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‘Partido não tem como assumir ônus’ por escândalo no DF, diz Bornhausen

Vice-presidente do DEM afirma que partido vai fazer julgamento político.
Arruda pode ser expulso da sigla por envolvimento em esquema.

O vice-presidente nacional do Democratas, deputado Paulo Bornhausen (SC), afirmou nesta quarta-feira (2) que o partido não deve “assumir o ônus” gerado pelo escândalo que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). “Estão chamando de mensalão do DEM. O partido não tem como assumir esse ônus, até porque não foi consultado sobre tudo isso que aconteceu. Isso é um erro de um diretório do DEM que precisa ser apurado”, argumentou Bornhausen.

Veja páginas de vídeos do escândalo


O único governador da sigla aparece em vídeos recebendo dinheiro e supostamente negociando o pagamento de mesadas a deputados distritais da base aliada. O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

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    Estão chamando de mensalão do DEM. O partido não tem como assumir esse ônus, até porque não foi consultado sobre tudo isso que aconteceu. Isso é um erro de um diretório do DEM que precisa ser apurado"

O governador pode ser expulso do DEM no próximo dia dez, quando a executiva deve analisar a sua defesa sobre o caso. “Isso não é bônus, é ônus. Porque é chato ter que julgar alguém. Mas o animal político é um sobrevivente. A gente não tem compromisso com o erro de ninguém”, analisou o deputado catarinense.

Para Bornhausen, o julgamento da cúpula do partido não irá analisar pontos jurídicos do caso, mas sim os contornos políticos do envolvimento de Arruda, que aparece recebendo um pacote de dinheiro em um vídeo gravado por Durval Barbosa, pivô do esquema e ex-secretário Relações Institucionais do governo.

“O direito de defesa era fundamental e o que tinha de fazer já foi feito. Agora, o partido vai fazer um julgamento político. Vai ser uma análise dos efeitos político disso tudo”, argumenta o vice-presidente do DEM.

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