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Almoço para retomar as rédeas

Câmara Legislativa, GDF em 02/12/2009 às 18:11

O governador José Roberto Arruda recebeu a base aliada da Câmara Legislativa para um almoço na Residência Oficial de Águas Claras nesta quarta-feira (2). No encontro, o governador surpreendeu os parlamentares pela calma e firmeza na conversa. Reafirmou que não vai renunciar e que vai provar que todas essas denúncias foram uma armação política.

O almoço contou com a presença de deputados-secretários, como Alberto Fraga (DEM), Paulo Roriz (DEM) e Eliana Pedrosa (DEM), ex-secretários, como Alírio Neto, e da base aliada na Câmara, como Benício Tavares (PMDB), Eurides Brito (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), Geraldo Naves (DEM), Batista das Cooperativas (PRP) e Raimundo Ribeiro (PSDB).

A conversa tratou também da instalação da CPI da Corrupção na Câmara Legisltativa. Arruda confirmou que é favorável à comissão parlamentar de inquérito, mas com a inclusão também dos governos anteriores ao seu. fez ainda sua recomendação para a composição: Alírio Neto na presidência e Raimundo Ribeiro na relatoria. Como integrante, Batista das Cooperativas.

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Festa cancelada na Beija-flor

Cultura, GDF em 02/12/2009 às 17:31

No Dia Nacional do Samba, parece que o enredo atravessou para a Beija-flor. Uma grande festa estava preevista na escola para esta quinta-feira (3) para o lançamento oficial do desfile em homenagem ao cinquentenário de Brasília. A festa, batizada de “Noite de Brasília na Beija-flor”, contaria com a presença de quase todo o primeiro escalão do GDF.

O governador José Roberto Arruda seria o convidado principal, já que ainda não havia participado dos eventos na escola carioca. A programação previa, inclusive, uma aula dele sobre a capital federal para 1,5 mil alunos cariocas. Até sábado, o evento estava de pé. Mas foi cancelado no início da semana, ao se constatar, claro, que não havia clima para festas.

A Beija-flor agora analisa como todas essas denúncias afetarã o desfile da escola na Marques de Sapucaí. Primeiro porque apenas metade dos R$ 3 milhões de patrocínio do GDF foram pagos à agremiação. Depois, porque ninguém consegue avaliar hoje como estará a situação do governo em fevereiro de 2010.

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Márcio Machado opta por candidatura

GDF, Partidos em 02/12/2009 às 17:04

O secreário de Obras, Márcio Machado (PSDB), decidiu seguir a orientação do partido e entregou a carta de exoneração do cargo na tarde desta quarta-feira (2). O ato deve ser publicado no Diário Oficial do DF de quinta-feira.

Machado sempre foi homem de confiança do governador José Roberto Arruda. Nas denúncias da Operação Caixa de Pandora, ele foi acusado pelo ex-secretário Durval Baborsa de ser um dos operadores do esquema de campanha do governador em 2006.

O PSDB decidiu esperar até a comprovação das denúncias antes de tomar alguma medida de punição ao tucano. E ele preferiu assegurar a candidatura de deputado federal em 2010 a se manter no governo e correr o risco de ser desfiliado.

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Hoje é dia de samba

Cidades, Cultura em 02/12/2009 às 17:03

A programação começa com um ato solene em homenagem a Joãosinho Trinta, Brigadeiro e Carlos Elias, às 19h, na sede da Aruc, no Cruzeiro Velho. Logo depois haverá apresentação da bateria da escola de samba Bola Preta de Sobradinho, com a participação da Estação Primeira de Mangueira.

Na sexta-feira (4), haverá apresentação de Cris Maciel, às 20h, e no sábado (5), shows com a bateria da escola de samba da Aruc, Aruc Samba Orquestra e cantor Jorge Aragão.

Nesta quarta ainda tem Roda de Samba na Rodoviária do Plano Piloto, agora, às 17h.

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Manifestantes querem acampar

Câmara Legislativa em 02/12/2009 às 16:00

Uma comissão de manifestantes negocia com o presidente em exercício da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), a ocupação da Casa. A intenção dos grupos era acampar no plenário até a saída que o governador José Roberto Arruda do cargo. Foram convencidos, porém, de que se ficassem no plenário acabariam por impedir a votação dos pedidos de impeachment e da abertura de uma CPI da Corrupção. A proposta então é permanecer na Casa, mas fora do plenário, até amanhã.

Na confusão provocada pela invasão dos manifestantes, um segurança, ferido, foi levado ao pronto-socorro. As duas portas de vidro da entrada da Casa foram quebradas e vários móveis do plenário danificados. No grupo, de cerca de 150 pessoas, representantes do DCE da Universidade de Brasília, movimento negro, centrais sindicais, PSOL, PSTU, entre outros movimentos sociais.

Caso semelhante ocorreu em Rondônia, em maio de 2005, quando manifestantes invadiram a Assembléia Legislativa do Estado e o palácio do governo em um protesto contra o governo local. A crise foi desencadeada depois que o programa Fantástico, da TV Globo, transmitiu gravações feitas pelo governador Ivo Cassol (PSDB), nas quais deputados estaduais pediam a ele R$ 50 mil mensais de propina para garantirem votos favoráveis ao governo no Legislativo.

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O peso da debandada tucana

GDF, Partidos em 02/12/2009 às 15:35

A saída do PSDB do Governo do Distrito Federal foi, sem sombra de dúvidas, a maior baixa que o governo sentiu nos últimos dias. Por orientação do partido deveriam deixar o governo nada menos três secretários de estado, um secretário-adjunto, sete administradores regionais, um presidente de empresa e quatro diretores e secretários de empresas. Confira os tucanos que integravam o Executivo do DF:

- Márcio Machado – secretário de Obras;

- José Humberto Pires – secretário de Governo;

- Jaime Alarcão – secretário adjunto de Obras;

- Valdivino de Oliveira– secretário de Fazenda (ele é filiado do PSDB/GO);

- Antonio Barbosa – administrador da Cidade Estrutural;

- Nego Pirenópolis – administrador de Brazlândia;

- Célio Cintra – administrador do Riacho Fundo II;

- João Hermeto de Oliveira Neto - administrador da Candangolândia;

- Geovani Ribeiro – administrador do Núcleo Bandeirante;

- Humberto Léda – administrador do Lago Norte;

- César Lacerda- gerente dos condomínios Por do Sol/Sol Nascente;

- Fernando Leite – presidente da Caesb;

- Geraldo de Jesus Farias – secretário-geral da Caesb;

- João Batista Padilha – diretor da Caesb;

- Carlos Magno – diretor da Adasa;

- Antonio Eustáquio – secretário geral da Adasa.

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Manifestantes invadem a Câmara

Câmara Legislativa em 02/12/2009 às 14:59
Manifestantes invadem plenário da Câmara Legislativa do DF

Manifestantes invadem plenário da Câmara Legislativa do DF

Logo após a chegada do presidente regional do PT, Chico Vigilante, para entrega do pedido do impeachment do governador José Roberto Arruda, manifestantes quebraram a porta de entrada da Casa. Aos gritos de “Arruda na Papuda”, e carregando um caixão, chegaram até o plenário. Os manifestantes estão espalhados por todo o prédio. Apesar da confusão, o pedido de impeachment foi recebido pelo também petista e atual presidente da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT).

Sem denúncia para enfrentar

Sem categoria em 02/12/2009 às 14:44

Enquanto vários secretários têm evitado até mesmo despachar em seu gabinete depois da crise desencadeada pela Operação Caixa de Pandora, o secretário de Segurança do DF e delegado da Polícia Federal, Valmir Lemos, tem circulado pela cidade com a maior tranquilidade. Na terça-feira (1), antes de participar da reunião com os agentes penitenciários em greve, ele almoçou com parte de sua equipe em restaurante self-service da Asa Norte. Passou despercebido pelos demais frequentadores do local.

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Sem clima para intervenção

GDF em 02/12/2009 às 14:12

O pedido de alguns petistas para que haja intervenção federal em Brasília a fim de assegurar a investigação e punição do envolvidos nas denúncias da Operação Caixa de Pandora virou piada entre os políticos da capital. A quem ainda acalenta essa ideia, eles têm respondido: “Você viu o comentário do Lula sobre esse assunto? E ainda acredita em intervenção?”

Sobre as gravações em que o governador José Roberto Arruda aparece recebendo dinheiro do ex-secretário Durval Barbosa, Lula afirmou que “as imagens não falam por si”.

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Reajuste suspenso na Câmara

Câmara Legislativa, GDF, Saúde em 02/12/2009 às 13:39

Os servidores de nível médio e agentes comunitários da Saúde estão desesperados com a crise instaurada no Governo do Distrito Federal. E não apenas por causa das denúncias que envolveram boa parte do primeiro escalão do governo e deputados distritais. O problema é que depois de muita negociação com a Secretaria de Saúde, as categorias seriam atendidas com um projeto de lei que concedia reajuste de salários aos servidores. A previsão era de que a proposta seria votada nesta terça-feira (1) pela Câmara.

A Operação Caixa de Pandora, no entanto, suspendeu o andamento do Legislativo e do Executivo. E os servidores agora não têm mais garantia de quando o projeto será votado. A sessão legislativa desta quarta-feira (2) foi mantida e os distritais prometem trabalhar, mas…

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Lula está errado

GDF em 02/12/2009 às 12:49

O senador Cristovam Buarque (PDT) discordou das declarações do presidente Lula quanto à Operação Caixa de Pandora. De Portugal, Lula disse que “as imagens não falam por si” e afirmou esperar o resultado das investigações da Polícia Federal. Em seu Twitter, Cristovam disse que Lula estava errado. ”Do ponto de vista jurídico, imagem não fala por si, mas do ponto de vista moral e educacional sobre as crianças, imagens falam, sim”.

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Agnelo defende afastamento

GDF, Partidos em 02/12/2009 às 12:42

Pré-candidato petista ao GDF, o ex-ministro Agnelo Queiroz considerou inconsistentes as respostas dadas nesta quarta-feira (2) pelo governador José Roberto Arruda em entrevista à imprensa. “São frágeis e nada explicam. O teor do inquérito e as imagens já reveladas mostram que é insustentável a situação do governador Arruda, do vice-governador Paulo Octavio. Não vejo outra saída que não o afastamento dos dois”, disse em seu blog e Twitter.

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Chuva de pedidos

Câmara Legislativa, GDF em 02/12/2009 às 11:34

O pedido de impeachment da frente partidária será o quinto apresentado na Câmara Legislativa contra o governador José Roberto Arruda e o vice Paulo Octávio. Na manhã desta quarta-feira (2), o PSOL entrou com seu pedido. Também foi protocolado o pedido do pastor Osésa Rodrigues de Oliveira, que representa a Ordem dos Ministros Evangélicos do Gama.

Além desses dois pedidos, outros dois foram protocolados na terça-feira (1) por advogados da cidade, um por Evilásio Viana dos Santos, e outro por Anderson de Melo e Silva. Este último é filho do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do DF e ex-distrital Maurílio Silva.
Mais um pedido de impeachment deve ser apresentado pelo Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo). E na próxima semana, deve chegar à Casa o pedido da OAB-DF. Serão, pelo menos, sete processos a serem analisados pela Casa.
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Manifestações marcadas hoje e amanhã

Mais duas manifestações em favor da apuração de todas as denúncias da Operação Caixa de Pandora estão previstas para os próximos dias. Nesta quarta-feira (2), às 14h, haverá um ato simbólico na Câmara Legislativa para entrega aos distritais do pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda e de cassação dos deputados envolvidos.

Na quinta-feira (3), às 9h, a mobilização começa em frente ao Pátio Brasil, na W3 Sul. Às 14h, o Fórum de Cultura do DF e Entorno aproveitará a oportunidade para protestar, em frente à Secretaria de Cultura, por políticas públicas de cultura mais eficientes para o DF.

Sem autorização de PO

O vice-governador Paulo Octávio também divulgou nota oficial sobre a Operação Caixa de Pandora:

“Tendo sido veiculadas gravações pela imprensa em que é expressamente citado o Vice-Governador Paulo Octávio Pereira, em homenagem à verdade, cumpre esclarecer:

O Vice-Governador não autorizou em nenhum momento, seja na campanha, seja durante o governo, que qualquer secretário, assessor, funcionário público ou empresário falasse em seu nome, na qualidade de representante ou procurador.

Também jamais autorizou a absolutamente ninguém que recebesse, solicitasse ou exigisse dinheiro ou qualquer outra vantagem em seu beneficio.

O Vice-Governador já solicitou ao advogado abaixo subscritor que tenha acesso a todas as fitas de áudio e imagem para que se possa aferir quem faz uso indevido, ilegal e criminoso de seu nome, a fim de que sejam tomadas as providências cíveis e criminais a respeito.”

Faróis acesos pela investigação

Motoristas do Distrito Federal aderiram na manhã desta quarta-feira (2) a um protesto silencioso nas ruas da cidade em defesa de uma investigação isenta das denúncias apresentadas pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Com o argumento de que a apuração dos fatos deve ser seja feita “às claras”, vários carros rodaram por Brasília com faróis acesos. A manifestação, que deve durar o dia inteiro, foi divulgada até pela Bandnews, por meio de um ouvinte.

Para PF, só imagens foram prejudicada

Deu no Globo: O relatório final da Polícia Federal sobre a Operação Caixa de Pandora deverá desmontar uma das principais linhas de defesa do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) . Um policial informou ao GLOBO que a instituição dispõe da íntegra do áudio da conversa em que Arruda e o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa combinam, em 21 de outubro, a partilha de dinheiro, o chamado mensalão do DEM do DF. O diálogo foi gravado com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na segunda-feira, após três dias de silêncio, Arruda disse que as gravações da conversa entre ele e Durval foram danificadas por problemas nos equipamentos , e que não poderiam ser usadas como provas. No diálogo, Arruda e Barbosa conversam sobre a distribuição de dinheiro recolhido por Durval com empresários que assinaram contratos com o governo.

A PF explicou que só parte da gravação das imagens foi prejudicada. A câmera, instalada na roupa de Durval, sofreu uma pane no momento da gravação. Mas o gravador registrou a conversa na íntegra. Para a PF, essa é uma das principais provas contra Arruda; o material deverá amparar parte das acusações contra o governador.

- Em virtude de falha no equipamento, apenas parte da situação foi gravada em vídeo. O áudio, entretanto, foi obtido em sua integralidade. Tanto as gravações em áudio quanto em vídeo foram autorizadas pela Justiça, logo, são provas legítimas - disse uma autoridade que acompanha as investigações.

A polícia sustenta ainda que dos autos constam todos os vídeos gravados por Durval nos últimos anos. São registradas cenas de empresários, políticos e auxiliares de Arruda recebendo e escondendo dinheiro em bolsas, bolsos, meias e cuecas. São mais de 50 filmes, alguns com quase uma hora de duração. Todos os vídeos serão periciados. Caberá à subprocuradora-geral Raquel Dodge decidir quais cenas vão sustentar as acusações.

José Gerardo Grossi, um dos advogados de Arruda, disse que pedirá perícia dos vídeos gravados por Durval. Segundo Grossi, ninguém pode afirmar categoricamente que as cenas mostradas são verdadeiras ou falsas. Confira reportagem na íntegra aqui.

Augusto desmente acusações

GDF, Saúde em 02/12/2009 às 11:00

O secretário de Saúde, deputado federal Augusto Carvalho, recém-saído do cargo, divulgou uma nota oficial com esclarecimentos sobre a denúncia de que é alvo. Segue a íntegra da nota:

Sinto-me no dever de esclarecer à população do Distrito Federal a respeito das mentiras contidas no depoimento do Senhor Durval Barbosa, reproduzidas em inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça, com referência ao contrato firmado entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a empresa UNIREPRO.

Em nome da confiança que sempre me foi depositada por meus eleitores em trinta anos de vida pública, REPUDIO tais calúnias imputadas a minha administração à frente da Secretaria de Saúde. O tal depoimento é inteiramente falso!

1. Ao contrário do que disse o Senhor Barbosa, tão logo assumi o cargo de Secretário de Saúde, constatei que o contrato mantido com a UNIREPRO apresentava valores acima dos praticados no mercado. Por isso, ordenei a adesão à ATA DE REGISTRO DE PREÇOS do Comando do Exército, o que resultou em substancial economia de recursos ao erário.

2. Recentemente, após ter observado indícios de irregularidades na execução do novo contrato, determinei, em setembro, a realização de auditoria, que, ao final, comprovou a existência de ilícitos, como o pagamento por serviços não prestados. Imediatamente, afastei o executor do contrato e determinei, ainda, a suspensão do pagamento das faturas existentes e enviei formalmente pedido de explicação à UNIREPRO.

3. Como não foi dado nenhum tipo de esclarecimento por parte da empresa, solicitei também parecer da Assessoria Jurídica da Secretaria de Saúde para embasar as decisões a serem adotadas com relação ao referido contrato.

4. Diante disso, fica claro que as acusações infundadas são nada mais que represálias às ações tomadas durante a minha gestão na Secretaria de Saúde.

5. No depoimento de Durval Barbosa está a origem dos interesses contrariados pelo esquema investigado pela Polícia Federal. É ação criminosa de quem, não tendo seus pleitos atendidos, buscou delação premiada, como se ele mesmo não tivesse totalmente envolvido com os ilícitos. É bom lembrar que pesam contra o delator 37 processos, o que o descredencia a fazer injúrias a quem sempre atendeu aos princípios de moralidade e transparência, norteadores da minha vida pública.

6. Não recebi, em qualquer momento, recursos de origem ilícita. Também não autorizei quem quer que fosse a fazê-lo em meu nome. Esta é a verdade!

7. Meu passado e meu presente públicos, em defesa dos interesses da população, me obrigam a buscar a reparação na esfera judicial dos que injuriam, denunciando fatos que jamais ocorreram, para tentar fazer valer interesses inconfessos.

8. Finalmente, informo que o pedido de exoneração da honrosa posição de secretário de Estado da Saúde do Distrito Federal decorre de decisão tomada por meu partido, o PPS, e da convicção política de que as irregularidades supostamente praticadas por ocupantes de cargos públicos no Distrito Federal precisam ser minuciosamente apuradas.

Licença da Justiça para impeachme

Do Painel da Folha de S. Paulo:

“Enquanto José Roberto Arruda aposta que a encrencada Câmara Distrital jamais reunirá os dois terços de votos necessários à abertura de processo contra o governador, juristas que analisam o propinoduto no Distrito Federal acham que Arruda não deveria estar tão seguro de sua sobrevivência no cargo.

Citam decisão do STF, em 2006, sobre escândalo de corrupção em Rondônia. Naquela ocasião, com base em relatório da ministra Cármen Lúcia, a Corte reiterou decisão do STJ e entendeu que a Assembleia estava por demais envolvida para decidir sobre a prisão de deputados. A licença foi concedida sem consulta à Casa. Por essa tese, o STJ poderia dar sinal verde ao processo -e consequente afastamento- de Arruda.”

“Pedi ao partido que me ouça”

GDF em 02/12/2009 às 8:13

Além da entrevista ao Correio Braziliense, o governador José Roberto Arruda também falou ao jornal Folha de S.Paulo. Confiram o que mais ele disse à Folha, além do que havia dito ao Correio:

FOLHA - Mas nesse diálogo do dia 21 de outubro, o sr. fala várias vezes de despesas mensais com políticos, diz ser necessário unificar. O que é tudo isso?
ARRUDA - Tem muitas coisas misturadas. Tem pedaços que eu tenho certeza que a gente falava de um sujeito que indicou cargos numa administração e estava duplicando cargos numa outra.

FOLHA - Como assim?
ARRUDA - Há um exemplo do deputado Pedro do Ovo (PRP). Ele tinha indicado pessoas para 12 cargos num valor total de R$ 15 mil de salários somados. Ele estava pedindo outros 15. Aí eu disse não.

FOLHA - Onde Pedro do Ovo tinha esses cargos?
ARRUDA - Ele tinha no Procon, no Conselho de Trânsito e na Administração do Gama.

FOLHA - A propósito, é correto ficar distribuindo cargos públicos para deputados preencherem com quem muitas vezes não trabalha como deve?
ARRUDA - É próprio que os deputados da base de apoio ao governo tenham alguns cargos nos quais as pessoas possam dar alguma contribuição. Eu diminui os cargos. Tinha 20 mil cargos em comissão. Reduzi para 10 mil. Pedro do Ovo foi o mais votado no Gama. Ele tem uma influência. Então algumas pessoas de influência política dele são chamadas para a administração para me ajudar.

FOLHA - Esse diálogo do dia 21 contém outros trechos que indicam sua participação numa conversa sobre divisão de dinheiro…
ARRUDA - Sobre esse diálogo eu não vou mais fazer comentários por uma razão: os meus advogados estão estudando isso. Essas supostas falhas técnicas precisam ser estudadas. Eu acho que está tudo muito truncado e esquisito. Olha, filme de bandido e mocinho, muitas vezes no meio do filme a gente acha que o bandido é o mocinho. No final, as coisas sempre ficam claras.

FOLHA - Apesar de todos os indícios o sr. está dizendo que não cometeu erros?
ARRUDA - Posso ter me equivocado ao manter no governo pessoas como essa [Durval].

FOLHA - O sr. nunca conseguiu discernir o que fazia essa pessoa?
ARRUDA - Ele ocupava uma posição secundária. As coisas que eu pedia, ele sempre me atendia muito bem. Um processo no Tribunal de Contas, uma pesquisa. Não me lembro de coisas erradas. Mas eu sabia que ele e empresários amigos dele do governo anterior estavam insatisfeitos comigo, pois os cortes foram grandes. Mas eu tentava fingir que não via para não causar problemas.

FOLHA - Mas governador, são tantos vídeos com ele dando dinheiro para tanta gente, inclusive para o sr., e mesmo assim o sr. está dizendo que nunca soube de nada?
ARRUDA - Sinceramente, não. Nos últimos meses, começaram a surgir esses boatos. Coincidiu com a saída de Roriz do PMDB. O Roriz saiu no dia 16 de setembro. No dia 15 de setembro ele [Durval] recebeu uma condenação. No dia 17 ele fez a denúncia.

FOLHA - O que o sr. falou ao Democratas?
ARRUDA - Pedi ao partido que me ouça. A minha defesa será isso que estou falando.

FOLHA - Se o partido radicalizar, o sr. também vai radicalizar?
ARRUDA - A conversa foi cordial. Eu até brinquei e disse a eles que queria que me tratassem como o PSDB tratou a Yeda [Crusius, do PSDB, governadora do Rio Grande do Sul, ameaçada de impeachment].

FOLHA - Ocorre que trata-se de um problema político.
ARRUDA - Sim, mas essas imagens são quase todas, ou todas elas, do governo anterior.

FOLHA - Se o DEM resolver expulsá-lo, como o sr. reagirá?
ARRUDA - Daí, vamos pensar. Não quero criar problemas para ninguém.

FOLHA - Se for expulso, o sr. ficaria sem partido. Não disputaria então cargos em 2010?
ARRUDA - Essa coisa engendrada pelo Roriz é com medo de me enfrentar nas urnas. Eu gostaria muito de ultrapassar esse episódio, mostrar quem é quem, e depois poder enfrentá-lo nas urnas para poder comparar os dois governos.

FOLHA - E a organização das obras para a Copa do Mundo? Com a saída de Fábio Simão [responsável pelos contatos do governo de Brasília com a CBF] haverá algum atraso.
ARRUDA - Ele não cuidava disso. Quem cuida disso é a Novacap. E também é preciso ver porque parece que não há nada contra ele nesse processo.

FOLHA - Ele pode retornar ao governo?
ARRUDA - Se não tiver nada, pode. Por que não?

FOLHA - O sr. entrou em contato com Aécio Neves (governador de Minas Gerais) para tratar desse caso?
ARRUDA - Não.

“Tudo o que eu quero é enfrentar Roriz nas urnas”

GDF em 02/12/2009 às 7:29

Confira a primeira parte da entrevista do governador José Roberto Arruda ao Correio Braziliense desta quarta-feira (2):

Depois de tudo o que veio à tona, a operação da Polícia Federal, as acusações de corrupção e os vídeos, o senhor enxerga uma saída?
O problema é grave e ele tem que ser compreendido em três frentes distintas. A jurídica, a política e a mídia. Na questão jurídica, os meus advogados, Dr. Gerardo Grossi, Nabor Bulhões e (José Eduardo) Alckmin me tranquilizaram muito. Não há nos autos, ao que se conhece até agora, nada que possa me incriminar. Nenhuma ação minha que possa ser entendida como dolosa. Há duas questões fundamentais atribuídas a mim: na época do Natal de 2004 ou de 2005, aí eu não me recordo bem, houve a gravação dele (Durval) me entregando dinheiro.

Como explicar o vídeo em que o senhor aparece recebendo dinheiro do seu ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa?
Todo final de ano, eu faço programas sociais, visito creches, asilos, as periferias das cidades, levo cestas básicas, panetones, o que virou piada até, mas eu faço isso. E vários empresários doam também, o Carrefour doa, pessoas físicas e jurídicas. Ele me fez nesse dia uma doação de livre e espontânea vontade. Não fez apenas naquele ano, fez em outros anos também. Por que gravou? Não sei. Já com alguma má fé naquela época, talvez. Mais tarde fui alertado desses problemas, fiz um registro oficial ao Tribunal Regional Eleitoral não apenas com a doação dele, mas com a doação de todos aqueles que durante 10 anos de uma maneira ou de outra contribuíram nas minhas campanha sociais. Entendem os meus advogados que, embora a imagem seja forte, horrível, de qualquer maneira juridicamente eu estou coberto.

Numa escuta da PF, o senhor fala sobre dinheiro. Como explicar esse tipo de conversa?
No diálogo, eu não o (Durval) via há muito tempo e ele foi propor uma ajuda de R$ 1 milhão de um empresário amigo dele para a minha campanha. Eu disse que a minha campanha só seria no próximo ano, que não era hora ainda de buscar recursos, mas sugeri que ele ajudasse então aliados que já estão trabalhando politicamente e que insistentemente vinham pedindo apoio. Esta conversa está muito truncada, porque eu me lembro, por exemplo, que uma hora a gente falava de empregos, que um determinado deputado indicou 15 pessoas no governo e depois pediu mais 15 cargos e eu não dei. Mas isso foi misturado com a hora que se fala de recursos. Depois, consta dos autos que este aparelho de gravação teria dado um suposto defeito de aquecimento e que teria inclusive desconfigurado os dados. Os meus advogados acham isso muito esquisito. Será que ele não foi lá para me entregar uma mala de dinheiro e me pegar no flagrante? E se eu tivesse recebido, será que o aparelho teria falhado também?

Mas ele estava com uma mala de dinheiro?
Não. Mas ele estava com uma bolsa, uma pasta. Aliás, ele só anda com esta pasta. Mas vamos admitir a hipótese que eu tivesse feito uma coisa errada. Já que ele estava com os equipamentos da Polícia Federal poderiam ter me autuado. Outras horas eu admito que efetivamente sugeri a ele que já que o empresário queria ajudá-lo, que ajudasse campanha de aliados. Mas o que importa é que eu não recebi. Essas são as duas questões que efetivamente me atingiriam. E nessas duas questões eu estou muito tranquilo. Uma terceira questão que paradoxalmente me tranquiliza é que eu fiquei livre, livre de uma pessoa que com essas atitudes demonstra o seu caráter, que efetivamente me ajudou na campanha, fez acordos políticos importantes, foi um interlocutor interessante, porque eu não ganhei a campanha contra o Roriz, eu ganhei por dentro, então várias pessoas que eram do governo Roriz vieram me ajudar. Algumas pessoas maravilhosas, outras infelizmente com esse padrão de comportamento.

Uma coisa que chama a atenção é essa paradoxal relação com o Durval. Sempre se escutou que o Durval chantageava o governo, chantageava pessoas próximas ao senhor. Por que mantê-lo tão próximo, tão perto?
Primeiro, ele sempre foi muito distante. Durante os três anos de governo, eu o encontrei nas reuniões maiores e poucas vezes. Não era uma pessoa próxima a mim. Segundo lugar, quando eu ganhei a eleição, durante oito anos, ele foi presidente da Codeplan no governo Roriz, ele era gestor de um orçamento de R$ 500 milhões por ano em informática. Quando eu ganhei a eleição, ele queria continuar presidente da Codeplan. E aí, eu já informado que ele tinha processos em relação a ações no governo anterior, não permiti que ele fosse presidente da Codeplan. Atendendo às ótimas relações políticas que ele tinha, permiti que ele continuasse no governo, mas em uma área burocrática, sem orçamento, sem nada. Creio que começa aí essa raiva dele contra a gente.

Mas o fato de o senhor ter mantido o Durval na Secretaria de Relações Institucionais garantiu a ele o foro especial, que para ele era muito importante, porque ele tinha muitos processos. Isso não foi uma ajuda que o senhor deu para ele?
Eu não sei te dizer se foi ou se deixou de ser. O que eu sei é que tirei ele da Codeplan. E o que eu sei é que diminuí de R$ 500 milhões por ano para R$ 200 milhões por ano os gastos com informática. Eu diminuí R$ 300 milhões com essa área. Muitas empresas que faturavam R$ 30, 40 milhões por mês, hoje faturam zero. Outras que chegaram a faturar R$ 240 milhões por ano, caíram para 50, 60 (milhões). Todas essas empresas, sabe-se agora, eram ligadas a ele. Será que estão satisfeitas comigo? Será que ele ficou satisfeito de perder o poder que tinha na Codeplan e o poder de manipulação sobre as empresas de informática? Há uma questão-chave aí: sabe-se hoje que este senhor responde a 32 processos por atos eventualmente incorretos na área de informática. Não há um só desses processos que tenha sido no meu governo. Todos eles se referem aos oito anos do governo Roriz.

Governador, mas o motivo de o senhor ter mantido o Durval no governo foi uma chantagem de que ele divulgaria esse filme?
Nunca. Comigo sempre foi elegante e cordial e agora, há pouco tempo, quando alguém me disse que aumentaram os boatos e alguém me disse que ele teria exibido uma fita onde ele me entregou o dinheiro, eu o chamei e tive uma conversa com ele muito clara: ‘Dr. Durval, estão dizendo que o senhor gravou no Natal de não sei quando, quando o senhor me deu aquela ajuda para as ações sociais de final de ano. Eu não sei se é verdade ou não é verdade. Não quero discutir isso com o senhor. Até porque essa ação de gravar os outros é tão feia, tão sórdida que não quero nem te perguntar. Eu quero saber o seguinte, todos os outros que me doaram, estão aqui os recibos’. Mostrei pra ele os 100 recibos que tinha.

Foi por isso que o senhor fez os recibos só agora…
Os outros já estavam prontos, muitos deles já estavam prontos há anos. O problema é que ele, o Durval, por alguma razão nunca ninguém tinha entregue para ele os recibos, aí eu entreguei. Aí ele disse: ‘ih, mas eu não vou ter como colocar isso no imposto de renda’. Aí eu falei: mas isso é um problema do senhor. Porque eu estou te entregando o recibo e eu quero a sua assinatura de que recebeu o recibo, ou seja, o contrarecibo. Antes dele assinar esse recibo, eu já havia feito no Tribunal Regional Eleitoral o registro de todas as doações que recebi durante todos esses anos antes de ser governador, inclusive fazendo uma pergunta ao Tribunal. Nesse final de ano, na véspera de um ano eleitoral, eu posso fazer essas doações? O Tribunal Regional Eleitoral fez um parecer e arquivou o processo. Está lá no Tribunal.

Há relatos de que ele gravou esse encontro com o senhor. Seus advogados tiveram acesso a essa informação?
Não, mas se ele grava tudo é possível. E o que eu posso te dizer com absoluta certeza é que foi um encontro muito elegante, embora eu tenha sido firme. Ele assinou o contrarecibo normalmente e depois, inclusive, de maneira muito clara se dispôs a ajudar mais na campanha que ele queria participar. E vamos reconhecer aqui, ele sempre foi um grande articulador político. Aí eu falei que ótimo, então estamos juntos. Foi assim a conversa. O (Alberto) Fraga estava nessa conversa o tempo todo e tinha mais alguém que eu não me lembro. A conversa existiu. Agora, independente do recibo que foi feito, anteriormente eu já havia feito o registro no TRE. E tudo isso que nós estamos dizendo é de uma época já prescrita e que eu não era nem governador e nem candidato. Como governador tem o tal diálogo do 21 de outubro. O que me causa espanto é, numa coisa tão importante, o equipamento ter apresentado falhas.

O senhor chegou em algum momento a romper com ele, quando começou a vir a tona os boatos de que ele exibiria as fitas? Circula que o senhor chegou a ter um embate físico com ele e o teria agredido. É verdade?
Que isso? Nunca. Minhas relações com ele sempre foram educadas, sempre foi muito educado comigo, não posso reclamar de nada. Pessoalmente, comigo sempre me respeitou. Nunca fez nenhuma ameaça e, quando chegavam esses boatos, eu o chamava diretamente, como é do meu estilo, e dizia: tem alguma coisa? E ele dizia: ‘imagina, o que é isso?’. Ele efetivamente algumas vezes me pedia ajuda, dizendo inclusive que ele era inocente, porque as coisas foram feitas corretamente e eu até procurei ajudar, dentro das minhas limitações.

Era disso que o senhor estava falando quando se referiu a alguns desembargadores?
Eu não tenho lembrança exata do texto. Mas o que eu posso afirmar a vocês é que todas as vezes que ele me pediu ajuda, eu procurei ajudá-lo no limite do que eu posso. Não posso ultrapassar esses limites.

É verdade que o empresário Roberto Cortopassi apresentou para o Renato Malcotti essa gravação que agora foi às TVs e fez uma chantagem para evitar que o BRB continuasse executando essa dívida?
Nunca chegou isso a meu conhecimento. O Roberto é meu amigo, gosto dele pessoalmente, sempre foi muito correto comigo, efetivamente me pediu para ajudar nessa questão do BRB, mas infelizmente eu não consegui porque o BRB tem suas regras.

O senhor explicou a fúria de Durval para ter denunciado o senhor. Existe alguém por trás do Durval?
Tem muitas coincidências aí. O Dr. Durval faz essa denúncia à Justiça no dia 17 de setembro, um dia depois que o ex-governador Roriz saiu do PMDB. Nos dias que antecederam a ação da PF, o ex-governador falou no jornal Entrelagos, no jornal Hoje em Dia, e falou num jantar (com jornalistas) que algo muito grave iria acontecer. Ora, parece-me claro que o ex-governador estava informado da ação da Polícia Federal. Uma coisa que também me causa certa estranheza é que ele (Durval) foi oito anos gestor de uma verba milionária no governo Roriz, R$ 500 milhões por ano, durante oito anos. Se você verificar os vídeos, que são estarrecedores e que estão aparecendo na televisão, a grande maioria deles se refere a este período do governo Roriz, não do meu, onde ele efetivamente manipulava grande quantidade de dinheiro como se vê agora. Que que eu tenho com isso? Será que se eu tivesse mantido ele presidente da Codeplan e se eu não tivesse feito um corte de R$ 300 milhões na informática, será que ele teria feito tudo isso? Ou será que ele estaria feliz comigo?

O senhor identificou que várias das pessoas que estão nas gravações também são seus aliados?
Pelo que se sabe hoje, ele filmava todo mundo, então parece que nessa distribuição farta de fitas há uma seleção. De vez em quando ele coloca lá um (Júnior) Brunelli para disfarçar, mas as outras pessoas são ligadas a mim. Quer dizer, mas mesmo aquelas que hoje são ligadas a mim com fitas que foram feitas no governo Roriz. O mais interessante, ainda não apareceu nenhuma fita dos oito anos que ele foi do governo Roriz com as pessoas ligadas ao Roriz. E como o Roriz antecipou para os jornais a bomba que se abateria sobre Brasília, desculpa, mas eu não tenho como não reconhecer que eu não fiz isso sozinho. E aí é o grande problema que sempre me alertaram. Como eu herdei pessoas do governo Roriz, a maioria delas têm sido muito leal a mim e têm feito um trabalho muito correto. Infelizmente, eu herdei também coisas ruins.

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