Investigação
Na sexta-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a operação "Caixa de Pandora" e fez buscas e apreensões nos gabinetes de deputados distritais, secretários de governo e na residência oficial do governador, José Roberto Arruda (DEM).
De acordo com o inquérito, o suposto repasse de dinheiro a aliados de Arruda era feito por meio de pelo menos quatro empresas que prestam serviço ao governo do DF.
O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Leonardo Prudente (DEM), falou nesta segunda (30) sobre as denúncias de suposto esquema de propinas no governo Arruda (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Arruda e o vice-governador, Paulo Octávio, emitiram nota neste domingo (29) em que se dizem “perplexos” com as denúncias contra o governo, que classificam como um “ato de torpe vilania”.
“Ainda perplexos pelo ato de torpe vilania de que fomos vítimas por parte de alguém que, até recentemente, se mostrava um colaborador, vimos externar à população do Distrito Federal nossa indignação pela trama de que estamos sendo vítimas”, diz a nota.
A nota se refere ao ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que fez as denúncias em troca dos benefícios da delação premiada.
'Debandada'
Nesta segunda-feira, PDT, PPS e PSB, que integram a base de apoio do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), anunciaram que vão entregar os cargos que ocupam no primeiro escalão do governo.
Também nesta segunda, a cúpula do Democratas se reuniu com Arruda e com Paulo Octávio, para discutir a situação dos dois no partido. O líder do partido no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o presidente da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), divulgará a posição do partido ainda nesta segunda.
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