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Estimulada para distrital

Câmara Legislativa, Partidos, Política em 28/03/2010 às 13:23

eleições, pesquisa

Na pesquisa estimulada para distrital, o Soma usou como opções os 24 parlamentares eleitos em 2006, sem levar em consideração se planejam concorrer a outros cargos este ano. Confira os resultados:


Branco/nulo - 23%

Jaqueline Roriz (PMN) - 10%

Indecisos - 9%

Chico Leite (PT) - 7%

Paulo Tadeu (PT) - 6%

José Antônio Reguffe (PDT) - 6%

Erika Kokay (PT) - 5%

Eliana Pedrosa (DEM) - 5%

Paulo Roriz (DEM) - 4%

Cabo Patrício (PT) - 4%

Wilson Lima (PR) - 2%

Cristiano Araujo (PTB) - 2%

Benedito Domingos (PP) - 2%

Aguinaldo de Jesus (PRB) - 2%

Benício Tavares (PMDN) - 2%

Junior Brunelli (PSC) - 1%

Rôney Nemer (PMDB) - 1%

Raimundo Ribeiro (PSDB) - 1%

Dr. Charles (PTB) - 1%



Alírio Neto (PPS) - 1%
Milton Barbosa (PSDB) - 1%

Batista das Cooperativas (PRP) - 1%

Leonardo Prudente (sem partido) - 1%

Aylton Gomes (PR) - 0
Pedro Passos (PMDB) -0%

Rogerio Ulysses (sem legenda) - 0

Crise não afeta pesquisa espontânea

Câmara Legislativa, Partidos, Política em 28/03/2010 às 13:03

eleições, pesquisa

Apesar do alto número de indecisos (71,7%) a pesquisa espontânea para distrital ainda soa como uma boa notícia para alguns distritais. Mesmo com o peso das acusações da Operação Caixa de Pandora, vários deles mantêm eleitores fiéis - que se convenceram de suas explicações ou que votariam neles apesar delas. É o caso do ex-distrital Junior Brunelli (PSC), que mesmo tendo renunciado ao mandato, aparece com 0,5% das intenções de voto. Ou Rogério Ulysses, que mesmo sem partido para concorrer à eleição, mantém 0,2% das citações. Pedro do Ovo (PRB), Benedito Domingos (PP) e Benício Tavares (PMDB) também asseguraram seus eleitorados: aparecem com 0,4%, 0,3% e 0,2% das intenções de voto, respectivamente. Jã Roney Nemer parece ter convencido a população de sua inocência - aparece em quinto lugar com 0,7%. Confira:

Espontânea para deputado distrital:

Indecisos - 71,7%
Branco/nulo - 11,9%

Outros - 5,1%

Jaqueline Roriz (PMN) - 1,2%

José Antônio Reguffe (PDT) - 1,2%

Cabo Patrício (PT) - 0,9%

Cristiano Araújo (PTB) - 0,8%

Rôney Nemer (PMDB) - 0,7%

Chico Leite (PT) - 0,7%

Alírio Neto (PPS) - 0,6%

Erika Kokay (PT) - 0,5%

Sidnei Santos - 0,5%

Paulo Tadeu (PT) - 0,5%

Junior Brunelli (PSC) - 0,5%

Pedro do Ovo (PRP) - 0,4%

Wilson Lima (PR) - 0,4%

Eliana Pedrosa - 0,3%

Bispo Renato (PR) - 0,3%

Benedito Domingos (PP) - 0,2%

Dr.Charles (PTB) -0,2%

Tadeu Filippelli (PMDB) - 0,2%

Chico Vigilante (PT) - 0,2%

Rogério Ulysses (sem partido) - 0,2%

Guarda Jânio (PTB) - 0,2%

Cristovam Buarque (PDT) - 0,2%

Raad Massouh (DEM) - 0,2%

Benício Tavares (PMDB) - 0,2%

O Instituto Soma Opinião e Mercado ouviu 1.000 pessoas, entre os dias 15 e 17 de março. As margens de erro da pesquisa são de 3,1%
Indecisos também para federal
Câmara dos Deputados, Partidos, Política em 28/03/2010 às 12:03

eleições, pesquisa

Cenário espontâneo para deputado federal:

Indecisos - 76,8%

Branco/nulo - 12%

Outros - 2,7%

Paulo Tadeu (PT) - 0,7%

Rodrigo Rollemberg (PSB) - 0,6%

Laerte Bessa (PSC) - 0,6%

Alberto Fraga (DEM) - 0,6%
Geraldo Magela (PT) - 0,5%

Eliana Pedrosa (DEM) - 0,5%

Izalci Lucas (PR) - 0,5%

José Antônio Reguffe (PDT) - 0,5%

Érika Kokay (PT) - 0,4%

Rogério Rosso (PMDB) - 0,4%

Bispo Renato (PR) - 0,4%

Tadeu Filippelli (PMDB) - 0,4%

Aguinaldo de Jesus (PRB) - 0,3%

Joaquim Roriz (PSC) - 0,3%

Raimundo Ribeiro (PSDB) - 0,3%

Paulo Otávio (sem legenda) - 0,3%

Agnelo Queiroz (PT) - 0,2%

Osório Adriano (DEM) - 0,2%

Roberto Policarpo (PT) - 0,2%

Cabo Patrício (PT) - 0,2%

Jofran Frejat (PR) - 0,2%

Chico Vigilante (PT) - 0,2%

Augusto Carvalho (PPS) - 0,2%

O Instituto Soma Opinião e Mercado ouviu 1.000 pessoas, entre os dias 15 e 17 de março. As margens de erro desta pesquisa são de 3,1%.

Quase 80% sem candidato ao Senado

Partidos, Política em 28/03/2010 às 11:26

eleições, pesquisa

Pesquisa tem também sondagem espontânea para o Senado. E, neste caso, a indecisão é grande. São 77,6% de eleitores dizendo que ainda estão indecisos sobre os dois candidatos a senador. Chances para todo mundo.

Indecisos - 77,6%

Branco/nulo - 12,3%

Outros - 3,4%

Cristovam Buarque (PDT) - 1,8%

Agnelo Queiroz (PT) - 1,2%

Geraldo Magela (PT) - 1,2%

Adelmir Santana (DEM) - 0,6%

Joaquim Roriz (PSC) - 0,4%

Tadeu Filippelli (PMDB) - 0,3%

Alberto Fraga (DEM) - 0,3%

José Roberto Arruda (sem partido) - 0,2%

Jofran Frejat (PR) - 0,2%

Chico Leite (PT) - 0,2%

Gim Argello (PTB) - 0,1%

Arlete Sampaio (PT) - 0,1%

A pesquisa foi feita entre os dias 15 e 17 de março e registrada no TSE e TRE. Foram aplicados 1.000 questionários, em diversos pontos do Distrito Federal. As margens de erro são de 3,1%.


Potencial dos candidatos

Partidos, Política em 28/03/2010 às 10:42

eleições, pesquisa

O Instituto Soma fez a relação entre o nível de conhecimento, a rejeição e a intenção de voto para avaliar o potencial dos candidatos. Confira:



Eleição de segundo turno

Partidos, Política em 28/03/2010 às 10:23

eleições, pesquisa

Na simulação de segundo turno para o Governo do Distrito Federal, o cenário é favorável para o ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Considerando uma segunda rodada entre ele o o candidato petista Agnelo Queiroz, as intenções de voto ficaram assim:

Roriz - 52%

Agnelo - 29%

Nulos/Brancos - 14%

Indecisos - 5%

A pesquisa do Instituto Soma, realizada entre os dias 15 e 17 de março, ouviu 1.000 entrevistados, em diversos pontos do Distrito Federal. As margens de erro desta pesquisa são de 3,1%.


Arruda com 4% na espontânea

Partidos, Política em 28/03/2010 às 10:03

eleições, pesquisa

O Instituto Soma Opinião e Mercado também fez pesquisa espontânea para governador do Distrito Federal - aquelas em que o eleitor cita ele mesmo o candidato em que votaria. A crise política não anulou os votos dos ex-governadores e vice do DF. José Roberto Arruda ainda tem a confiança de pouco mais de 4% do eleitorado. E Paulo Octávio, de 0,3%. Já dois nomes surgem como opções ao governo exatamente por conta da crise: o governador em exercício Wilson Lima, com 0,6% das citações, e o presidente em exercício da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), com 0,3%. Foram 1.000 entrevistas entre 15 e 17 de março, com margem de erro de 3,1%.

Espontânea para o GDF

Indecisos - 50,7%

Joaquim Roriz (PSC) - 20,5%

Branco/nulo - 11,3%

Agnelo Queiroz (PT) - 4,2%

José Roberto Arruda (Sem partido) - 4,1%

Geraldo Magela (PT) - 2,2%

Cristovam Buarque (PDT) - 2,1%

Outros - 1,4%

José Antônio Reguffe (PDT) - 0,7%

Wilson Lima (PR) - 0,6%

Rodrigo Rollemberg (PSB) - 0,4%

Jaqueline Roriz (PMN) - 0,4%

Arlete Sampaio (PT) - 0,3%

Alberto Fraga (DEM) - 0,3%

Paulo Octávio (sem partido) - 0,3%

Cabo Patrício (PT) - 0,3%

Bispo Rodovalho (PP) - 0,2%
Toninho do Psol - 0,1%


Roriz à frente na pesquisa Soma

Partidos, Política em 28/03/2010 às 9:21

eleições, pesquisa

O Instituto Soma concluiu uma nova pesquisa com o cenário eleitoral para as eleições de outubro. A sondagem foi feita entre os dias 15 e 17 de março e registrada no TSE e TRE. Foram aplicados 1.000 questionários, em diversos pontos do Distrito Federal. As margens de erro desta pesquisa são de 3,1%. Confira os resultados:
Intenção de voto para o GDF (estimulada)

Cenário 1

Joaquim Roriz (PSC) - 44%

Cristovam Buarque (PDT) - 20%

Agnelo Queiroz (PT) - 12%

Alberto Fraga (DEM) - 3%
Maurício Correa (PSDB) - 3%

Gim Argello (PTB) - 1%

Brancos/Nulos - 14%

Indecisos - 5%

Cenário 2

Joaquim Roriz (PSC) - 46%

Agnelo Queiroz (PT) - 15%

José Antônio Reguffe (PDT) - 6%

Alberto Fraga (DEM) - 4%

Maurício Correa (PSDB) - 4%

Gim Argello (PTB) - 2%

Brancos/Nulos - 17%

Indecisos - 6%

Passos cuidadosos para a eleição

Partidos, Política em 28/03/2010 às 9:14

eleições. Gim, PTB

Do jornalista Carlos Honorato: Pode-se até não gostar do senador Gim Argello (PTB) ou torcer o nariz ao seu meteórico sucesso econômico e político, mas ninguém tira dele a capacidade de trabalho e articulação como parlamentar. Desde os tempos de deputado distrital e fiel escudeiro de Joaquim Roriz na Câmara legislativa, Gim não tem parado de ascender na carreira política. “Isto incomoda muita gente, principalmente em Brasília, onde o sucesso sempre é acompanhado de intrigas e acusações. O Gim sabe lidar com estas futricas”, conta um fiel defensor do senador. Não importa o quanto Gim possa ter culpa no cartório das falclatuas de Brasília. Ele sabe como ninguém trafegar no serpentário do Planalto e se safar de picadas de cobras venenosas e letais. Pelo menos até agora, as mordidas que levou não conseguiram abatê-lo.

O exemplo de sobrevivência neste ninho de serpentes é a rápida e coroada carreira dentro do Senado, vaga conquistada com a renúncia de Joaquim Roriz, de quem era suplente.

Mesmo sob fogo cerrado da mídia em meio ao escândalo, construiu uma sólida confiança do Palácio do Planalto ao ponto de se transformar no amigo e articulador de Dilma Rousseff. Não importa o que dizem sobre o artifício que ele usou para se aproximar de Dilma. Mandava o segurança ficar de olho quando a ministra entrava na pista de jogging, de manhã e então, punha-se a correr como se estivesse exercitando a saudável prática da boa saúde. Postava-se ao lado da ministra e com seu sorriso fácil, largo e envolvente, acabou conquistando a confiança da “dama de ferro da Casa Civil”. Chegou aonde queria: no primeiro time do Senado e articulador do Planalto como vice-líder na casa mais oposicionista ao governo Lula.

Só que agora, este reinado está perigando ser invadido pela circunstância eleitoral da qual Gim não terá como fugir: ou segue a orientação do PTB de Roberto Jefferson, declaradamente adversário do PT e apoiador da candidatura de José Serra (PSDB) a presidente, ou enfrenta o partido disputando o governo do Distrito Federal só para oferecer um palanque para Dilma.

Gim sabe que sua candidatura tem chances mínimas de conquistar a cadeira do ex-governador José Roberto Arruda. No entanto, deseja fazer este mimo à ministra que tanto o tem ajudado. “O senador tem bom trânsito com José Serra, Lula e Joaquim Roriz, mas em política, amizade e admiração são gestos meramente protocolares quando está em jogo a sobrevivência de um grupo”, ensina o amigo e defensor de Gim Argello.

Para garantir futuras parcerias, Gim tratou de estreitar novamente a amizade com Roriz, que ficou um tanto abalada no episódio da renúncia. No calor do processo que culminou com a breve carreira de senador de Roriz, Gim foi acusado por correligionários do ex-governador de ter sido mensageiro das fitas. O tempo se encarregou de mudar a ordem das coisas: Gim está bem com o poder da hora e feliz com Roriz. O problema agora é saber em que lado ele vai estar nesta disputa entre Serra e Dilma: se do lado de Roberto Jefferson, que apoia Serra, ou de Dilma, candidata do PT, partido algoz de Jefferson. Pelo sim pelo não, Gim constrói em silêncio, um plano B em que possivelmente manterá sua candidatura ao Buriti, mas sinalizando para Dilma que vai com ela no segundo turno. Informações do jornal Opção.


Arruda e Weligton depõem segunda

GDF, STJ em 28/03/2010 às 8:54

Arruda, Pandora, Weligton


Do Correio Braziliense: Quarenta e cinco dias depois da prisão do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM) sob a acusação de tentativa de suborno a testemunhas, a expectativa é que ele preste depoimento à Polícia Federal amanhã. Também está previsto para esta segunda-feira o depoimento de Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação Social do governo local.

Os acusados já foram notificados, mas a PF não divulgou o horário do interrogatório dos acusados. Já os locais estão acertados. Arruda será ouvido na Superintendência da PF, onde está preso desde 11 de fevereiro, e Weligton vai depor no Complexo Penitenciário da Papuda, onde permanece detido há 43 dias.

Para investigadores da PF e representantes do Ministério Público Federal, a conversa com Weligton Moraes terá papel central nas investigações da Operação Caixa de Pandora, já que ele foi um dos colaboradores mais próximos do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e também teve papel central durante a gestão de José Roberto Arruda.

Os depoimentos serão realizados pela PF a pedido do procurador-geral de Justiça, Roberto Gurgel. Quarta-feira, o ministro relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Fernando Gonçalves, autorizou a medida. A PF também poderá ouvir ainda nesta semana o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do DF Domingos e os ex-secretários do GDF Roberto Giffoni e Durval Barbosa.

O ministro determinou que a PF ouça todas as pessoas que aparecem nos vídeos entregues pelo ex-secretário de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa. Fazem parte da lista deputados distritais, antigos integrantes do GDF e empresários da cidade. A expectativa é que todos prestem depoimentos até o início de abril.

Arruda está preso na Superintendência da PF desde 11 de fevereiro. A cada dia, recebe menos visitas. Ontem, apenas a mulher, Flávia, esteve no prédio, que fica no Setor Policial Sul. Como de costume, ela levou o almoço do marido. Arruda deixou o local apenas para exames médicos. Em uma das vezes, precisou se submeter a um cateterismo no Hospital das Forças Armadas.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tirou o cargo de Arruda em 16 de março. Por quatro a três, venceu a tese do Ministério Público Eleitoral de que ele cometeu infidelidade partidária ao se desfiliar do DEM para evitar o processo interno de expulsão. No dia 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia recusado, por unanimidade, o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do ex-governador.

Emendas começaram em 2007

Cultura, Câmara Legislativa, GDF em 28/03/2010 às 8:51

Eurides, orquestra

Do Correio Braziliense: O interesse da deputada distrital Eurides Brito (PMDB) em manter a sobrevivência da Orquestra Sinfônica de Brasília coincide com a criação da entidade responsável pelo pagamento do salário de seu genro, o maestro Ira Levin, como revelou o Correio na última quinta-feira. A primeira remessa de emendas com a finalidade de ajudar aos músicos profissionais veio em 2007, quando a Associação de Amigos Pró-Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro foi criada e o maestro contratado. Naquele período, a parlamentar destinou R$ 600 mil à essa causa, o que evoluiu daí por diante, atingindo um repasse de R$ 5,9 milhões entre 2008 e 2009. Nos três anos anteriores, no entanto, quando Eurides já era distrital, não há registros do envio de recursos por iniciativa da política para o setor.

O que existe de autoria de Eurides é uma emenda de R$ 50 mil à Orquestra Jovem da Regional de Ensino de Ceilândia. Em 2005, a distrital destinou a quantia para um projeto que se propunha a expandir o universo musical de crianças e jovens carentes. Uma das metas da proposta consistia em levar os meninos e meninas para tocar em diferentes cidades do Distrito Federal e fora da capital. Um mérito não fossem as acusações de que parte do dinheiro reservado para as atividades da Orquestra foi desviado, o que teria contado com a conivência da empresa Jovem Turismo, patrocinadora da Orquestra Jovem. As denúncias feitas na época pelo sub-secretário de educação Manoel Carneiro, coordenador da campanha de Eurides, renderam à deputada indiciamento na CPI da Educação da Câmara Legislativa.

Das 1,1 mil emendas propostas pelos distritais em 2006, também não havia ainda dinheiro para a Orquestra Sinfônica. Somente no ano seguinte foi proposto o primeiro lote de recursos, por intermédio de Eurides. Em janeiro daquele ano, o de estreia do governo José Roberto Arruda, a distrital iniciou o lobby para a contratação do genro Ira Levin. A intenção do secretário de Cultura recém-empossado, Silvestre Gorgulho, era a de trazer o maestro brasileiro Júlio Medaglia, baseado em São Paulo. Gorgulho chegou a consultar o então ministro da Cultura, Gilberto Gil, que aprovou a indicação. Mas venceu a indicação política de Ira. Após resolver problemas burocráticos — como estrangeiro, não tinha ainda autorização para trabalhar no Brasil — tornou-se o maestro da Orquestra Sinfônica de Brasília.

Após a contratação de Ira Levin, uma outra etapa foi superada, a do pagamento do salário do maestro. Os músicos da Orquestra Sinfônica são funcionários do Governo do Distrito Federal (GDF). Ganham entre R$ 4 mil e R$ 10 mil. O cargo de maestro não faz parte do quadro de servidores efetivos, é um posto de confiança na estrutura. O maestro Sílvio Barbato, por exemplo, recebia R$ 7 mil como servidor comissionado, salário compatível com o dos músicos. O regente, no entanto, não ficava totalmente disponível para os ensaios da orquestra.

O incremento em quatro vezes na remuneração de Ira foi possível graças à criação da Associação Pró-Amigos da Orquestra. A entidade tinha a finalidade de abrigar as emendas parlamentares que somaram em três anos R$ 10,5 milhões, dos quais R$ 5,9 milhões foram liberados. Um dos tópicos do convênio celebrado entre o GDF — executor dos recursos sugeridos pela Câmara por iniciativa de Eurides — e a associação diz respeito à contrapartida. Por obrigação contratual, a Associação era obrigada a pagar o salário de Ira Levin, o que fez por meio de um patrocínio garimpado junto ao Banco de Brasília (BRB).

A operação é investigada pelo Ministério Público local, que desconfia da lisura do processo. O gasto de R$ 1 milhão em material gráfico pela entidade sem fins lucrativos também é considerado suspeito pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Prodep).


Prazo para desincompatibilização

GDF, Partidos, Política em 28/03/2010 às 8:47

eleições

Do Correio Braziliense: O calendário eleitoral 2010 já foi oficialmente aberto e alguns prazos importantes começam a expirar. Um na próxima sexta-feira. O feriado santo de 2 de abril é o último dia para os ocupantes de cargo de natureza política deixarem suas funções. Todos que estão na estrutura do Governo do Distrito Federal e pretendem disputar um mandato precisam se afastar. O caso particular é do governador em exercício, Wilson Lima (PR). Se ele for candidato à reeleição ao GDF, pode permanecer. Mas se quiser concorrer a deputado distrital, federal ou senador, terá de abrir mão da cadeira. No entanto, Lima não deve se desincompatibilizar. Afirmou a seu partido, a deputados distritais e a assessores que permanece. Seu interesse é candidatar-se ao mandato tampão até dezembro.

A eleição indireta para escolha do sucessor do governador cassado José Roberto Arruda até o fim deste ano será realizada em 17 de abril na Câmara Legislativa. “Se eleito agora, abro mão de concorrer a qualquer cargo em outubro. Não serei candidato à reeleição no GDF”, garante Lima.

Ele tenta convencer os colegas deputados distritais de que não romperá o acordo de não se lançar candidato à reeleição caso seja o escolhido. No entanto, se sentir que o discurso não está colando, pode dar a reviravolta, deixando o cargo no último minuto da próxima sexta-feira. O que assessores e até seu partido, o PR, avaliam como pouco provável. “Ele deve ficar no GDF. E está afirmando que não sairá candidato novamente a governador. O partido apoia essa posição dele”, comenta Izalci Lucas, que se despede da Secretaria de Ciência e Tecnologia esta semana. Presidente regional do PR, Lucas deixa o cargo no GDF para concorrer a deputado federal.

Paulo Serejo já deixou a Gerência de Regularização de Parcelamentos. Vai concorrer a deputado federal também. Paulo Roriz (DEM), Eliana Pedrosa (DEM) e Alírio Neto (PPS) se afastaram do GDF, onde eram secretários de Estado, quando a crise institucional se agravou com as crescentes denúncias da Operação Caixa de Pandora que levaram à prisão de Arruda. A desicompatibilização atinge as administrações regionais, onde há possíveis candidatos. Em muitas, apenas indicados de deputados distritais permanecem nas vagas.

A desincompatibilização é motivo ainda de dúvidas entre os partidos. O PSDB e o PRP entraram com pedidos de consulta ao TRE para esclarecer algumas delas. Uma sobre o prazo em que um conselheiro de empresa pública, como Caesb e CEB, deve deixar a função para se candidatar. Nesse caso, ele não precisa sair agora em abril, mas somente em julho. Até um caixa de banco, por exemplo, do Banco do Brasil, tem de se desicompatibilizar. Precisa se afastar da função para concorrer. Como servidor concursado, tem direito a manter o salário.

Se Lima for eleito pela Câmara Legislativa, permanecendo no cargo até dezembro, e não for candidato, estará livre das restrições impostas pela lei eleitoral. Não estaria impedido de fazer isso nos últimos três meses de governo como previsto pela legislação. No entanto, se sua conduta e atos como governador demonstrarem apoio e benefício direto a algum candidato, este poderá sofrer sanções. Basta o Ministério Público e o TRE julgarem que está havendo desequilíbrio de forças entre os concorrentes neste caso.

Já os partidos têm de 10 a 30 de junho para realizar suas convenções e indicar oficialmente seus candidatos. E, entre 1º e 5 de julho, para registrar as candidaturas. A partir daí, está aberta a campanha. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) terá até 5 de agosto para analisar a legalidade dos processos de registro de candidaturas. São esperados cerca de 900, nas quais serão checados se os candidatos atendem às condições de elegibilidade.

O Ministério Público Eleitoral está fazendo um trabalho preventivo para identificar de forma mais rápida os candidatos que não atenderem às exigências para concorrer. “Estou pedindo, por exemplo, informações do Tribunal de Contas sobre a situação dos últimos gestores no DF, quem teve condenação, quem teve problemas com prestação de contas. Vou aprofundar a pesquisa para que eu já possa ter a minha lista daqueles que serão alvo de possíveis ações de impugnação”, explica o procurador eleitoral Renato Brill. Ele também começa a mobilizar os promotores eleitorais para intensificar a fiscalização contra as tentativas de propaganda eleitoral fora de época. “Estamos traçando uma série de medidas para impedir abusos”, adianta Brill. “Esperamos que os candidatos se pautem pela ética e pela moral. Brasília precisa sair dessa situação delicada”, reforça o procurador.

Os eleitores também devem ficar atentos ao calendário. Termina em 5 de maio o prazo para fechamento de cadastro dos eleitores. É a data limite para tirar o título de eleitor ou pedir transferência de domicílio eleitoral. Entre 15 de julho e 15 de agosto, quem for viajar nos dias de votação pode informar ao TRE que estará em trânsito e, assim, votar na localidade em que se encontra (só valendo para capitais). Nessa situação, o eleitor só poderá votar para presidente da República.

Sociedade não quer distritais

Câmara Legislativa, GDF em 28/03/2010 às 8:42

eleição indireta, Pandora


Do Correio Braziliense: Apesar de a Câmara Legislativa ter deixado para a próxima semana a definição das regras das eleições indiretas a governador, caminha para uma consenso a opinião de que os deputados distritais deveriam se abster de concorrer ao cargo máximo do Executivo local. Entidades de diversos setores defendem que os distritais, principalmente aqueles com nomes citados na investigação da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, não se candidatem ao pleito. A maioria se baseia na ético.

A possibilidade de candidatura dos parlamentares candangos aparece entre as principais dúvidas para fixar as normas das eleições extraordinárias — a outra passa por uma eventual reeleição do cargo no pleito de outubro. Há um esboço da proposta sob responsabilidade de quatro deputados da Mesa Diretora, mas os pontos sem consenso emperram uma solução antes de amanhã. As definições, no entanto, devem ser tomadas em caráter de urgência. O processo eleitoral tem de ocorrer até 17 de abril.

Para representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os distritais investigados pela PF não deveriam lançar candidaturas. “Do ponto de vista jurídico, qualquer cidadão que preencha os requisitos pode ser candidato. Do ponto de vista ético, porém, os deputados citados na investigação não deveriam participar”, defendeu o presidente nacional em exercício da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho.

O presidente da OAB no DF, Francisco Caputo, afirmou, por meio de nota, que “a entidade não se manifesta sobre questões legais e de Estado”. Mesmo assim, deixou clara a posição em favor das eleições indiretas e contra uma possível intervenção federal na capital do país. “A OAB-DF espera que os deputados (distritais) abdiquem de projetos pessoais em favor da restauração da normalidade no Distrito Federal, inclusive para que não haja intervenção”, escreveu Caputo.

O presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, César Mattar Júnior, acredita que o lançamento de candidaturas de distritais investigados poderá reforçar a tese de intervenção. “O problema é de comprometimento. O mínimo que podia se esperar de um deputado envolvido seria não se candidatar”, avaliou.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no DF, Rejane Pitanga, defendeu “ficha limpa” como pré-requisito para as candidaturas às eleições indiretas no DF. “Os candidatos devem ter conduta ilibada. É isso que a sociedade espera, pois a cidade tem de ser passada a limpo”, disse. Para Rejane, no entanto, a melhor solução para o DF seria a convocação de eleições diretas.

Já o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares, defende a intervenção federal. Mas, caso seja confirmada a eleição indireta para governador, propõe que os distritais nem votem no pleito. “Apesar de reconhecermos que é uma medida de força (a intervenção), pelo nível de contaminação não identificamos outra medida para que se afaste a corrupção. Quem está citado nisso tudo, não pode se eleger”, concluiu.

As regras do processo serão baseadas na Constituição Federal, na legislação eleitoral e na Lei Orgânica do DF. Esta passará por modificações para assegurar a nova e inédita eleição. Os distritais também serão auxiliados por juristas e o procurador-geral da Câmara Legislativa, Fernando Nazaré, na elaboração das normas. Os deputados citados em suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina participarão das votações até que a Justiça se manifeste sobre eventual proibição.


Câmara discute nomes para governador

Câmara Legislativa, GDF em 28/03/2010 às 8:40

eleição indireta, Pandora

Do Correio Brazilense deste domingo (28): A depender da vontade dos distritais, o governo tampão seria entregue a um dos seus. A maioria dos deputados concorda com a tese de colocar um colega na chefia do Executivo por meio das eleições indiretas. Nesse contexto, o nome que agrada à maioria é o de Wilson Lima, que desde 23 de fevereiro ocupa o cargo. Mas a pressão social (leia reportagem ao lado) por um nome alheio à Câmara Legislativa e o risco de intervenção mudaram os planos dos parlamentares locais. Entre insistir num nome próprio e evitar a perda da autonomia política, eles parecem estar dispostos a abrir mão da primeira alternativa. Por isso, na última semana, os deputados começaram a expandir as opções de candidaturas com a sugestão de alguns nomes fora do universo Legislativo.

Entre as conclusões de um encontro que reuniu 11 distritais na noite da última quarta-feira estava a necessidade de se procurar perfis mais palatáveis à opinião pública. Para os deputados, parte da tentativa de convencer os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a necessidade de impor um interventor pode estar no apoio a um candidato do mundo jurídico. A primeira dificuldade dos deputados, no entanto, está sendo a de ligar o nome do jurista aos critérios exigidos para as eleições indiretas. Pelo menos dois requisitos — o da filiação partidária há pelo menos um ano para o concorrente — devem eliminar várias possibilidades lembradas nas reuniões de deputados.

Num desses encontros, por exemplo, distritais do PT fizeram espécie de debate sobre potenciais candidatos para as eleições indiretas. Durante o exercício dos políticos foram citados, por exemplo, o advogado Luiz Filipe Ribeiro Coelho (PTB), presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) de 1995 a 1997 e conselheiro federal da Ordem na gestão de Estefânia Viveiros; Ulisses Riedel, advogado trabalhista e ex-conselheiro da OAB. Filiado ao PSB-DF, ele ocupou cargo de senador por 17 dias em 2003, após a morte de Lauro Campos; Reginaldo de Castro, ex-presidente da OAB entre 1998 e 2001 e atual integrante do quadro de conselheiros federais da Ordem. Ele também é filiado ao PSB e atuou como conselheiro do governo José Roberto Arruda.

Na reunião do PT ainda surgiram como hipótese os nomes do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, do ex-presidente Maurício Corrêa e até dos conselheiros do Tribunal de Contas do DF Renato Rainha e Ronaldo Costa Couto. Mas para participar do pleito, o político tem que estar filiado ao seu partido há, no mínimo, um ano. Assim nenhum integrante do TCDF, por exemplo, poderia disputar a chefia do Executivo nas eleições indiretas, já que eles são proibidos de ter filiação partidária. Sugerido pela distrital Eliana Pedrosa (DEM), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Maurício Corrêa também não poderia, pelas normas atuais, concorrer ao pleito. Ele entrou no PSDB em setembro e, portanto, não tem um ano de filiação à legenda, pré-requisito exigido na legislação.

Na lista dos possíveis candidatos ainda aparece o nome de Lindberg Aziz Cury. Ele assumiu uma cadeira no Senado em 2001, depois da renúncia de Arruda, acusado de ter violado o painel eletrônico da casa. Lindberg (DEM) participou do processo da busca de autonomia política da capital nos anos 1980, quando presidia a Associação Comercial do DF. Na visão de Raimundo Ribeiro (PSDB), uma boa opção caso as eleições indiretas se confirmem: “Tenho conversado com os colegas sobre a necessidade de escolhermos alguém sem pretensões eleitorais”.

Outros nomes frequentemente citados no contexto do mandato tampão são os do ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles e do ex-ministro do STF Sepulveda Pertence. Como ambos não têm filiação partidária, as chances de que assumam a interinidade do GDF virão se houver suspensão da autonomia política do DF, na qualidade de interventores.

Brasília e eu, ainda meninas

Artigos em 27/03/2010 às 15:49

cinquentenário

Dalce Maria*

Minha primeira lembrança de Brasília é um velocípede ao pé do avião aterrissado. Apesar da então pouca idade, a situação era a da maioria trazida à força naqueles primeiros tempos, por motivos profissionais ou familiares. Vim na cauda do aumento de salário do papai, assessor de imprensa do Jango, desde Vice-Presidente.

Carioca detestava a cidade que usurpara a condição de Capital Federal. Eu não entendia desta perda. Mas não ver vovô, não brincar no Fluminense, não ir à praia, disto, tinha ódio! Daí precisar ser convencida pelo brinquedo. Para adultos, incentivos eram compensações financeiras, apartamentos funcionais, passagens aéreas pra terra de origem, e muito mais. E centenas não topavam - não só os do Rio. Vantagens e empregos não valiam morar no fim do mundo – como qualificavam Brasília.

Os que vinham conquistavam vida melhor. No meio do nada. Era tão seco que armários entortavam se não guardassem copos cheios de água. O vento armava rodamoinhos de poeira vermelha que giravam um carro – os “lacerdões”, referência ao maior inimigo político do JK. Para a gente grande, o tédio: mamãe dava berros em casa, só para ouvir um som. Para crianças, era o máximo. Espaço e liberdade para crescer. E ser.

O banzo do Rio murchou. A cada correria embaixo do bloco com amiguinhos de todos os estados. A cada dia na escola em que se estudava de manhã e brincava a tarde toda. A cada passeio no cerrado catando frutas que não conhecia. A cada chuva de granizo que nem sonhava existir. A cada mergulho na piscina do Brasília Palace Hotel. A cada saída no chapa branca que conduzia papai entre casa e trabalho. A cada visita ao Palácio da Alvorada, onde morava o Presidente, meu amado “tio Jango”.

Uma noite no fim de março, uma tal revolução. Minha mãe voltou do Ministério e chorou. Meu pai só chegou de madrugada: estava ao microfone, chefiando uma tal Cadeia da Legalidade, em defesa do Governo Jango. A noite foi esquisita. Pela manhã, olhando da janela, a W3 Sul, vi pessoas com bandeiras do Brasil e a cantar o Hino Nacional, indo de encontro a um pelotão de soldados. Quando os grupos se aproximaram, os fardados atiraram. Foi um tal de correr, se benzendo…

Meu pai fêz uma mala e colocou perto do hall dividido com a família do outro apartamento: médico, mulher e trigêmeas pequenas. Voltou ao quarto, como se esperasse que o buscassem. Nada perguntei: a intuição me calou. De fato, um silêncio, sinistro, tomou conta da família. E da vizinhança. Dava para ouvir o elevador. Quando subia, as lágrimas da mãe desciam. E o pai me abraçava. Quando o barulho passava do andar, o alívio – grande a ponto de uma criança entender.

Até que à tarde, estava na janela e um carrão preto parou. Uns homens, fardados, desceram. Fez-se o som do elevador, que não passou do nosso andar: parou. Meu pai me beijou. Minha mãe desmaiou. Não entendi, mas congelei. A porta do apartamento era de vidro, via-se através. Do elevador, desceram os fardados. Meu pai pegou a malinha. Mas os homens foram ao outro apartamento de onde saíram com o médico, de jaleco, algemado.

Susto, pena, medo, revolta, impotência. Assim grande parte de Brasília se sentiu entre 31 de março e 1º de abril de 1964. Fatos irreversíveis. Vidas de ponta cabeça. Eu, menina pequena, num dia, filha de autoridade, no outro, de perseguido político. A recém-nascida Capital amadureceu a força. Eu também.

*Dalce Maria é jornalista, expectadora real da história de Brasília e abre a série de artigos em homenagem ao cinquentenário da nossa capital.

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