RIO - Pré-candidatos à Presidência da direita tentam se cacifar para a disputa com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para atrair a base bolsonarista, eles apostam em uma promessa em comum: um indulto ao ex-chefe do Executivo. Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), já se comprometeram publicamente com a medida, enquanto aguardam uma sinalização de Bolsonaro sobre quem deve apoiar nas eleições do ano que vem. Primeiro a se manifestar pela anistia ao ex-presidente, Caiado defende a pauta desde fevereiro de 2024. Em entrevista ao jornal Valor Econômico na véspera de manifestações convocadas por Bolsonaro em São Paulo, o governador de Goiás afirmou que a anistia seria um caminho para pacificar o Brasil: "Precisamos acalmar o País e lutar por um clima político de convivência pacífica Em maio deste ano, Caiado voltou a defender publicamente o indulto ao ex-presidente. Durante entrevista à Globonews, o governador defendeu o ...
Bolsonaro desmente ameaça militar e desmonta versão central sobre o golpe de 2022 Em depoimento à Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou, de forma categórica, ter sido ameaçado de prisão pelo então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes. A declaração confronta diretamente a versão que vem sendo sustentada no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta tentativa de golpe em 2022. “Nas Forças Armadas, missão legal dada é missão cumprida. Missão ilegal não é cumprida. Em nenhum momento, como vi depois nos autos, ninguém me ameaçou de prisão”, afirmou Bolsonaro ao ser interrogado. ex-presidente desmonta a narrativa apresentada pelo ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior. Em depoimento ao STF no final de maio, Baptista Júnior afirmou que Freire Gomes teria ameaçado Bolsonaro com voz de prisão caso houvesse insistência em medidas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula book Segundo a acusação, a suposta ameaç...