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O risco de ser governador


Câmara Legislativa, GDF em 31/03/2010 às 20:39
eleição indireta, Pandora

A estratégia do governador em exercício Wilson Lima (PR) de anunciar que vai desistir de disputar as eleições de outubro para permanecer à frente do GDF não convenceu parte dos colegas deputados distritais - eleitores da escolha do novo governador do DF. Alguns deles, inclusive, aconselharam o governador a voltar para a Câmara Legislativa nesta sexta-feira (2) para não correr o risco de ficar sem nada no dia 17.

A leitura na Casa é de que Wilson Lima está se arriscando por saber que é o candidato mais forte ao cargo, até por ser o único até agora. Em plena campanha - esta semana ele até tomou café na casa de um distrital do PMDB para pedir apoio da bancada - ele tem assegurado muitas promessas de voto. Mas todas elas podem cair por terra, caso os partidos resolvam lançar suas candidaturas.

Só esta semana, Lima já perdeu por exemplo o voto de Jaqueline Roriz (PMN), que deve apoiar a candidatura de Paulo César Ávila, do PSC, e os votos de Raad Massoauh, Eliana Pedrosa e Paulo Roriz, que devem votar no candidato democrata a ser anunciado na segunda-feira (5). Até a próxima quarta (7), os distritais saberão quem serão os candidatos ao GDF. E aí poderá ser tarde demais para Lima.



Durval e Sombra complicam PO

GDF em 31/03/2010 às 19:57

Pandora, PO

Uma troca de emails entre o ex-secretário Durval Barbosa e o jornalista Edson Sombra, a que o blog teve acesso, pode complicar ainda mais a vida do ex-vice-governador Paulo Octávio. Na conversa, Sombra e Durval falam de uma visita que PO teria feito à casa do jornalista, no dia 6 de dezembro. No encontro, presenciado pelo advogado Eri Varella, Sombra teria cobrado de Paulo Octávio a confirmação de que o dinheiro entregue por Durval ao ex-assessor de PO, Marcelo Carvalho, seria mesmo para o então vice-governador. Paulo Octávio acabaria assumindo que parte seria para ele.

“Meu amigo Sombra, estive pensando…”, começa Durval no email. “Reflitamos sobre a conversa que manteve com Paulo Octávio em sua casa, com o testemunho do advogado Eri Varela. Naquela oportunidade, Paulo Octávio assumiu que aquele dinheiro carregado em malas por Marcelo Carvalho, recebidas de mim, era realmente para ele”, lembra Durval. “Hoje, Paulo Octávio está negando ter recebido dinheiro de corrupção. O que é mentira. Ele devia ter a dignidade de dizer a verdade”, acusa.

“Relembro bem o dia que ocorreu a conversa a que você se refere. Era madrugada do dia 05 para o dia 06 de dezembro de 2009″, responde Somba. “O Sr. Paulo Octávio depois de questionado por mim, afirmou que os conteúdos das pastas que aparecem nos vídeos do Sr. Marcelo Carvalho eram destinados a ele, Paulo Octávio. Conteúdos estes que tive a certeza de ser dinheiro quando ele afirmou que não seria todo para ele. Uma parte, segundo ele, seria para o Sr. Governador José Roberto Arruda. Novamente questionado, pois não acreditei na afirmação de que parte seria para Arruda, ele assumiu que seria todo dele”, diz Sombra no email. “Não temo o uso do poder econômico e muito menos, as ameaças, sejam elas de quaisquer tipo que venham a ocorrer em função de nossa posição”, completa o jornalista.

A conversa entre os dois foi provocada pela declaração do advogado de Paulo Octávio, Antônio Carlos Almeida Castro, o Kakay, na terça-feira (30) de que o ex-vice iria processar Durval por calúnia e difamação. “Me assustou muito, ao ouvir ontem, as afirmações atribuidas a Paulo Octávio de que iria processar você por calúnia e difamação. Neste momento, me ponho à disposição para em qualquer instância que chamado for, prestar os esclarecimentos ou testemunho necessários ao pronto restabelecimento da verdade”, encerra Sombra.

Sobre estas novas acusações, Kakay foi ainda mais enfático: “Ninguém nesta cidade acredita mais no que esses dois falam. Eles estão desacreditados. Nem temos que dar atenção a essas declarações”.

Confira os emails na íntegra:

Apenas três falam em depoimento

Câmara Legislativa, GDF em 31/03/2010 às 19:49

Pandora, PF

Do Correio Braziliense: Dos sete depoimentos marcados para esta quarta-feira (31) apenas três convocados falaram durante a oitiva, na Superintendência da Polícia Federal. O ex-deputado distrital Junior Brunelli (PSC), protagonista do vídeo da “oração da propina”, e o deputado Rogério Ulysses (sem partido) e o ex-secretário de Ordem Pública Roberto Giffoni, foram os únicos a responderem as perguntas feitas pela PF.

Eurides Brito (DEM) e a ex-mulher do governador cassado, José Roberto Arruda (sem partido), Mariane Vincentini apresentaram atestado médico para justificar a falta. A deputada divulgou em seu blog que passou mal durante a noite, com febre e, por recomendação médica, teve que permanecer em repouso.

O deputado distrital Benício Tavares (PMDB) e Masaya Kondo não falaram nada durante os depoimentos. A PF, que pretendia encerrar as oitivas nesta quinta-feira (1°), deverá remarcar todos os que já foram notificados, mas que não puderam comparecer, a prestarem depoimento na segunda (5/4) e terça-feira (6

Candidato do PSC ao GDF

Câmara Legislativa, GDF, Partidos em 31/03/2010 às 17:54

César Ávila, PSC

A executiva regional o Partido Social Cristão (PSC) decidiu, por unanimidade, indicar o nome do ex-presidente do Tribunal de Contas do DF Paulo César Ávila como candidato à eleição indireta ao Governo do Distrito federal no dia 17 de abril. “O partido buscou um homem sério e competente e decidiu submeter seu nome à sociedade’, justificou Valério Neves, presidente do partido.

Paulo César Ávila se filiou ao PSC em outubro do ano passado, depois de deixar a presidência do Tribunal de Contas do DF. No entendimento do partido, ele estaria habilitado a disputar a eleição indireta pois no caso de magistrados e conselheiros de tribunais a legislação eleitoral estabelece a filiação prévia de seis meses.

Confira a íntegra da nota divulgada pelo PSC:

“Após sucessivos debates a Executiva Regional do PSC-DF, por maioria de seus integrantes decidiu apresentar aos seus filiados e à sociedade brasiliense, a nota abaixo com o seguinte teor:

1. Que o Partido Social Cristão, acompanha os graves fatos corridos no Distrito Federal que culminaram na maior crise institucional registrada na história republicana do Brasil;

2. Que o PSC-DF é contra a intervenção federal, por crer na força e independência das instituições do Distrito Federal e na capacidade da sociedade brasiliense encontrar novamente o caminho do desenvolvimento responsável, da solidariedade, da paz e do bem estar social, através do voto direto;

3. Que o Partido entende a necessidade de constituir uma força suprapartidária capaz de dar ao chefe do Executivo Brasiliense uma sustentação política e administrativa responsável, que o povo brasiliense tanto espera, de modo a atender aos anseios da população e garantir o acesso aos serviços públicos essenciais;

4. Que o PSC-DF deverá participar das eleições indiretas para a escolha de Governador e Vice-Governador do Distrito Federal, designada para para17 de abril de 2010, apresentando um nome para a disputa eleitoral indireta, ficando o Sr. Presidente, Valério Neves, designado para conduzir as conversações juntos aos filiados, que resultarão na escolha do nome que representará o Partido no pleito;

E por último, o Senhor Presidente, franqueou a palavra a quem dela quisesse fazer uso, não tendo ninguém se pronunciado.

O Sr. Presidente declarou aprovada a presente ATA, pela maioria dos membros da Comissão Executiva Regional do PSC-DF, nada mais tendo a tratar, o Senhor Presidente encerrou à presente reunião, eu, Eládio Barbosa Carneiro, Secretário Geral, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, vai assinada por mim, pelo Senhor Presidente e os demais presentes.”

Democratas lança candidato na segunda

Câmara Legislativa, GDF, Partidos, Política em 31/03/2010 às 15:05

DEM, eleição indireta, Pandora

A executiva regional do Democratas decidiu em reunião na manhã desta quarta-feira (31) que vai mesmo lançar candidato à eleição indireta a governador e vice. O nome do candidato - se Alberto Fraga, Lindberg Cury ou Osório Adriano - deve sair de uma nova reunião marcada para a segunda-feira (5). Durante o feriado, o Democratas quer intensificar as conversas com demais legendas para escolha de um vice.


O rolo compressor de Durval

Câmara Legislativa, GDF em 31/03/2010 às 12:20

Durval, Pandora

O ex-secretário do GDF Durval Barbosa falou pouco em seu depoimento de terça-feira (30), mas o suficiente para criar no meio político e empresarial de Brasília uma enorme insegurança. O que haverá no tal rolo compressor, citado por Durval e confirmado pelo jornalista Edson Sombra? Quais serão os próximos atingidos pelas denúncias de Durval e pelas investigações da Polícia Federal?

A soma de alguns fatos podem confirmar a existência do “rolo”. A Polícia Federal apreendeu, em suas primeiras buscas, anotações do ex-chefe de gabinete do governo Domingos Lamoglia. Apreendeu também um laptop d0 ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel. Tanto o laptop quanto as anotações, recheados de detalhes como nomes e números, teriam completado as afirmações feitas por Durval em seus depoimentos.

Já o jornalista Edson Sombra entregou à PF, no depoimento de ontem, um celular esquecido em sua casapor Antonio Bento da Silva, preso na Papuda por tentar suborná-lo. O celular estava intacto - com torpedos e ligações feitas e recebidas por Bento antes da tentativa de suborno.

Sombra também entregou o que seriam provas de uma nova tentativa de suborno, feita por um ex-secretário de Arruda que é muito próximo do ex-vice-governador Paulo Octavio.

Com tudo isso, os rumores nos corredores da Câmara Legislativa são de que apenas dois deputados distritais estariam totalmente livres de suspeitas no rolo compressor a que Durval se referiu.
Se passar antes de 17 de abril, quando a Câmara Legislativa elegerá o governador, o rolo poderá cancelar até mesmo a eleição. Se passar depois, como fica a legitimidade do eleito?


PSB retira candidatura de advogado

Câmara Legislativa, GDF, Partidos em 31/03/2010 às 10:38
eleição indireta, Pandora

A direção do PSB-DF e o advogado Reginaldo de Castro divulgaram na manhã desta quarta-feira (31) uma nota em que anunciam a retirada da candidatura do advogado, de comum acordo, às eleições indiretas para o Governo do Distrito Federal.

Confira:

“As inúmeras manifestações de apoio recebidas nos últimos dias confirmam, segundo os dirigentes do PSB, a alta estatura política de Reginaldo de Castro e a plena adequação de seu nome para o exercício do cargo.

Entretanto, o partido e o advogado consideraram que o atual quadro político do DF, caracterizado, segundo ambos, por forte instabilidade e pela ausência de condições para o exercício do mandato com a devida autonomia, inviabiliza a participação no pleito”.


Entrevista: Wilson Lima

GDF em 31/03/2010 às 9:32

Lima, Pandora

Do Correio Braziliense: No cargo há quase 40 dias, desde a renúncia de Paulo Octávio, o governador em exercício Wilson Lima (PR) não vai deixar o mandato esta semana. O prazo para desincompatibilização termina na próxima sexta-feira, mas ele garante: “Não vou abandonar o barco”. Wilson Lima vai abrir mão de uma vaga praticamente garantida na Câmara Legislativa para disputar as eleições indiretas e, assim, tentar continuar no cargo até dezembro. Ontem, o governador do Distrito Federal falou com exclusividade ao Correio. Foi a primeira vez que conversou com a imprensa desde a posse. Durante a entrevista, disse que vai lutar para ser eleito pelos parlamentares em 17 de abril e garantiu que, se permanecer no cargo até o fim do ano, não será candidato, nem apoiará qualquer concorrente nas eleições gerais de outubro.

O governador em exercício decidiu adotar a discrição como sua principal estratégia de governo. Para sair dos holofotes, evita proximidade com jornalistas, não participa de inaugurações e nem mesmo visita obras
em andamento. Dessa maneira, Wilson Lima conseguiu retomar a normalidade dentro do governo. Se ficar no cargo até dezembro, sua prioridade será concluir as obras iniciadas durante a gestão de José Roberto Arruda. Mas revela que sua grande “missão” é evitar uma intervenção federal em Brasília.



Wilson Lima confessa ter enfrentado muita resistência em sua família para assumir o cargo. Com um discurso repleto de referências religiosas, o governador em exercício acredita ter sido “escolhido por Deus” para assumir o Executivo no momento político mais conturbado da história de Brasília e destaca que não vai ceder a qualquer tipo de pressão. “Pretendo continuar trabalhando discretamente, sem dar publicidade aos meus atos. Calcei as sandálias da humildade.”



Sobre o reajuste aos servidores de diversas carreiras públicas, ele garante que o assunto foi muito bem analisado pelos técnicos do governo e assegura que os aumentos não colocam em risco o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “No primeiro bimestre, tivemos um superávit de R$ 617 milhões. Jamais faria alguma coisa que colocasse em risco o patrimônio público”, afirma. “Não é benesse. Estamos apenas cumprindo os acordos que ficaram para o último ano. O problema acabou caindo no nosso colo”, justifica.



Mesmo diante da nova realidade, Wilson Lima continua no apartamento da família, no Gama, e mantém antigos hábitos, como a missa dominical e as aulas no curso de noivos de sua paróquia. “Passei o domingo inteiro conversando com os noivos da minha igreja. Durante o curso, falo sobre a importância do matrimônio. Sou casado há 31 anos e sem a minha mulher eu não sou ninguém”, revela.

Rafael Ohana/CB/D.A Press

O senhor deixa o cargo até sexta?

Não vou abandonar o barco. Vou abrir mão de uma reeleição garantida à vaga de deputado distrital para permanecer no governo. Mas queria chamar o povo de Brasília e as lideranças políticas a uma reflexão. Muitas das pessoas interessadas em participar da eleição indireta estão de olho é na reeleição no fim do ano. Estou trabalhando para ser eleito nas eleições indiretas, mas deixando sempre bem claro que em outubro não serei candidato a nada, nem apoiarei nenhum candidato. Se eu saísse esta semana, o presidente do Tribunal de Justiça (Nívio Gonçalves) assumiria. Sei do trabalho e da competência do desembargador, mas o ramo dele é jurídico, e não político. Se eu sair agora, alguém vai assumir por poucos dias e, até pegar o traquejo, pode haver um colapso. Isso sim seria motivo para intervenção.

O que o senhor acha da participação de concorrentes de fora da Câmara Legislativa, como advogados e ex-ministros de tribunais superiores?

Não tenho nada contra, mas isso confundiu um pouco a cabeça dos deputados. O importante é destacar que, até agora, trabalhei com toda transparência. Não loteei o governo, não cedi a pressões, nem de deputados nem de partidos. Os ministros do STF já deixaram claro que o uso político de cargos poderia ser um argumento a favor da intervenção. E eu nunca vou usar o cargo para fazer trampolim político, para mim ou para qualquer outra pessoa. Se eu não for eleito (nas eleições indiretas), volto para a Câmara e termino meu mandato.

O seu partido, o PR, pode apoiar a candidatura de Joaquim Roriz. O deputado federal Jofran Frejat foi convidado para compor a chapa de Roriz. Qual será a sua postura, caso isso ocorra?

Após o convite, Jofran disse que só aceitaria se o partido referendasse. E as convenções do PR só vão acontecer em 28 de junho. Está cedo para desenhar o cenário político. Mas posso dizer que, caso o PR decida pelo apoio, eu vou ficar independente. Não vou me afastar para não correr o risco de ser cassado por infidelidade partidária. Mas certamente não vou fazer campanha para ninguém.

Como foi a chegada ao governo? Que problemas encontrou?

Eu vim para cá com uma missão. Eu não queria nem ser presidente da Câmara Legislativa, mas entendi que esse era um momento delicado para a Câmara e para a cidade. Então, apesar da resistência da minha família, dos meus filhos, assumi como presidente da Câmara com um mandato tampão. Jamais imaginei que haveria esses desdobramentos, mas com a renúncia do Paulo Octávio, acabei assumindo o governo. Tive que chegar, tomar pé de toda a situação e agir rápido em várias linhas para fazer o governo funcionar e contornar a crise. Só consegui assumir o cargo, em primeiro lugar, graças a Deus. Ele capacita os escolhidos. Fui escolhido por Ele e aceitei o desafio.

Qual foi o seu principal objetivo ao assumir o governo?

Minha missão era evitar uma intervenção federal na cidade. Quando saí da Câmara, muitos deputados me perguntavam se eu estava preparado, seu eu seria capaz de enfrentar o desafio. Com todo o respeito, preferi ficar calado e decidi responder apenas com atitudes. Deixei a imprensa um pouco de lado porque agir era muito mais importante do que falar. Sob ameaça da intervenção, eu não poderia ficar de braços cruzados. Em um curto espaço de tempo, consegui fazer uma minirreforma administrativa e dar continuidade às obras. Uma eventual paralisação traria um caos social para a cidade.

Como foi essa minirreforma administrativa?

Minha meta foi valorizar os técnicos e os secretários de carreira, em vez dos políticos. Das 20 secretarias, 17 são comandadas por técnicos. Com isso, melhoramos a qualidade e a celeridade dos trabalhos. Um fato inédito foi colocarmos uma pessoa de carreira na Secretaria de Segurança Pública. Consegui colocar um delegado (João Monteiro Neto, da Polícia Civil) no cargo, com um coronel da Polícia Militar como adjunto (Paulo Roberto Batista de Oliveira). Com isso, vamos melhorar a segurança e combater as drogas, como o crack, que segregam as famílias de Brasília.

Arruda prometeu entregar mais de duas mil obras. Há recursos para concluir todas elas? O que será priorizado?

Todas as obras estão sendo tocadas de acordo com o cronograma previsto. Temos metas a cumprir para garantir as contrapartidas previstas em acordos com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo. Estamos cumprindo todas as metas para não perder recursos. Suspendemos algumas obras, como o Centro Administrativo (que seria construído em Taguatinga, para abrigar toda a estrutura do governo). Não vamos levar adiante porque não é nossa prioridade. Ficaria difícil para a população entender por que gastar tanto dinheiro em uma obra como essa, enquanto o cidadão está com buracos na rua. O projeto está pronto, se o próximo governo quiser, que leve adiante. Temos R$ 800 milhões no orçamento para concluir tudo que está em andamento.

O anúncio de reajustes a quase todas as categorias do funcionalismo público do DF e aos funcionários da área de segurança pública gerou mal-estar no governo federal e até mesmo no Planalto. Há recursos para isso?

Quando anunciei os reajustes, muita gente disse que a gente estava fazendo campanha política, até mesmo lideranças políticas e gente do Planalto falaram isso. Mas, na verdade, estávamos cumprindo compromissos. Provamos que estávamos dando aumento porque era fruto de acordo. Mas não vamos ultrapassar o limite prudencial (teto máximo de gastos do poder público com folha de pessoal) e vamos respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nosso limite prudencial é de 46%. Com esses reajustes, vamos ficar em torno de 44%.

Quais categorias terão reajuste? Em média, de quanto será o aumento?

Com exceção dos médicos e dos enfermeiros, que já tiveram reajuste, todas as carreiras terão esse benefício. Tirando os odontólogos, os professores e os agentes de trânsito, que receberam aumento este mês, serão 27 carreiras beneficiadas. O reajuste é de uma média de 15%, em até dois anos. Apenas os comissionados vão ficar sem salário maior. Os R$ 44 milhões que gastaríamos com comissionados serão destinados aos servidores de carreira. Agora, temos que garantir direitos iguais a todas as categorias, senão gera ciúmes e greves. Queremos assegurar a manutenção da ordem. Os metroviários, por exemplo, pediram aumento enorme, de 210%. Quiseram tirar proveito da crise para negociar. Fomos duros com eles e fechamos em 19%. Tivemos um superavit de R$ 617 milhões no primeiro bimestre, o que nos dá ainda mais segurança.

O senhor foi criticado por nomear mais de 800 funcionários nas primeiras semanas. Por que um número tão alto de nomeações?

Não teve um aumento do número de funcionários porque fizemos nomeações e exonerações ao mesmo tempo. Estamos fazendo remanejamentos para dar mais qualidade ao trabalho. Separamos a Corregedoria da Secretaria de Ordem Pública para fortalecê-la. A Secretaria de Relações Institucionais foi extinta. Tudo isso requer mudanças no quadro de pessoal. Além disso, muitas das nomeações são de concursados que tomaram posse, como agentes penitenciários. São pessoas da carreira.

Qual a aposta do governo com relação aos 50 anos de Brasília?

Essa é uma comemoração ímpar na vida de Brasília e do Brasil. Somos a capital da República e temos que comemorar a transferência da capital para Brasília. Isso deu dinamismo e desenvolveu o Centro-Oeste. Quem nasceu ou cresceu aqui não pode deixar de comemorar. Temos que valorizar as pratas da casa, os artistas daqui. Com isso, dos R$ 30 milhões previstos, vamos gastar R$ 8 milhões.

O que mudou em sua vida desde que assumiu o governo?

Continuo morando no meu apartamentinho e faço as coisas que gosto. Domingo passado, por exemplo, passei o dia inteiro no curso de noivos da minha paróquia e falei a eles sobre a importância do matrimônio. Sou casado há 31 anos e sem a minha mulher eu não sou ninguém. Pretendo continuar trabalhando, sem dar publicidade aos meus atos. Calcei as sandálias da humildade e quero mais é ficar discreto. Estou zelando pelo meu nome, afinal é meu CPF e meu RG que estão na papelada que eu assino. Não consigo nem pensar em dormir atrás das grades ou em cama de cimento, por isso vou agir corretamente o tempo inteiro.


Ato de lançamento do PCdoB

Partidos, Política em 30/03/2010 às 21:55

eleições, PCdoB

O PCdoB planeja para a próxima semana um grande o ato de apoio às pré-candidaturas da petista Dilma Rousseff à Presidência da República e do advogado Messias de Souza ao Governo do Distrito Federal. A festa está marcada para o dia 8 de abril, com a presença dos músicos Martinho da Vila, Leci Brandão e Netinho, vereador em São Paulo pelo partido. O evento será no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 17h.


Apolinário deixa ministério

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Apolinário, eleições, PCdoB

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Augusto processa empresária

GDF, Saúde em 30/03/2010 às 21:27

Augusto., Pandora, Unirepro

“Sempre disse que não passavam de calúnias”, afirmou, nesta terça-feira (30), o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), ao comentar, no Portal do PPS, o depoimento da diretora do Unirepro, Nerci Soares Bussanra, inocentando-o de qualquer envolvimento com o escândalo da propina no Governo do Distrito Federal. Durante depoimento, prestado em fevereiro (leia aqui), Nerci disse que inventou a história de que pagava suborno a Augusto Carvalho, então secretário de Saúde no governo Arruda.

Ela teria confessado também ter inventado que o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, seria beneficiário de um esquema de pagamento de propina a dirigentes do partido. Ele disse que criou a história para se livrar dos achaques do ex-secretário de Assuntos Institucionais, Durval Barbosa. Mas a empresária admitiu à PF que pagava propina a outros integrantes do governo, entre ele Durval Barbosa, para quem entregou R$ 152 mil.

Para Augusto, a revelação feita pela empresária comprova a sua inocência. No entanto, ele disse que vai manter ação judicial que move contra Nerci Soares Bussanra e o ex-secretário do GDF. “Ela manchou minha honra de cidadão e de político para escapar das tungagens (pedido de propina) de Durval. Esse crime não pode ficar impune”, afirmou o deputado, ao enfatizar que vai continuar a buscar reparação na Justiça.

Com cinco mandatos como deputado, um deles como distrital, Augusto disse que recebe a notícia com alívio, mas reconhece que “a caminhada é árdua e difícil” na busca da recuperação de sua imagem. “O estrago que essa leviandade fez a minha imagem é difícil de ser recuperado facilmente, mas confio na Justiça e na liberdade de imprensa”, asseverou.

Com informações do Portal do PPS. Para ler mais, clique aqui.



Ficou só o empresário

Cidades, GDF em 30/03/2010 às 21:14

Iguatemi, PO

O ex-vice-governador Paulo Octávio parece estar mesmo dedicado apenas aos negócios desde que “abandonou” a carreira política. Na segunda-feira (30), na festa de lançamento de seu novo shoppring, o Iguatemi, coube a sua mulher, Ana Christina Kubitschek, as conversas e cumprimentos, em clima de pré-candidatura. Ao seu lado, PO permaneceu discreto.

Nesta terça (31), primeiro dia de abertura do shopping ao público, o ex-vice pode ser visto circulando pelo local, com ar de dono orgulhoso do projeto. A vistoria, no entanto, ocorreu sem badalação. Sua passagem pelo local provocava, no máximo, olhares de estranheza.


Nova executiva se reúne

Política, Saúde em 30/03/2010 às 21:02

Adelmir, DEM, eleições

A nova executiva regional do Democratas no Distrito Federal marcou para esta quarta-feira (31) a primeira reunião para discutir os rumos da legenda. O senador Adelmir Santana, eleito presidente com praticamente unanimidade da executiva nacional - o único voto contrário foi do ex-deputado Osório Adriano - , quer agilizar a reorganização da legenda a tempo de enfrentar duas eleições. A indireta para governador e vice do DF, e a oficial, em outubro.

Para a eleição indireta, Adelmir confirmou a intenção de dois nomes já conhecidos do público - Alberto Fraga e Lindberg Cury - e lançou um terceiro: o de Osório Adriano.

A executiva regional escolhida nesta terça-feira tem caráter provisório. Caberá a ela organizar uma convenção regional do partido para eleger a executiva regional oficial, com mandato de dois anos. Mas isso só deve ser feito depois das eleições de outubro.


Adelmir preside o DEM-DF

Partidos, Política em 30/03/2010 às 17:30
Adelmir, DEM

O senador Adelmir Santana (DEM) foi escolhido para ser o novo presidente do Democratas-DF. O partido havia pedido a autodissolução em meio à crise da Operação Caixa de Pandora. O senador Marco Maciel foi escolhido interventor da legenda.


Magela para o Senado

Partidos, Política em 30/03/2010 às 16:10

eleições, Magela, PT

Na saída da reunião de parlamentares da bancada do DF no Congresso Nacional com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para tratar da greve da Universidade de Brasília (UnB), nesta terça-feira (30), o deputado federal Geraldo Magela (PT) admitiu a servidores presentes no encontro seus planos para as eleições de outubro: quer ser candidato ao Senado. A notícia deixou de pé atrás pelo menos dois dos presentes no encontro: o senador Cristovam Buarque (PDT) e o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB), ambos de olho nas vagas de candidato a senador na chapa petista. Pelo visto, o jogo volta a embolar no campo da esquerda.

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