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Sil�ncio predomina na PF


C�mara Legislativa, GDF em 29/03/2010 �s 18:59
Pandora, PF

Seis a tr�s para o sil�ncio foi o placar dos depoimentos desta segunda-feira (29) na Pol�cia Federal. Al�m do ex-governador Jos� Roberto Arruda e do ex-secret�rio Weligton Moraes, ficaram calados tamb�m o ex-assessor da secretaria de Educa�o Gibrail Gebrim, o ex-diretor do Na Hora Luiz Fran�a, o assessor de Paulo Oct�vio, Marcelo Carvalho, e o empres�rio Renato Malcotti.

Apenas o empres�rio Alcyr Colla�o, o ex-secret�rio de Educa�o Jos� Luiz Valente e o ex-distrital Leonardo Prudente responderam �s perguntas do delegado Alfredo Junqueira.

A tarde teve ainda duas aus�ncias. O ex-chefe da Casa Civil Jos� Geraldo Maciel e o ex-assessor de imprensa do GDF Om�zio Pontes pediram o adiamento dos depoimentos. A PF n�o revelou como foi o depoimento do empres�rio Jos� Abdon Bucar, tamb�m previsto para esta segunda. (Com informa�es do G1).

Na manh� desta segunda, a PF havia divulgado rela�o com 11 depoimentos, sem a presen�a de Malcotti. A lista com os convocados para o segundo dia de interrogat�rios s� ser� divulgada nesta ter�a-feira (30).

TJDFT assegura sil�ncio a Durval

C�mara dos Deputados, GDF, TJDFT em 29/03/2010 �s 18:45

CPI, Durval, Pandora

O desembargador M�rio Machado, do Tribunal de Justi�a do DF, concedeu na tarde desta segunda-feira (29) uma liminar ao ex-secret�rio do GDF Durval Barbosa para que ele possa permanecer calado durante o depoimento na CPI da Corrup�o, marcado para a manh� desta ter�a-feira (30). O argumento � de que ele n�o precisa, na comiss�o, falar algo que possa produzir provas contra si mesmo. A decis�o n�o provocou o adiamento da CPI.

Proposta ambiciosa para transi�o

GDF, Partidos, Pol�tica em 29/03/2010 �s 18:35

elei�o indireta, PT

O Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal divulgou nesta segunda-feira (29) um Programa M�nimo de Transi�o que o partido defende que deve ser colocado em pr�tica pelo pr�ximo governador do DF a ser eleito no pr�ximo dia 17.

A inten�o � debater com a cidade um programa para este per�odo de transi�o de governo, com compromissos do novo governador para assegurar a presta�o dos servi�os p�blicos e a normalidade dentro do Executivo.

O documento � ambicioso. E os petistas v�o defender algumas medidas a serem tomadas por quem quer se assuma o governo agora. Confira:

- Assumir publicamente compromissos de assegurar a normalidade administrativa na presta�o dos servi�os e das fun�es do estado;

- Interditar e revogar todo e qualquer contrato da administra�o p�blica local sob den�ncia de corrup�o ou m� gest�o;

- Ampliar, acelerar e concluir de forma transparente e p�blica todas as auditorias ou investiga�es contra os agentes p�blicos envolvidos nas den�ncias;

- Propor contra os responsabilizados nas auditorias e nas investiga�es em curso as a�es administrativas e judiciais com vistas a restituir aos cofres p�blicos os valores desviados e apropriados para o enriquecimento pessoal ou o financiamento ilegal de atividades pol�ticas;

- Manter-se imparcial e contr�rio a utiliza�o da m�quina p�blica em favor de qualquer candidato nas elei�es de outubro pr�ximo;

- Abster-se de qualquer pretens�o de disputar cargo eletivo neste momento;

- Criar no GDF um portal digital, na rede mundial de computadores, onde os cidad�os de Bras�lia poder�o encontrar informa�es fidedignas das receitas p�blicas arrecadadas ou transferidas por �rg�os federais, bem como de todas as despesas efetivadas pela administra�o p�blica local;

- Criar um Comit� Independente de Vistoria, formado pela sociedade civil organizada, com a presen�a, entre outros, de profissionais das �reas de engenharia e arquitetura, indicados por institui�es como o CREA/DF, a UnB e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) para acompanhamento das obras em andamento na cidade;

- Criar um Comit� de Cidad�os, respons�vel pela verifica�o mensal da execu�o or�ament�ria e financeira do DF, como forma de controle social do gasto p�blico, impedindo a�es que permitam o aparelhamento dos recursos p�blicos.

O documento do PT-DF ser� debatido com o diret�rio regional do partido no pr�ximo dia 5.

Sil�ncio em depoimentos

GDF em 29/03/2010 �s 18:21

Arruda, Pandora, Weligton


Do G1: Os advogados do ex-governador do Distrito Federal Jos� Roberto Arruda (sem partido) proibiram que ele respondesse �s perguntas realizadas pela Pol�cia Federal no depoimento desta segunda-feira (29). N�lio Machado justificou o gesto afirmando que s� permitiria as declara�es de Arruda depois de tomar conhecimento da �ntegra das evid�ncias reunidas no inqu�rito do mensal�o do DEM de Bras�lia, que tramita no Superior Tribunal de Justi�a (STJ).

�O Minist�rio P�blico sabe tudo. O delegado provavelmente tamb�m. E eu s� vou permitir que o [ex-]governador se manifeste de forma plena na medida que eu tenha acesso irrestrito � apura�o feita at� agora. Est� faltando tudo. N�o tivemos acesso aos v�deos, �s per�cias�, afirmou N�lio.

Arruda sempre reclamou de nunca ter sido ouvido desde que o Superior Tribunal de Justi�a (STJ) decretou sua pris�o, no dia 11 de fevereiro, al�m de afirmar n�o ter tido acesso � �ntegra do inqu�rito que apura o suposto esquema de corrup�o no governo do Distrito Federal, que tramita na Corte e que ficou conhecido como mensal�o do DEM de Bras�lia.

Ainda segundo N�lio, Arruda �manifestou vontade� de prestar depoimento e chegou a responder �algumas quest�es�. �O governador fez quest�o de dizer que ele queria falar. No entanto, eu reiterei a posi�o de que n�o abro m�o da legalidade. Protocolei peti�o no STJ no qual apresento as raz�es pelas quais seria imposs�vel ele depor. Duas den�ncias foram apresentadas sem que ele fosse ouvido.

O governador fez quest�o de dizer que ele queria falar. No entanto, eu reiterei a posi�o de que n�o abro m�o da legalidade. Protocolei peti�o no STJ no qual apresento as raz�es pelas quais seria imposs�vel ele depor. Duas den�ncias foram apresentadas sem que ele fosse ouvido

Uma hora antes do depoimento, N�lio Machado protocolou peti�o no STJ na qual reitera o pedido de revoga�o da pris�o de Arruda e comunica a decis�o de n�o deixar o ex-governador prestar depoimento enquanto a defesa n�o obter c�pia dos autos.

Arruda foi o segundo envolvido nas den�ncias do suposto esquema de corrup�o a prestar depoimento nesta segunda. Antes dele, o ex-secret�rio de Comunica�o do DF Weligton Moraes j� havia utilizado o direito de ficar calado durante depoimento realizado na parte da manh� no Complexo Penitenci�rio da Papuda.

Durante toda a tarde deste primeiro dia da maratona de depoimentos em torno do mensal�o do DEM de Bras�lia, a Superintend�ncia da PF recebeu advogados dos 11 envolvidos convocados para depor nesta segunda. Os advogados de Arruda chegaram � unidade da PF por volta de 13h45. Preso h� 47 dias, Arruda come�aria a ser ouvido �s 14h. A decis�o de impedir o depoimento pegou a todos de surpresa, j� que contraria posi�o expressa pelos pr�prios advogados do ex-governador que, por diversas vezes, cobraram que a PF ouvisse Arruda.

Al�m do ex-govenador e do ex-secret�rio de Comunica�o do DF, o ex-vice-governador do DF Paulo Oct�vio j� havia utilizado o direito de ficar calado em depoimento realizado na quinta-feira (25).

At� a pr�xima quinta-feira (1�), os agentes federais ir�o interrogar 42 citados na investiga�o do esc�ndalo de corrup�o. Leonardo Prudente, o ex-presidente da C�mara Legislativa que renunciou ap�s sucessivas den�ncias de envolvimento no esquema de pagamento de propina no governo distrital tamb�m est� na lista. Ele foi flagrado colocando ma�os de dinheiro nas meias nos v�deos gravados pelo piv� do esc�ndalo, o ex-secret�rio de Rela�es Institucionais Durval Barbosa.

Veja os 11 depoimentos marcados para esta segunda

1 - Alcyr Colla�o

Empres�rio dono do jornal Tribuna do Brasil. Aparece nos v�deos de Durval Barbosa colocando ma�os de dinheiro na cueca.

2 - Gibrail Gebrim

Ex-assessor da secretaria de Educa�o do Distrito Federal. Segundo Durval Barbosa, ele teria recebido propina do suposto esquema de corrup�o.

3 - Leonardo Prudente

Ex-deputado e ex-presidente da C�mara Legislativa do DF. Aparece nos v�deos recebendo dinheiro de Durval e colocando nas meias.

4 - Luiz Fran�a

Ex-diretor do Na Hora. Aparece nos v�deos do esquema recebendo dinheiro de Durval Barbosa.

5 - Jos� Abdon Bucar

Dono da ag�ncia de comunica�o AB Produ�es. Aparece em v�deo falando em queimar nota fiscal com o objetivo de legalizar dinheiro supostamente n�o declarado. A empresa foi respons�vel pela campanha de Arruda ao governo.

6 - Jos� Geraldo Maciel

Ex-chefe da Casa Civil do DF. Durval Barbosa diz que ele seria um dos operadores do esquema de corrup�o.

7 - Jos� Luiz Valente

Ex-secret�rio de Educa�o do DF. Durval Barbosa diz que ele recebeu dinheiro de empresas ligadas ao suposto esquema.

8 - Jos� Roberto Arruda (utilizou o direito de ficar calado). Ex-governador do DF. Acusado de ser o mentor do mensal�o do DEM de Bras�lia.

9 - Marcelo Carvalho

Homem de confian�a do ex-vice-governador Paulo Oct�vio. Diretor da Paulo Oct�vio Investimentos Imobili�rios, aparece nos v�deos de Durval.

10 - Om�zio Pontes

Ex-assessor de imprensa de Arruda. Aparece em v�deos recebendo ma�os de dinheiro de Durval Barbosa.

11 - Weligton Moraes (utilizou o direito de ficar calado)

Ex-secret�rio de Comunica�o do DF. Seria um dos mediadores de Arruda na tentativa de suborno a testemunha do caso

Antecipa�o favorece DEM

C�mara Legislativa, GDF em 29/03/2010 �s 16:34

elei�o indireta, Pandora

O deputado distrital Raad Massouh (DEM) apresentou nesta segunda-feira (29) a proposta de antecipar a elei�o indireta na C�mara Legislativa, marcada para o dia 17 de abril, para o dia 11. A inten�o, segundo o parlamentar, � de evitar que essa hist�ria se arraste ainda mais, uma vez que j� est� definido que haver� elei�o indireta.

O presidente em exerc�cio da C�mara, Cabo Patr�cio (PT), afirmou que a sugest�o ser� debatida em reuni�o dos parlamentares na ter�a-feira, antes da vota�o do projeto de lei que regulamentar� a elei�o. Mas, a apesar da promessa de discuss�o, a proposta n�o deve emplacar. A quest�o � que v�rios distritais entendem que a antecipa�o da elei�o favorece apenas o Democratas. Isso porque o partido tem dois candidatos encaminhados para o cargo de governador tamp�o: o deputado federal Alberto Fraga e o ex-senador Lindberg Cury. Ambos em plena campanha. Lindberg, inclusive, teria um encontro com o interventor do DEM, senador Marco Maciel, nesta ter�a-feira.

Sendo assim, caso a elei�o fosse antecipada, os democratas saem na frente por j� terem candidatos encaminhados, enquanto os demais partidos teriam um tempo ainda mais apertado para viabilizar seus nomes.

MPDFT alagado

Cidades, MPDFT em 29/03/2010 �s 15:57

chuvas

Um dos mais novos pr�dios do Eixo Monumental, a sede do Minist�rio P�blico do Distrito Federal e Territ�rios tem dado trabalho aos promotores de Justi�a e seus visitantes em dias de chuvas. Na tarde desta segunda-feira (29), por exemplo, depois do temporal que se abateu sobre a cidade, o hall de entrada do pr�dio ficou alagado. Algum problema na estrutura da entrada tem feito com que a �gua da chuva corra para dentro do pr�dio em dias de chuva muito forte. Resultado: foi preciso mais de 10 funcion�rios de rodo na m�o para conseguir abrir uma passagem para que as pessoas que circulam no local pudessem passar.


Arruda cala em depoimento

GDF em 29/03/2010 �s 15:43

Arruda, Pandora

Do Correio Braziliense: O governador cassado do Distrito Federal, Jos� Roberto Arruda (sem partido), permaneceu calado durante o depoimento na Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Bras�lia, na tarde desta segunda-feira (29/3). O advogado de Arruda, N�lio Machado, disse que ele s� vai falar quando tiver acesso por completo aos autos do processo.

Direitos iguais para distritais

C�mara Legislativa, GDF em 29/03/2010 �s 14:49

DEM, Raad

Empossado h� menos de um m�s na vaga do ex-distrital Leonardo Prudente, o democrata Raad Massouh parece ainda sofrer da maldi�o do suplente: ser isolado pelos colegas e n�o conseguir espa�o pol�tico na Casa � contado, principalmente, pelo n�mero e status dos cargos que tem direto a indicar funcion�rios. Na semana passada, Raad fez um desabafo em plen�rio sobre um tema que anda latente na C�mara Legislativa. Reclamou que n�o teve direito a indicar servidores na estrutural da Casa e que n�o tinha assessor sequer na Comiss�o de Constitui�o e Justi�a, da qual � presidente. Foi duramente criticado pelos colegas. Mas n�o desistiu da briga. �Eles dizem que n�o � momento de falar de cargos para mim. Mas eles tiveram o momento de falar de cargos, quando ratearam os cargos que seriam meus, entre eles�, dispara em entrevista esta semana ao jornal O Distrital. Confira o melhores trechos da conversa a seguir e a entrevista na �ntegra aqui.

O senhor foi ao plen�rio reclamar que estava sendo ignorado pela Mesa Diretora e que n�o recebia os cargos a que teria direito. Foi duramente criticado pelos colegas, que consideraram sua postura mesquinha. O que o senhor diz disso?

Raad Massouh � Eu fui fazer um desabafo no plen�rio porque eu estava h� 15 dias tentando regularizar a situa�o na Casa e vinha literalmente sendo enrolado pela Mesa Diretora. Se eu deixasse essa hist�ria se arrastar ainda mais, ia virar brincadeira, motivo de piada. Mas era uma reclama�o s�ria.


O que muito me deixou estressado naquele dia foi que, em todos os momentos, v�rios deputados tentaram diminuir a situa�o, dizendo que eu estava reclamando coisas pequenas. No meu entender, eu estava reclamando um direito, de uma situa�o que n�o me permitia trabalhar.

Veja bem, o que gerou toda esta confus�o foi que alguns deputados tentaram argumentar que se eu tinha um projeto para cortar 50% da verba de gabinete e 50% da verba indenizat�ria (Raad apresentou a proposta de redu�o de custo dos deputados na Casa), como eu ia querer cargos na estrutura? Mas isso � uma coisa que eu j� fa�o no meu gabinete, uma coisa em prol da comunidade. Outra coisa � eu n�o ter o direito a cargos de dentro da estrutura que me d�em suporte no trabalho das comiss�es. Hoje eu sou presidente da CCJ e n�o tenho uma pessoa minha para acompanhar o trabalho, para me dar informa�es.

E no que isso prejudica o seu trabalho?

Raad � Vou contar dois casos. Na semana passada, quando o ministro Fernando Gon�alves do STJ mandou a c�pia da fitas (inclu�das nos inqu�ritos contra o ex-governador Jos� Roberto Arruda) para a C�mara, eu fiquei sabendo por interm�dio da imprensa. Porque a pessoa que recebeu as fitas dentro da CCJ, por ser ligada a outro deputado, em vez de entregar o material para mim, que sou presidente da comiss�o, se achou no direito de entregar ao deputado que a colocou l� dentro. Eu vi aquilo como uma coisa muito errada.

Outro caso se deu no primeiro dia de sess�o da CCJ. Foi-me apresentado um projeto de lei do Executivo que acabaria com a Funda�o da C�mara Legislativa (Funcal). E me pediram para colocar o projeto em vota�o como item extrapauta. Eu recebi aquilo com a maior naturalidade e j� estava pensando em fazer isso, colocar o projeto em vota�o, quando, por acaso, um dos assessores que trabalham comigo no gabinete olhou o projeto e percebeu que aquilo seria uma coisa errada, porque n�o � compet�ncia do Executivo extinguir a Funcal e sim da pr�pria C�mara Legislativa.

Ent�o eu estava sendo induzido ao erro naquele momento. E eu n�o tinha uma pessoa de confian�a na comiss�o que analisasse o projeto e me alertasse, porque eu poderia ter tomado uma decis�o errada.

Ent�o eu n�o aceito de forma nenhuma n�o nomear as pessoas na estrutura da Casa. Como todo deputado tem seus direitos, eu tamb�m tenho os meus, porque sou deputado igual a eles.

O senhor diz isso porque todos tiveram direito a indicar servidores?

Raad - Exatamente. O que eu entendo � o seguinte: o deputado Leonardo Prudente tinha oito cargos na estrutura. A partir do momento que ele renunciou e eu assumi o mandato na vaga dele, eu tamb�m passo a ter direito a esses oito cargos. Eu passei 15 dias pedindo isso, e esperando, e eles, protelando. Ent�o eu fico sabendo, pelo Di�rio Oficial da Casa, que eles tinham rateado os oito cargos. Foram dois para o Raimundo Ribeiro (PSDB), dois para o Milton Barbosa, dois para o Cabo Patr�cio e dois para o Batista das Cooperativas. (Todos integrantes da Mesa Diretora da Casa).

Agora, veja bem, n�o � momento de falar de cargos para mim. Mas eles tiveram o momento de falar de cargos para eles! Eu acho que essa foi uma atitude muita errada. Eles acham que, porque est�o na Mesa Diretora, porque est�o aqui h� mais tempo, podem pegar os cargos de outro deputado e ratear entre eles?

O desabafo deu certo?

Raad - Se deu certo s� vou saber esta semana. O presidente (Cabo Patr�cio) disse no plen�rio que faria a revis�o das nomea�es na segunda-feira. Eu estou aguardando.

O senhor assumiu o mandato j� no �ltimo ano de trabalho. Consegue ver uma luz no fim do t�nel para esta legislatura? H� como recuperar a imagem da C�mara Legislativa?

Raad - Eu vejo nas pr�ximas elei�es, quando se espera uma grande renova�o. Agora enquanto deputados ficaram aqui por 15 anos, por 20 anos, n�o se tem muitas mudan�as. Eles v�o tendo a m�quina na m�o e isso vai virando uma bola de neve. Chega ao ponto de eles acharem que s�o donos disso aqui. E n�o � verdade.

Enquanto houver esta mentalidade, vai ser ruim para a comunidade, vai ser ruim para Bras�lia. Por isso eu estou elaborando um projeto de lei que exija para o deputado distrital o mesmo que se exige para o governador: a possibilidade de apenas uma reelei�o. Eu quero apresent�-lo o mais r�pido poss�vel. Evitaria aquela continuidade, que a Casa tenha durante 15, 20 anos o mesmo parlamentar. N�o se justifica termos deputado aqui desde a primeira legislatura. N�o dando oportunidade a novos nomes e a novas id�ias.

Mas o senhor n�o acha que isso pode ser tamb�m um pouco desejo do eleitor, que vota num mesmo candidato h� anos?

Raad - � e n�o �. �s vezes, na rua, temos pessoas com boas inten�es, com boas id�ias. Mas como n�o tem a m�quina administrativa para dar apoio, como n�o tem as facilidades que um distrital aqui dentro tem, n�o � eleita e desiste de concorrer. Ent�o eu acho que se a gente colocar oito anos como prazo m�ximo para ser deputado distrital, est� muito bom. At� porque o que o deputado n�o fizer em oito anos, n�o faz mais.

Agora, a partir do momento que de oito em oito anos as pessoas n�o possam se reeleger, voc� automaticamente d� oportunidade a novas pessoas, oportunidade � renova�o, em igualdade de condi�es para uma disputa eleitoral.

E para este mandato ainda, o senhor acha que tem como melhorar e conseguir impedir a interven�o?

Raad - Eu acho que pode melhorar alguma coisa, a depender da conduta que tivermos nesse processo. N�s n�o temos o direito de errar. Se a C�mara Legislativa cometer qualquer equ�voco nesta nova elei�o esta enterrada. Agora se se propuser a fazer uma elei�o transparente, em que os candidatos queiram ajudar Bras�lia, a n�o parar as obras, realmente n�o deixar que as coisas aconte�am negativamente daqui para frente, a� temos chances.

Os deputados precisam pensar nisso. Que precisamos limpar a imagem de Bras�lia, limpar a nossa imagem, n�o de n�s, deputados, mas do povo de Bras�lia que hoje, infelizmente, sofre as conseq�ncias das coisas que aconteceram aqui. Se a C�mara fizer um bom trabalho, melhora um pouco. Agora resgatar a confian�a do povo totalmente, acho dif�cil.

O senhor fala em processo transparente, mas a discuss�o sobre a publica�o do ato que regulamentou as elei�es, com a contesta�o veemente da deputada Eliana Pedrosa (DEM), n�o � um ind�cio de que nem tudo est� t�o transparente assim?


Raad - Eu acho que a publica�o do ato foi mais uma atitude autorit�ria da Mesa Diretora. Eu mesmo queria incluir algumas sugest�es no projeto, como o requisito da Ficha Limpa para os candidatos a governador. N�o seria uma �tima hora para a gente dar o exemplo? Por que n�o usarmos os moldes do projeto Ficha Limpa aqui?

Mas a� o senhor acabaria com diversas candidaturas�

Raad - Essa � a id�ia. (Risos). Mas eu n�o estou me referindo a nenhum dos deputados porque, em minhaopini�o, deputado distrital n�o deveria disputar essa elei�o. Deputado distrital no mandato, eu digo. Poderia ser um ex-distrital, um suplente, ou (o governador interino) Wilson Lima, que n�o considero distrital porque hoje � o governador. Mas sei que existem bons nomes que est�o trabalhando.

Quais nomes?

Raad - Eu vejo, por exemplo, o ex-senador Lindberg Cury como um bom nome. Ou o ex-presidente desta Casa Salviano Guimar�es como outro bom nome. Eu vejo alguns deputados federais que tamb�m est�o pleiteando esta vaga, como o deputado Alberto Fraga, que est� sondando se o nome dele seria bem-vindo ou n�o entre os distritais�

Alberto Fraga e Lindberg Cury s�o democratas. O senhor acredita que possa sair um bom nome de seu partido?

Raad - Dentro do Democratas n�s j� temos dois candidatos. Mas eu acho que neste momento o importante n�o � ser democrata ou ser de outro partido. O importante � ser o melhor para Bras�lia.

Falando em Democratas, como anda o seu partido p�s-dissolu�o?

Raad - Agora estamos esperando a reestrutura�o do partido, com o senador Marco Maciel (escolhido para interventor na legenda), para recome�ar com um novo horizonte. Estamos esperando para este m�s as primeiras conversas para eleger a nova executiva e o novo diret�rio. A expectativa � de que a nova composi�o seja formada em sua maioria por pessoas novas.

E o senhor acredita que dar� tempo de se preparar e competir com uma candidatura majorit�ria em outubro?

Raad - Se tudo for feito rapidamente, ainda d� tempo. Agora se demorar muito enfraquece mais ainda a possibilidade de termos um candidato ao governo. Mas o Democratas tem problemas e vantagens. O problema � a imagem que ficou depois de todo esse esc�ndalo. Mas o povo tamb�m sabe diferenciar as pessoas que s�o do Democratas mas que n�o estavam envolvidas no esc�ndalo.

E temos vantagens tamb�m. Hoje o DEM teria facilidade de fazer uma boa coliga�o porque qualquer partido tem interesse no nosso tempo de televis�o. N�o deixamos de ter o nosso espa�o. E, nesse caso, n�o precisamos estar na cabe�a da chapa, podemos estar na vice, n�o h� problema.

O senhor sai para a reelei�o na C�mara Legislativa?

Raad - Sim. Mas eu nem encaro como reelei�o, sabia? Porque eu n�o tive aqui a possibilidade de trabalho que um deputado comum teve. Eu ainda me sinto renova�o. Apesar de ter passado tanto tempo aqui (Raad ocupou o cargo por quase tr�s anos, entre idas e vindas), eu n�o pude realizar muita coisa. Porque todas as vezes que eu discordava do governo ou assumia uma posi�o que os desagradava, eu era mandado embora. E eu desagradava muito.



Lindberg visita deputados

C�mara Legislativa, GDF em 29/03/2010 �s 12:21

elei�o indireta, Pandora


Outro candidato � elei�o indireta - ainda que informalmente pois n�o foi lan�ado pelo seu partido, o Democratas - esteve presente na sess�o desta segunda-feira (29) na C�mara Legislativa. O ex-senador Lindberg Cury assistiu a sess�o que aprovou em segundo turno a proposta de elei�o indireta para governador e vice. Discreto, conversou com integrantes de seus partidos e alguns deputados da bancada governista.

PSB sem apoio da oposi�o

C�mara Legislativa, GDF em 29/03/2010 �s 12:07

elei�o indireta, Pandora, PSB


N�o deve ir muito longe a candidatura do advogado Reginaldo de Castro � elei�o indireta do pr�ximo dia 17, lan�ada este final de semana pelo PSB. A n�o ser que tamb�m seja emplacada pelo grupo de arrudistas na C�mara Legislativa. Isso porque o ex-presidente da OAB tem uma lista de fatores contra ele dentro da oposi�o.

O primeiro � ter sido opositor ferrenho dos pedidos de impeachment contra o ex-governador Jos� Roberto Arruda (quem n�o lembra de sua entrevista ao Correio Braziliense, contra o afastamento do ent�o governador?). Al�m disso, em um dos �udios que integram o Inqu�rito 650 do STJ, Arruda o cita ao falar de advogados que estariam agindo no TJDFT para ajudar Durval Barbosa.

Por fim, Reginaldo foi advogado de Paulo Oct�vio, trouxe N�lio Machado para defender Arruda e ainda era membro do conselho de not�veis que o ex-governador criou para ajudar sua gest�o no GDF.

Ao saber da candidatura, os petistas at� se assustaram. Os rorizistas n�o querem nem ouvir falar. Diante disso, o PSB vai ter de fazer campanha junto apenas aos governistas da Casa�

Elei�o indireta aprovada de vez

C�mara Legislativa, GDF em 29/03/2010 �s 11:34

elei�o indireta, Pandora

Deputados distritais aprovam em segundo turno o Projeto de Emenda � Lei Org�nica que assegura a realiza�o de elei�o indireta para escolha de governador e vice do Distrito Federal em caso de vac�ncia no �ltimo ano de mandato. A proposta foi aprovada com 17 deputados favor�veis em plen�rio e seis aus�ncias.

Para o l�der do PT na C�mara, Paulo Tadeu (PT), a aprova�o do projeto, assim como das regras da elei�o indireta, s�o atos apenas administrativos. Agora � preciso levar adiante a parte pol�tica e escolher, com aten�o, o candidato que ser� eleito governador no pr�ximo dia 17.

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