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Lula volta atrás e agora considera ‘deplorável’ escândalo no DF

Presidente concedeu entrevista coletiva durante viagem à Ucrânia.
Nesta terça-feira, Lula disse que imagens de esquema não falavam por si.

Ampliar Foto Foto: Ricardo Stuckert/PR Foto: Ricardo Stuckert/PR

Presidente Lula e o presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, na chegada ao Palácio Gorodetsky (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta quarta-feira (2) de “deplorável” o escândalo que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), o vice, Paulo Octávio (DEM), empresários e integrantes do governo, nesse que já é chamado de o "Mensalão do DEM de Brasília". “É deplorável para a classe política. Eu não entendo por que não se aprova a reforma política”, afirmou.

Veja páginas de vídeos do escândalo

Em entrevista ao fim da visita de um dia à Kiev, capital da Ucrânia, Lula disse que quem for culpado pelas irregularidades deve ser punido. A declaração ocorre um dia após o próprio Lula ter minimizado as imagens em que o pivô do escândalo, Durval Barbosa, distribui pacotes de dinheiro. Para o presidente, as imagens da distribuição de propina “não falavam por si” e não o autorizavam “a fazer juízo de valor” sobre o caso.

  • Aspas

    É deplorável para a classe política. Eu não entendo por que não se aprova a reforma política"

Nesta terça, ao falar pela primeira vez sobre o escândalo, Lula provocou polêmica ao dizer que apenas a investigação poderia apontar culpados.

“A imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, é todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração e investigação terminadas, a Polícia Federal vai ter que apresentar o resultado final do processo. Aí você pode fazer juízo de valor e mesmo assim quem vai fazer é a Justiça”, afirmou o presidente.

O escândalo começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

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