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Gravação telefônica complica Roriz

Conversas telefônicas entre funcionários do governo do Distrito Federal e da Linknet, segundo o Ministério Público, indicam que a campanha do peemedebista Joaquim Roriz foi financiada com recursos públicos

Oloares Ferreira


Joaquim Roriz e, ao fundo, Fábio Simões, que acompanha o governador desde os tempos do governo de Fernando Collor

Conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, avalia o procurador da República Franklin Rodrigues da Costa, comprovam que o governador do Distrito Federal, Joaquim Domingos Roriz (PMDB), usou recursos públicos para financiar a campanha eleitoral do ano passado. Num dos trechos da gravação, o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), Durval Barbosa, conversa com Fábio Simão, auxiliar do governador Joaquim Roriz, sobre uma reportagem publicada pela revista Época sobre as investigações da Polícia Federal.

Fábio Simão: Tudo jóia.!

Durval Barbosa: Tá tudo... Depois desta revista aí.! [revista Época].

Fábio Simão: Daí, como é que você está vendo isso?

Durval Barbosa: Orra... Com um medo do c..., viu?

A preocupação do auxiliar de Roriz e do presidente da Codeplan era em relação a reportagem da Época, que denunciava a compra de similares de urnas eletrônicas pela Linknet Informática Ltda., empresa que teria sido usada para desviar os recursos públicos. Um conjunto de mensagens eletrônicas enviadas por Berenice França, gerente de Recursos Humanos da Linknet Informática Ltda., para diretores e funcionários do alto escalão da Codeplan, mostra que a empresa pública se empenhou na reeleição do governador.

Numa das mensagens, Berenice França diz: “O Marcelo Cozzeti me ligou perguntando sobre o contracheque de agosto. Fiquei de verificar c/ vc o ‘paradeiro’ do respectivo documento. Pensando nisso, se quiser q/ eu separe e entregue os contracheques de todos os funcionários da Produtora, para mim não será problema algum”. A produtora a que se refere a gerente de Recursos Humanos da Linknet é a empresa que cuidou da publicidade da campanha de Roriz e que ocupou a chamada Casa dos Artistas, no Lago Sul, em Brasília, onde também funcionou um dos comitês da campanha de Roriz e onde era a produtora dos programas de rádio e tevê do governador.

Noutro trecho da mensagem interceptada pela Polícia Federal, Berenice França diz: “Em off: existe uma enoooooooorme [grafado desta forma] possibilidade do pagamento sair antes do 5º dia útil. Depois explico o pq!!!!!!! Seria ótimo se pudéssemos ter todos os valores dos VTs que ficaram de stand by.(Qq dúvida call me!!)”. Na linguagem de emissoras de televisão e agências de publicidade, VTs significa videoteipe, ou fita de vídeo com o programa gravado.

Franklin Rodrigues lembra que a funcionária da Linknet estava informada sobre questões relacionadas à campanha eleitoral. Os procuradores e policiais federais que investigaram as denúncias contra o governador Joaquim Roriz se impressionaram com uma mensagem na qual a funcionária da Linknet pede para diretores da Codeplan instalar equipamentos nos comitês de campanha de Roriz.

Eis o texto: “Prezado sr. José Alves, Venho através desta fazer a seguinte solicitação: 10 linhas telefônicas. Endereço: QI 05 chácara 45 — Lago Sul. Em nome de Luiz Paulo Costa Sampaio. CPF nº 413.627. 807-15. Nascimento: 18/06/1955. Obs 1: Esta solicitação é ‘urgente urgentíssimo’!!!! Obs 2: Caso seja possível, será muito bom se o nº chave tiver 1515!!! Em caso de dúvida entre em contato. Atenciosamente, Berenice França, gerente de RH Linknet informática Ltda.”.

Ligações — A estreita relação entre o governador Roriz e a empresa Linknet Informática Ltda. fica evidente nas mensagens interceptadas pela Polícia Federal. Berenice França mostra-se preocupada com a possibilidade de Geraldo Magela (PT) vencer as eleições: “Mas Mano, se o Magela entrar, não terá mais o contrato com c/ Link...... já falaram que o Sérgio mudará de cargo, ao invés de Gerente de Compras, vai virar Gerente de Vendas, pois terá muita máquina para vender!!!!!!!!!! E pior é que do jeito q/ ele trata mal os vendedores/fornecedores, vai ter de rebolar pra vender!!!! Já dei boas gargalhadas aqui......”

Berenice França, nesse caso, está falando sobre a possibilidade do contrato ser rompido e a Linknet ficar com um grande estoque de computadores que hoje aluga para as empresas do governo do Distrito Federal. Berenice ainda faz comentários, por meio de mensagens eletrônicas, sobre os contratos firmados entre a Linknet Informática Ltda. e o governo do Distrito Federal: “Olha o terror... sem esse negócio de ficar desempregada. Se a link net [grafado assim pela Berenice] tem contratos pendentes com o governo. Com toda a certeza esses contratos serão respeitados. E de mais a mais, sem esse papo que o pessoal do Magela é honesto acima de tudo. Com toda a certeza, eles não devem roubar tanto quanto o Roriz (por que esse aí... sem comentários). Mas sempre vai ter um LP... o lance, é, se não for o LP vai ser o PL, o FC, o RT e por aí vai... sacou?”.

As siglas representam nomes de pessoas ligadas ao governador Joaquim Roriz. Durante as investigações, a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República encontraram várias evidências de que toda a estrutura das empresas públicas do Distrito Federal e “empresas aliadas” trabalharam na campanha de Roriz. Um jovem que trabalhou como porteiro num prédio localizado no Setor de Indústria e Abastecimento, trecho 3, confirma que lá funcionava o comitê central da campanha do governador. De acordo com o porteiro, pelo menos quatro vezes a Polícia Federal esteve no prédio.

No seu depoimento, o porteiro contou que, ao saber que policiais federais se aproximavam do prédio, “havia uma correria das pessoas que ali estavam, as quais utilizavam outra saída pela garagem para fugir da polícia”. No momento das batidas policiais, três pessoas cuidavam dos equipamentos de informática e se “incumbiam de tirar todos os equipamentos de informática para evitar apreensão”. Esses equipamentos seriam os chamados simuladores de urnas eletrônicas.

De acordo com o porteiro, o governador Joaquim Roriz freqüentava o local. Numa das batidas policiais, os equipamentos foram retirados do prédio, segundo depoimento do porteiro, numa Kombi do Instituto Candango de Solidariedade (ICS), entidade usada por Roriz para contratar servidores sem concurso público e fazer compras sem licitação.

Governador perde apoio de aliados

A base aliada do governador Joaquim Roriz — não só a política — começa a ruir. “Muitos auxiliares querem sair antes da possível queda de Roriz, mas não têm coragem de abandoná-lo”, admite um de seus mais fiéis aliados. “Roriz está pedindo ânimo e que não o deixem só.” O primeiro a deixar o barco do peemedebista foi o ex-advogado do governador. Pedro Calmon, que defendeu Roriz até setembro do ano passado, prestou depoimento na polícia e acusou o governador de ter uma sociedade secreta com grileiros de terras públicas no Distrito Federal e deu detalhes sobre um bilhete manuscrito que mostra negociações clandestinas.

O bilhete foi assinado pelo senador Pedro Teixeira, já falecido, e era endereçado ao advogado Pedro Calmon. No bilhete há relatos sobre a forma como deveria ser feita a divisão de uma área pública invadida. Esta área de que trata o bilhete fica a poucos quilômetros do Palácio da Alvorada, em Brasília. De acordo com o teor do bilhete, Roriz deveria ficar com 200 lotes, caso o esquema de grilagem desse certo.

Pedro Calmon foi quem levou esse bilhete para Roriz, em mãos. Para a revista Veja o advogado Pedro Calmon disse: “O governador e os grileiros são sócios. Todos os que convivem com ele sabem disso”.

Na semana passada, depois de um terremoto anterior, foi a vez do advogado Eri Varela, antigo amigo e aliado de Roriz, pedir demissão da presidência da Terracap. A saída de Varela foi comemorada por outros aliados do governador, como o deputado distrital Pedro Passos (PTB) e grileiros que defendem a venda direta de terrenos públicos, sem licitação. Eri Varela, que era um dos maiores defensores de Roriz, queria que se fizesse licitação para legalizar os 400 loteamentos clandestinos de Brasília.

O pedido de demissão foi entregue por Eri Varela no final de abril, mas não foi aceito por Joaquim Roriz. No início da semana passada, Eri Varela procurou Roriz, que acabava de chegar dos Estados Unidos, para comunicar que estava deixando o governo. Varela não fala sobre os motivos que provocaram sua demissão, mas as pressões contra o então presidente da Terracap começaram no governo anterior de Roriz.

Na Câmara Legislativa, Eri Varela era provocado de todas as formas, especialmente pelo deputado Pedro Passos, um dos maiores amigos de Roriz. Pedro Passos e os grileiros de Brasília conseguiram que o governador mudasse o modelo de venda dos terrenos, o que teria desagradado Eri Varela. Em nota oficial, Roriz contemporizou: “Perdi um grande auxiliar, um homem honrado, da mais absoluta confiança e que teve um desempenho mais do que exemplar na direção da empresa. Porém fiz um apelo para que ele continue no governo, em outra função”.

Em Brasília, a informação que corre no meio político é de que o deputado Pedro Passos, por ser inimigo de Eri Varela e íntimo de Roriz, acabou por derrubá-lo. Um político ligado ao PT aposta numa virada de mesa por parte de Eri Varela, que pretende combater as denúncias e críticas de Passos fazendo duras acusações ao parlamentar. Varela e Pedro Passos se tornaram inimigos ainda durante a campanha que reelegeu Roriz, mas as divergências aumentaram nos últimos meses. “Dois bicudos não se beijam. Tanto Passos quanto Varela querem mandar no governo de Roriz. Eles querem ser eminências pardas”, admite um auxiliar do governador. “Mas quem manda mesmo é Roriz, que sabe de tudo o que ocorre no governo.”

Denúncias — A briga entre Eri Varela e Pedro Passos pode sobrar para Roriz, porque o deputado ameaça divulgar denúncias contra o ex-presidente da Terracap, que, indiretamente, atingiriam o governador. De acordo com os parlamentares ligados à base governista, Pedro Passos espalhou nos bastidores que possui fitas, cheques e muitos documentos envolvendo Eri Varela. O ex-presidente da Terracap também estaria, segundo especulações na Câmara Legislativa, envolvidos com cobrança de propina, tudo supostamente articulado por Passos para comprometer Varela.

Em março de 2002, fiscais da Terracap derrubaram cercas de loteamentos clandestinos. Por causa dessa ação, Eri Varela disse que havia sido ameaçado de morte pelo empresário Márcio Passos, irmão do deputado Pedro Passos. O advogado Eri Varela pediu demissão um dia antes de um debate na Câmara Legislativa articulado por Pedro Passos com um intrigante título — “Terracap: Revelações de Pedro Passos”.

O próximo aliado de Joaquim Roriz a abandonar o barco deve ser o secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira. No gabinete do secretário, nenhum auxiliar confirma a informação. “Valdivino é tímido, não se deu bem em Brasília e passa todos os finais de semana em Goiânia. Além disso, não quer ser colhido por denúncias e processos administrativos e judiciais que surgirão no caso de uma queda de Roriz”, conta um goiano próximo de Roriz e Valdivino. O porta-voz do governador, o jornalista Paulo Fona, não retornou a ligação feita pelo repórter do Jornal Opção. Há um grupo que trabalha para, mais uma vez, puxar o tapete de Fona. Entre os principais inimigos do porta-voz está seu ex-patrono Weligton Moraes, ex-secretário da Comunicação de Roriz. Afastado do bloco de poder por Roriz, Weligton sente-se traído por Fona. Na verdade, quem não o quer por perto é Roriz, mas Fona é um alvo mais frágil de ser atingido. Fona teve a vida vasculhada por gente do governo Roriz, mas não encontraram nada que o desabonasse. (Oloares Ferreira)

Deputada denuncia obra superfaturada

O governador do Distrito Federal Joaquim Roriz enfrenta mais uma denúncia. A deputada distrital Arlete Sampaio (PT) entrou com uma representação junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal e Ministério Público na qual pede que esses órgãos investiguem a suspeita de superfaturamento de obras no Distrito Federal.

A obra de um reservatório da Companhia de Abastecimento, Esgoto e Saneamento de Brasília (Caesb) deveria custar 20,3 milhões de reais, mas deve ter um custo final de 30 milhões de reais. A Caesb fez uma concorrência para construção de uma rede de distribuição de água no Lago Sul, com fornecimento de material e equipamentos divididos em lotes.

A deputada Arlete Sampaio diz que as empresas vencedoras são Via Dragados, ECL Engenharia, MO Engenharia e Caenge. Os preços cobrados por essas empresas estão, em média, 49 por cento superiores aos valores globais. Em alguns lotes, a diferença de preços é superior a 63,2 por cento.

“Como se chegou a essa diferença de preço?”, pergunta a deputada Arlete Sampaio. “O princípio da legalidade, moralidade, publicidade e eficiência dos atos administrativos foram desrespeitados e essa licitação deve ser investigada para que os responsáveis pelas irregularidades sejam punidos”, denuncia. (Oloares Ferreira)

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