mantenha a máquina funcionando. Vamos reduzir com responsabilidade.

Folha - O que senhor vai fazer com os contratos suspeitos?
Rogério Rosso - Todos os contratos já estão sendo auditados. E temos o desafio de não parar a cidade. Não poderia responder, porque tenho que analisar a situação nos próximos dias. Mas a prioridade vai ser a investigação e aguardar auditorias.

Folha - A Procuradoria Geral da República afirma que essa eleição não foi legítima. O senhor tem algum constrangimento de ter recebido apoio de deputados que são investigados?

Rogério Rosso - Existiu uma decisão judicial que legitimou essa eleição. Portanto, quem sou eu para confrontar o entendimento do Judiciário. Pelo contrário, tem que se cumprir.


Folha - De que maneira a eleição deste sábado pode influenciar a decisão da Justiça em relação à intervenção federal no DF?

Rogério Rosso - A gente vai trabalhar para isso. Vamos trabalhar para melhorar a estima da cidade e fazer a normalidade voltar. A gente espera que o Judiciário entenda que Brasília é maior que essa crise.

Folha - O fato de o senhor ter trabalhado para os governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, gestões sob suspeita, não pode corroborar com a intervenção?

Rogério Rosso - Estou absolutamente tranquilo. Essa eleição foi importante porque exigiu ficha limpa. Segundo, não vejo nenhum problema. A gente só adquire experiência no setor público trabalhando no setor público. Não tenho nenhum constrangimento disso. Tenho orgulho de ter sido presidente da Codeplan.

Folha - O senhor garantiu, em plenário, que não influenciará nas eleições de outubro. Como é possível conseguir o apoio de 13 deputados sem barganhar favores?

Rogério Rosso - Não vou interferir na eleição de outubro, esse é um compromisso público. E não houve qualquer tipo de promessa para os deputados que me elegeram. Foi um entendimento partidário. Não farei uso político da máquina pública. Mas é impossível o Poder Executivo trabalhar sem o apoio do Poder Legislativo, e isso é legítimo e vou fazer isso com isenção.

Folha - Como será a prestação de contas do novo governo?

Rogério Rosso - A transparência foi um pedido de vários partidos. Faremos uma publicação quinzenal dos gastos do governo. Vamos mostrar quanto arrecadou, quanto gastou, onde gastou e o que tem no caixa. Vamos estudar a melhor maneira de fazer isso.

Folha - Se o senhor tivesse a chance, o que diria ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que defende a intervenção em Brasília?

Rogério Rosso - A PGR é uma instituição do mais alto nível e que respeito muito. Mas espero que ele possa compreender que a intervenção não é mais necessária.

 Uma nova composição de forças

Câmara Legislativa, Partidos em 17/04/2010 às 21:19

eleição indireta

Passadas as surpresas e decepções da eleição indireta na Câmara Legislativa, a avaliação inicial é de que uma nova medição de forças políticas se desenha na cidade. Na conta dos ex-governadores José Roberto Arruda e Joaquim Roriz, contabilizam-se perdas. O grupo antes declaradamente arrudista não conseguiu emplacar o nome de Wilson Lima. Nem mesmo com o apoio explícito de Joaquim Roriz. Ou, talvez exatamente por isso.

A estratégia de dizer que Wilson Lima era o candidato de Roriz uniu todo o restante dos parlamentares em uma frente contra ele. Apesar de desmentida veementemente pelos arrudistas, a aliança era confirmada aos olhos dos distritais ao ter, na base de Lima, rorizistas convictos como a filha do ex-governador.

Aliado a isso, o fato de ter o deputado federal Tadeu Filippelli, neoadversário de Roriz, como um de seus principais cabos eleitorais fazia a candidatura de Rogério Rosso ainda mais antirorizista. O apoio do PT foi a peça final para a polarização.

E se houve mesmo uma polarização, Filippelli saiu vencedor deste round. Apoiado pelos distritais Benício Tavares (PMDB) e Alírio Neto (PPS), que se mostraram excelentes estrategistas, o peemedebista levou a melhor na queda de braço com o ex-padrinho político.

Só o tempo, no entanto, poderá dizer qual a real distância deste novo governo peemedebista dos dois ex-governadores. Rosso, o governador, foi administrador de Ceilândia na gestão Roriz e presidente da Codeplan na gestão Arruda. Ivelise Longui, a vice, foi secretária de Habitação na gestão Roriz e administradora de Brasília na gestão Arruda.



A construção de um governador

Câmara Legislativa em 17/04/2010 às 21:01

eleição indireta

A eleição do peemedebista Rogério Rosso foi fechada definitivamente na tarde de sexta-feira (16) em uma reunião na casa do distrital Benício Tavares (PMDB). Ali, dez votos foram confirmados como certos para Rosso, o que lhe asseguraria a ida para o segundo turno, onde os quatro votos do PT - já prometidos ao PMDB em um acordo que passou pelas cúpulas nacionais das duas legendas - dariam a Rosso 14 votos ao total e a vitória no segundo turno.


Fechado o grupo, os eleitores de Rosso adotaram uma estratégia criada pelos democratas há alguns anos para impedir mudanças de voto de última hora: isolaram-se em um lugar afastado - em Goiás - para proteger o grupo de possíveis tentações finais.

Na manhã deste sábado (17), ao recontar seus votos, Wilson Lima tinha certeza apenas de seis eleitores. Outros três prometiam votos a ele, mas também os prometiam ao candidato peemedebista, o que provocou a incerteza em sua base de apoio. Diante da vitória iminente de Rosso, os defensores de Wilson Lima acenaram com a chance de votar no candidato petista Antônio Ibañez. A proposta, discutida com o deputado federal Geraldo Magela (PT), era uma tentativa de evitar que o PT apoiasse o PMDB, impedindo que Rosso levasse a eleição.

A recusa do PT em fazer acordo com as bancadas tucana e democrata - principais grupos de apoio a Wilson Lima - e a reafirmação do apoio a Rosso terminaram de enterrar a candidatura de Lima. Percebendo que o peemedebista levaria a melhor, os candidatos ainda “indecisos” e mesmo os eleitores dados como certo para o governador em exercício optaram por votar no potencial vencedor. “Não dá para não ser base do governo”, foi alegação de um desses parlamentares.

Lima acabou perdendo voto até mesmo do deputado de seu próprio partido, Aylton Gomes, que votou em Rogério Rosso. Fiéis a ele permaneceram apenas os tucanos Milton Barbosa e Raimundo Ribeiro, o democrata Paulo Roriz (DEM) e Jaqueline Roriz (PMN). Nem mesmo uma de suas principais cabos eleitorais, a democrata Eliana Pedrosa, votou no governador interino. Na hora da votação, Eliana optou pelo petista Antônio Ibañez.

Rosso ganha em primeiro turno

Câmara Legislativa em 17/04/2010 às 18:39

eleição indireta

O peemedebista Rogério Rosso vence em primeiro turno a eleição indireta para o novo governador do Distrito Federal, com 13 votos. Confira o voto de cada deputado:

Alírio Neto (PPS) - ROGÉRIO ROSSO
Aylton Gomes (PR)- ROGÉRRO ROSSO

Aguinaldo de Jesus (PRB) - ROGÉRIO ROSSO

Batista das Cooperativas (PRP) - ROGÉRIO ROSSO

Benedito Domingos (PP) - ROGÉRIO ROSSO

Benício Tavares (PMDB) - ROGÉRIO ROSSO
Cabo Patrício (PT) - ANTÔNIO IBAÑEZ

Chico Leite (PT) - ANTONIO IBAÑEZ

Cristiano Araújo (PTB) - ROGÉRIO ROSSO

Dr. Charles (PTB) - ROGÉRIO ROSSO

Eliana Pedrosa (DEM) -ANTÔNIO IBAÑEZ

Erika Kokay (PT) - ANTÔNIO IBAÑEZ

Eurides Brito (PMDB) - ROGÉRIO ROSSO

Geraldo Naves (sem partido) - ROGÉRIO ROSSO

Jaqueline Roriz (PMN) - WILSON LIMA

Milton Barbosa (PSDB) - WILSON LIMA

Paulo Roriz (DEM) - WILSON LIMA

Paulo Tadeu (PT) - ANTÔNIO IBAÑEZ

Pedro do Ovo (PRP) - ROGÉRIO ROSSO

Raimundo Ribeiro (PSDB) - WILSON LIMA

Raad Massouh (DEM) - ABSTENÇÃO

José Antônio Reguffe (PDT) - ANTÔNIO IBAÑEZ

Rogério Ulysses (sem partido) - ROGÉRIO ROSSO

Roney Nemer (PMDB) - ROGÉRIO ROSSO



Cobertura recorde na Casa

Câmara Legislativa em 17/04/2010 às 17:51

eleição indireta


Comunicação da Câmara Legislativa contabiliza: 150 credenciais foram entregues a jornalistas das mais diversas mídias para a cobertura da eleição indireta.



Wilson Lima: disputa voto a voto

Câmara Legislativa em 17/04/2010 às 17:49

eleição indireta

O governador em exercício Wilson Lima (PR) fez discurso inflamado, até um pouco irritado, prestando contas de seus quase dois meses de governo. “Calcei a sandália da humildade e aceitei o desafio, que muitos duvidaram até qu eu teria competência para conduzir. Mas conseguimos chegar a um momento de equilíbrio, afastamos a possibilidade de intervenção, de forma transparente e democrática”, afirmou. “Vou lutar voto a voto para ser eleito”, disse reafirmando sua candidatura.


PTB tenta conquistar PT

Câmara Legislativa em 17/04/2010 às 17:27
eleição indireta

Depois de tentar conquistar o apoio dos eleitores de Wilson Lima (PR), o candidato do PTB, Luiz Filipe Coelho, conversa agora com dirigentes do PT. A intenção é convencer os petistas de que o nome dele seria uma opção melhor para Brasília do que o peemedebista Rogério Rosso, no caso de um segundo turno na disputa.

Votos podem migrar para PTB

Câmara Legislativa em 17/04/2010 às 17:10

eleição indireta


Eleitores de Wilson Lima podem mesmo fechar com a candidatura petebista de Luiz Filipe Coelho. Se isso ocorrer, aos dois votos de Luiz Filipe - Cristiano Araújo e Dr. Charles - se somam ao menos mais oito: Aylton Gomes (PR), Jaqueline Roriz (PMN), os três democratas (Paulo Roriz, Eliana Pedrosa e Raad Massouh), os dois tucanos (Raimundo Ribeiro e Milton Barbosa) e Geraldo Naves. Seriam dez de saída, para colocá-lo no segundo turno. Com possibilidade de ter ainda Rogério Ulysses, Pedro do Ovo e Batista das Cooperativas, o que asseguraria os 13 votos exigidos para a vitória em primeiro turno.

Indo para o segundo turno com dez votos Luis Filipe ainda correria o risco de perder para Rogério Rosso - pois o peemedebista contaria com o apoio dos quatro votos do PT.

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